Num ato desesperado abraçou-o forte e chorou. Justin desentendido, achando que achava estar entendendo apenas a abraçou de volta com vontade de pegar o teste de sua mão e tirar qualquer duvida, mas teve paciência. Os dois sentados no chão do banheiro se abraçavam com toda dor que tinham no momento. Mais calmo, Justin sussurrava um "shh" enquanto ela já soluçava de tanto chorar em seus braços.
Vc: Não pode ser! -ela disse aos prantos enquanto o apertava mais naquele abraço- Juss...não... -sussurrou tentando parar de chorar.
Jus: Então... é isso?
Ela ficou em silêncio, nem chorava, nem soluçava mais. Respirou fundo e se afastou um pouco dele, soltando-o do seu abraço entregou o teste em sua mão. Justin olhou e viu que tinha dado positivo, olhou pra ela e nem ele tinha oque dizer.
Vc: Nós vamos acreditar em somente um?
Jus: Mas é tudo oque temos.
Vc: E se não for? Essas coisas nem sempre dão certo.
Jus: E se for?
Vc: por que você discorda de tudo oque eu digo?
Jus: (Seu nome), eu não estou discordando de você, eu só estou vendo pelo lado que você não quer ver.
Vc: Mas olha só... eu não tenho sintomas de gravidez. Não sinto muita fome, nem muito sono. Nem enjoou eu tenho.
Jus: Talvez não tenha dado tempo, porque não deve ter menos de um mês que começou acontecer.
Jus: O que vai fazer?
Vc:Eu não sei. -pausa- O que vamos fazer?
Justin não tinha resposta para todas as dúvidas dela, e era
tão desesperador para ele vê-la chorando tanto, como nunca antes. Então teve
uma ideia que talvez fosse à chave para tudo.
Jus: E se... E se você fizesse um exame? –esperançoso.
Vc: um exame?
Jus: É. A gente vai num médico e faz um exame. Não tem como
errar assim!
Ela ficou em silêncio, parou de olhar para ele e sobre um
ponto fixo no meio do nada ela refletia sobre a ideia. Alguma coisa no fundo de
si a fazia sentir medo de um exame oficial. E se desse positivo? Acreditar no
que sua mente queria que ela acreditasse lhe parecia e era o mais seguro,
acreditar que não era nada de mais a fazia se sentir melhor mesmo que no fundo
soubesse que estava se enganando.
Vc: Não!
Jus: mas, por quê?
Vc: Eu não posso... Se eu fizer no hospital a minha mãe vai
ficar sabendo. –usou de desculpa.
Jus: Mas tem mais de um hospital, ou clinica no rio de
Janeiro.
Vc: Não. Eu não quero! –encolheu-se.
Jus: (Seu nome), não cabe só a você decidir isso!
Vc: Por favor... Não me obrigue! Estou confusa. Deixe-me
pensar, eu preciso pensar Justin. –suspiro.
Jus: ok –pausa- não tome nem uma decisão precipitada sem
mim...
Vc: Não vou –disse num sopro. De repente ouviram toques na
porta e em seguida a voz do pai dela chamar por seu nome. Assustados
levantaram-se rapidamente do chão do banheiro enquanto ela catava os testes do
chão- merda! É o meu pai, leve tudo isso com você. Jogue fora, não posso deixar
aqui –colocava tudo na mochila do Justin enquanto limpava mutuamente o rosto de
lágrimas.
(Seu nome) saiu do banheiro na frente, para que pudesse
abrir a porta do quarto. Assim o fez e deram de cara com o (Seu pai).
(SP): Oi –disse com o Justin- o que está acontecendo? -disse
no tom de voz comum.
Jus: Boa noite –ele
beijou a testa dela e saiu pela porta.
Vc: estávamos apenas conversando. –o tom de voz estava baixo
por conta do choro ainda a pouco e o rosto vermelho, úmido e cílios colados.
Isso fez com que o pai percebesse o choro recente da filha e a questionasse.
(SP): Você estava chorando? –A menina abaixou a cabeça
passando a mão sobre o rosto, na tentativa de tentar desfazer qualquer sinal de
choro.
Vc: Já passou. -suspirou exausta.
(SP): O que aconteceu? –preocupado.
Vc: nada, a gente tinha brigado, mas já está tudo bem. –disse
ainda de cabeça baixa.
(SP): Tem certeza?
