quarta-feira, 30 de abril de 2014

Unconditionally 6ªpart-Big + ...


Eu: não conte a ninguém... -sussurrei,depois ouvi alguém na porta e apaguei quando o Justin me soltou indo até ela.

Por algum motivo,depois de ter sentido o cheiro dele eu sabia que não morreria,por isso fiz o pedido.Eu queria sigilo,mesmo sabendo que talvez aquilo fosse impossível.

(...)

Acordei com um pouco de dor de cabeça,sendo assim fui abrindo os olhos devagar que eram machucados pela luz,até que os abri por completo.Fiquei parada,sem mexer um músculo,apenas piscando os olhos e olhando pro teto enquanto meu cérebro processava o que aconteceu antes de eu dormir.Nem reparei que tinha alguém ao meu lado até ouvir aquela voz rouca querendo saber de mim enquanto acariciava a minha testa;

Jus: você está bem? -disse me fazendo olhar para o lado.
Eu: Justin? -perguntei...eu sabia que era ele mas fiquei surpresa ao saber que ele ainda estava lá.Puxei o seu braço o fazendo entender,eu estava um pouco fraca.Ele me abraçou,o abracei de volta com o braço menos machucado,o que consegui levantar e chorei.Meus pulsos doíam tanto.Mas eu me sentia melhor,pois era como se eu tivesse descarregado um pouco da dor que sentia com aquele sangue todo que coloquei para fora de mim- estou com medo -em parte eu estava,então ele me apertou contra si mesmo naquele abraço.
Jus: está tudo bem agora -ele se afastou um pouco e secou a minha bochecha com o polegar me fazendo relaxar- eu estou aqui.
Eu: E o meu pai?
Jus: estava te esperando acordar pra ligar pra ele.Saí com tanta pressa que nem consegui procurar o numero do telefone dele.
Eu: ele não pode saber!
Jus: mas eu não posso mentir sobre isso,depois,o seu porteiro viu a gente saindo.
Eu: dou uma grana pra ele,hoje não é dia do seu zé.Por favor,se o meu pai souber,a minha mãe vai saber e se ela souber ela vai querer me internar e eu não vou mais te ver.Você quer ficar sem me ver? -ele negou com a cabeça.
Jus: já ganhou tanto tempo assim pra saber como me chantagear? -ele me olhava com ternura.
Eu: obrigada -quebrei o silencio.Ele sorriu sem mostrar os dentes,segurou minha mão com as duas mãos e disse:
Jus: vamos embora daqui antes que venham me fazer assinar alguma coisa.
Eu: vamos! -disse me sentando com cuidado.Justin me ajudou a descer da cama- obrigada.
Jus: coloca isso,você não pode sair com essa roupa -me deu uma camisa sua e se virou de costas.

Tirei o camisolão do hospital e coloquei a camisa dele.

Eu: Justin,vamos?!Me ajude a andar!

Estendi uma mão pra ele que se virou e foi me ajudando a caminhar,logo estávamos dentro do seu carro a caminho da minha casa.

Eu: obrigada por tudo isso...-eu disse pensativa- o que fez pra fugir do trabalho até agora?
Jus: nada.Eu sou chamado e então destinado...talvez eu fique até tarde hoje.
Eu: me desculpe por isso.
Jus: é melhor assim,pelo menos tenho a certeza de que posso te ver  amanhã -ele me olhou e eu sorri de canto.
Eu: como soube que eu precisava de você hoje,pela manhã?
Jus: te vi passar chorando no sinal,eu estava preso naquele engarrafamento -pausa- por que você estava chorando?
Eu: eu não quero falar sobre isso -disse ficando com os olhos lacrimejados.
Jus: tudo bem -silêncio- foi ele,não foi?
Eu: ele roubou o meu celular.
Jus: O quê?
Eu: Essa não é a pior parte.A pior parte -uma lagrima cai- é que ele deu pra toda a escola uma foto intima minha.
Jus: não,não chore.Eu não acredito!Que idiota!
Eu: -respira fundo limpando o rosto- eu odeio ele.

Chegamos e ele parou o carro,depois que entramos o Justin me ajudou a subir até o AP e me colocou na cama,em meu quarto.Por mim ele nem ia embora mas precisava trabalhar.