Vc: aham –assentiu- vou me deitar, estou com dor de cabeça.
Boa noite, pai. –Ela voltou para os seus aposentos e fechou a porta.
Após deitar-se na cama (Seu nome) esteve pensando por algum
tempo, antes de dormir, chorou mais um pouco como era o esperado... Recebeu uma
mensagem do Justin e não o respondeu. Ela já não sentia o mesmo que antes por
ele, agora era diferente. Ela queria espaço, queria um tempo para si mesma.
Mesmo sabendo que estava errada ela o culpava por tudo automaticamente, e
estava a todo o momento na defensiva. O dia amanheceu. Rotina; escola, casa
e... Não atendeu ao telefonema de suas amigas. Ela sabia que se as encontrasse
diria sobre o fato e tudo o que mais queria era sigilo. Não atendeu também as
ligações do Justin, ela estava tentando viver o seu momento e pensar numa
solução para o problema.
Alguns dias se passaram e foi esse o tempo que precisava
para pensar. Num sábado Bruna e Sofia davam uma festa, com muita bebida e
drogas “leves”, porem ilícitas. Da varanda da casa, depois de ter saído da roda
de amigos (Seu nome) decidiu ligar para o Justin enquanto puxava o primeiro “fini”
da noite. Ela só queria se distrair. Depois da ligação continuou lá afastada
ouvindo a história de um daqueles playboys da maconha e sorrindo de qualquer
bobagem que ele dizia: “Seu guarda “cê” não pode me prender. É só um fino que
eu acabo de comer. Sou de menor e “cê” também não pode me bater. –risos- aí ele
bateu o “baculejo” em mim, e quando terminou eu disse pra ele não cheirar a
minha mão. Mas eu tava tão chapado que me entreguei dizendo “sou seu amigo
agora preste a atenção. A folha é boa, é erva fina. Fumo na boa só pra pegar as
menina” –risos- e ele não aceitou minha condição.
A história do cara era engraçada, fazendo com que até (Seu
nome) que estava ansiosa a espera do Justin se esquecesse por alguns minutos.
Bernardo: Aí a gente
foi parar na viatura e ele continuou choramingando.
Gabi: Cara, eu não tava chorando.
Bernardo: Tava sim! Dizendo: Seu guarda, não sou ladrão.
Passei de ano sem recuperação –risos- eu tava chapado, mas você chamou até o
talo. E não era um guarda, tá? –risos.
De repente ouviu a voz familiar soar sem vista do dono dela,
mas já sabendo de quem era, ela sorriu mais: “É bom te ver sorrindo” A voz
disse... (Seu nome) virou-se e avistou o Justin que estava meio afastado dela,
sem jeito. Ela se aproximou sorrindo e o abraçou o fazendo perceber que já
estava tudo bem entre os dois.
Enquanto isso, na delegacia só tinha viciado e delinquente.
Cada um com um vicio e um caso diferente. Um cachaceiro esfaqueou o dono do bar
porque ele não vendia pinga fiado. E um senhor bebeu Uísque de mais, acordou
com um travesti e assassinou o coitado. Um viciado no jogo apostou a mulher,
perdeu a aposta e não quis entrega-la então a mulher foi sequestrada e o marido
registrava ocorrência sem saber que havia cometido um crime também. Era tanta
violência e tanta ocorrência que o (Seu pai) estava prestando plantão naquela
noite.
Um índio pego na estrada viu um delegado acendendo um
charuto e inocente da cidade acendeu um cigarro da paz, mas conhecido no Rio
como maconha. A intenção do coitado era só relaxar e ofereceu para o (Seu pai),
perguntando se ele queria dar um tapinha, mas o índio acabou levando um tapão
violento. Depois de interrogado disse que numa festa passaram a erva para ele. Em
seguida foi mandado para o presídio e no caminhou assistiu um acidente
provocado por excesso de cerveja. Uma jovem que bebeu de mais atropelou o padre
e os noivos na porta da igreja. Mais um caso que ia parar na delegacia sem
deixar que (Seu pai) pudesse ir para sua casa em paz. Os casos da delegacia se
juntavam uns aos outros formando em um rolo gigante. Voltando a história do
índio; já se sabia de onde saiu a tal erva que o ele resolveu fumar também
dentro da delegacia. Junto com os outros policias (Seu pai) seguia caminho na
viatura para o seu próprio bairro, decepcionado com os amigos da filha ele nem
imaginava que a própria também estaria lá.
Depois de um longo abraço, ainda sorrindo eles se olharam e
Justin a beijou alegando saudade após o beijo.
Jus: Está tudo bem agora? –ela assentiu- eu achei que
você tivesse se esquecido de mim –sorri.
Vc: Não –sorri- eu nunca vou me esquecer de você.
Desculpe-me pela rejeição. Eu só precisava de um tempo pra mim.
Jus: E você já teve tempo o suficiente?
Vc: Vem –disse o puxando pela mão- vamos para algum quarto.
–(Seu nome) entrou com ele no quarto mais próximo e trancou a porta- agora podemos
conversar.
Jus: -sorri- o que está fazendo?
Vc: Não, a gente não vai transar –sorriu se sentando com ele
na cama- É mais importante o que tenho pra te falar.
Jus: Mais importante que transar? –ela o encarou
atravessado- É brincadeira –sorriu ficando sério logo em seguida- Então, você
fez o exame?
Vc: Não...
Jus: Como não? –o olhar de desaprovação veio junto com a
interrogação.
Vc: Não precisei fazer.
Jus: Como assim?
Vc: Eu menstruei ontem.
Jus: Sério? –ela assentiu e ele sorriu- holy shit!
Graças a Deus.Isso... É uma ótima noticia.
Vc: Nossa –sorri- você estava tão contrario a mim quando eu
tinha suspeitas. –disse surpresa- até parecia querer ter um bebê algumas vezes. Não que eu queira, porque eu não quero!
Jus: Não é isso... Se fosse, bom, eu estava tentando te
deixar calma e não tinha mais como voltar atrás, certo? -(Seu nome) parou
pensativa por um instante e em silencio olhava distraída numa direção vazia- o
que foi?
Vc: Ainda bem que eu não estou... Estava grávida, né?
–voltou a olhar para ele- Deve ser muito chato ficar com alguém por obrigação.
Eu não quero isso pra você.
Jus: Eu não iria ficar com você por obrigação. Eu te amo.
–disse pondo a mão no rosto dela- olha pra mim, (Seu nome). Eu te amo e senti
sua falta. Eu só fiquei feliz porque achei que a gente deveria ficar.
Vc: Estou feliz.
Jus: Não é o que parece –pausa- As vezes eu falo umas merdas, não é? Desculpe-me!
Não leve a sério as minhas bobagens.
Vc: -sorri- relaxa. Todo mundo fala merda –selinho- agora me
beija que eu senti saudade do teu gosto.
Justin sorriu e atendeu ao pedido dela. O Beijo foi ficando
quente quando depois de envolver suas mãos atrás da nuca dela Justin a deitou
na cama ficando sobre ela que parou o beijo umas duas vezes.
Vc: Espera, não me aperta –sorri- eu comi muito –Justin
sorriu deixando o peso do corpo dele por contar dos seus joelhos e voltou a
beija-la, mas ela novamente o interrompeu- Justin, não...
Jus: Por que?
Vc: Eu estou... você sabe –Eles riram.
Jus: Não tem problema. A gente não faz então, mas me deixa
aqui só ficando na vontade e matando minha saudade de você no beijo, deixa?
–Ele disse bem perto da boca dela que sorriu e novamente o beijou.
Sem dar tempo de matar as saudades eles ouviram alguns
tombos e foram interrompidos. Justin foi até a porta do quarto a destrancando e
após abri-la viu um policial abrindo a pontapés a porta de entrada da casa.
Imediatamente ele trancou a porta do quarto novamente, muito assustado.
Vc: O que foi isso?
Jus: Oh, fuck! A polícia está aqui. -Naquele momento o coração dela gelou.
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Gente que cara de pal minha!!! Vei, eu não tive culpa, juro por Deus! Fiquei sem internet a dias, e hoje, só hoje, exatamente hoje ela voltou. Acho que a minha internet é via jegue. Ôh bichinha lenta!
Em fim, sei que vocês não tem nada a ver com isso mas eu tinha que limpar a minha barra.
Vou postar o capitulo 17 terça-feira. Na verdade segunda a noite, mas terça vai estar tudinho aqui.
Me desculpem mais uma vez, e eu amo sempre vocês ♥ Obrigada a quem comentou e esperou!
Estou super aliviada em postar. Espero que gostem.Comentem, please!
Resposta dos comentários >>HERE<<
Bieberkiss :*