Eu: o que vai fazer com essa roupa suja de mim? -brinquei dando um sorriso amarelo e o fazendo sorrir também.
Jus: sempre tenho uma reserva,vou passar na minha casa e trocar isso...não esquenta! -ele beijou as costas das minhas mãos enquanto segurava as duas com uma das suas- eu queria te ver hoje mas já que não posso cuidar de você,por favor,fique bem.
Eu: eu vou ficar bem,eu também queria muito te ver. -eu estava deitada na cama e ele ajoelhado a minha frente no chão,com o queixo sobre o braço e o rosto na frente do meu.Fazia carinho em meu cabelo com a outra mão enquanto a gente conversava- Justin -eu sorri de relance- o seu cheiro me tranquilizou quando você me abraçou no chão do banheiro.Eu sabia que não ia morrer quando senti você perto de mim.
Jus: eu deveria ter aparecido um pouco antes em sua vida...só um pouco antes -ele disse olhando em meus olhos.
Eu: tenho medo de me machucar novamente...
Jus: eu nunca te machucaria,nunca. -ele encaixou os nossos dedos das mãos.Depois ele me beijou calmamente e antes de se levantar completou- promete que não vai tentar fazer isso de novo?
Eu: eu prometo -disse e ele se levantou saindo.
Jus: fica bem. -ele sorriu de leve- amanhã venho te ver -e fechou a porta saindo.

Fiquei deitada na cama,pensando um pouco...não exatamente sobre alguém ou alguma coisa,mas pensando muito em tudo e todos.Era a tarde,o ar no meu quarto deixava tudo tão frio e a janela de vidro do mesmo me permitia ver o céu ensolarado do rio de janeiro.Eu estava meio sem rumo da vida pelo menos naqueles primeiros momentos de solidão.Eu não queria ir para  a escola nunca mais,eu daria um jeito essa semana,diria que estava doente ou coisa do tipo pro meu pai...Depois de muito descansar,me levantei pra limpar aquela bagunça que eu havia feito no banheiro,e enquanto usava da água pra limpar tudo,acabei magoando varias e várias vezes os meus pulsos,e tive que tirar os curativos.Com cuidado sentada sobre a cama,com o lixo do banheiro ao meu lado eu tentava tira-los sem me machucar mais,mas era impossível pois o algodão estava grudado sobre os pontos em meus braços.Nos dois pulsos.Fui tão longe desta vez.O braço direito sempre sofre mais do que o esquerdo,um sempre aguenta mais as minhas dores do que o outro.Seria difícil esconder aquilo do meu pai,ou não,já que não temos muito contato físico.Minhas velhas pulseiras me ajudaram.Tomei um banho quente quando estava anoitecendo.Depois de colocar a calcinha eu fiquei de roupão,afinal ele tem mangas longas.Coloquei um pouco de comida no micro-ondas e enganei o estomago,depois tomei uma latinha de guaraná,a ultima da geladeira.
Quando papai chegou encasa,eu já estava deitada e nem precisei fingir doença,estava um pouco febria.Logo dormi.No dia seguinte faltei a escola e fiquei encasa o dia todo como de costume.O Justin não apareceu o dia inteiro,eu estava sentindo sua falta,por mais surpreendente que isso pareça ser e precoce.Eu já sentia medo de mim novamente.Las pras 18:00 a campainha tocou,eu havia acabado de sair do banho e estava usando um blusão qualquer,cabelos soltos,eu não estava nada atraente quando abri aquela aporta e recebi o sorriso dele.

Jus: tudo bem por aqui?-Ele sorria com simplicidade parado da porta e olhando pra mim.Eu não resisti!O puxei pelo braço,colocando pra dentro de casa e o beijei...enquanto beijava ele fechou a porta e correspondeu ao meu beijo,depois a gente parou.

Eu: o que você acha? -perguntei e sorri- entra,fica a vontade.
Jus: já estou! -risos- olha o que trouxe -ele erguei a mão só agora me fazendo perceber que trazia consigo uma sacola.
Eu: o que é isso?
Jus: comida.
Eu: pra quê?
Jus: pra comer?!
Eu: -sorri- você não pode demorar aqui,em? -apanhei a sacola.
Jus: por que? -ele se sentou no sofá.
Eu: o meu pai,daqui a pouco ele chega. -disse indo até a cozinha.
Jus: e daí?
Eu: 'E daí' que eu não trago homens pra minha casa,nunca! -me sentei ao seu lado com talheres e uma lata de coca-cola pra cada um de nós.Nós nos sentamos no chão.Proximos a mesa de centro da sala,a que fica encima do tapete e entre o sofá.
Jus: mas a gente não tá fazendo nada de mais...-comendo.
Eu: mas como você é teimoso! -risos.
Jus: e esse braço?
Eu: o qui tem ele? -comendo.
Jus: como está?
Eu: cicatrizando -olhei pra ele.
Jus: O que disse ao seu pai?Ele já viu?
Eu: não,e nem vai ver. -comendo.
Jus: como assim? -pausou a comida.
Eu: ontem,antes dele chegar eu estava usando roupão,e o meu roupão tem mangas longas. -Justin sorriu e depois pausamos num longo silêncio enquanto comíamos.Resolvi quebrar o silêncio- Justin.
Jus: quê? -ele olhou pra mim.
Eu: o que você está querendo comigo?
Jus: como assim?
Eu: eu não sei...quer dizer!Você aparece do nada me mandando se matar -ele riu- depois me beija numa festa,depois salva a minha vida e ainda me trás comida -rimos- e sabe da parte mais louca em tudo isso?
Jus: o quê?!
Eu: -sorri- é que você é lindo...pra ser sincera você é lindo pra caralho! -ele gargalhou e eu sorri do que disse- mas não se ache por isso!
Jus: eu faço tudo oque sinto vontade por você.Por exemplo,eu sinto vontade de te beijar toda hora então não adianta você dizer que não é pra eu ficar fazendo isso,porque eu vou fazer,eu vou roubar um beijo seu de qualquer maneira!-ele ficou sério.
Eu: você não precisa roubar mais! -sorri.
Jus: sabe,eu acho que gosto mesmo de você...
Eu: poxa! -murmurei pensativa.
Jus: o que houve?
Eu: acho que também gosto de você -voltei a olhar pra ele.
Jus: isso é bom -sorri.
Eu: sei lá...não deu certo uma vez...
Jus: mas eu não sou ele -debochou a ultima palavra no tom de voz.
Eu: eu sei...
Jus: e é justamente por isso,que vai dar certo. -ele sorriu e colocou um fio de cabelo atrás da minha orelha me fazendo sorrir.
Eu: e se não der certo?
Jus: mesmo assim a gente tenta,e se não der certo novamente,a gente tenta de novo,e de novo,e de novo -eu sorri- e se não der certo de jeito nem um,a gente continua junto errado mesmo.


Eu sorri.

Eu: você é louco,sabia?
Jus: você também,mas eu nunca gostei de coisas normais.Então,topa?


Eu respondi,mesmo que com o silêncio,o meu sorriso disse tudo.Ele sabia que eu sou um pouco marrenta e que não diria nada precipitadamente.
Mal prestei a atenção no orário,ele passava voando quando eu estava com o Justin,assim como era com o Ian.E já eram sete e alguns minutos da noite,o meu pai deveria estar chegando.Me despedi do Justin e ele saiu.

(Seu nome) OFF-Anonimo ON*

Justin saiu do apartamento pelas escadas,como pediu (Seu nome),que ficou sentada naquele chão,sem comer,só pensando onde estava se metendo e no que estava fazendo.Aquela sensação na barriga,aquele frio bom que dá medo.O trico rodou,ela ouviu e se levantou.

Vc: pai?
SP: oi -disse trancando a porta.
Vc: você chegou. -indo até a cozinha.
SP: é,eu trouxe uma coisa pra você.
Vc: o quê? -disse se virando e apanhando aquela sacola,apoupando percebeu que era uma caixa,depois tirou-a da sacola e sorrindo logo,agradeceu- obrigada! -era como dizer a um estranho- valeu,pai -o abraçou rapidamente,sem jeito o soltou.
SP: espero que você goste -ele foi se retirando da cozinha.
Vc: -ri- já gostei! -tirou em fim o celular da caixa.

(Seu nome) entrou no quarto e foi checando tudo no novo aparelho."Ah,até quem fim"-pensou.Ligou para a Bruna e pra Sophia,sua irmã mais velha.As três se reuniram no dia seguinte.Claro,ela não poderia ter saído de casa depois de passar a noite colocando o termometro na luz do abajur pra absorver a quentura e fingir estar doente.


Bruna e Sophia eram de sua total confiança.De tantas amigas que tinha aquelas eram as únicas que lhe restavam.A noite ela foi na pastelaria vizinha da praia com o Justin,quando estavam terminando ele pediu a conta e pediu para que ela o esperasse,pois ia ao banheiro.Ele saio a deixando sozinha na mesa,tinha acabado de escurecer.Quando sentiu alguém se sentar tirou os olhos do celular e se surpreendeu ao olhar.

Eu: o que você tá fazendo aqui?
Ian: eu precisava falar contigo!
Eu: some da minha frente,porra! -ela se levantou exaltada.
Ian: relaxa,eu só quero te pedir desculpas,pô!
Eu: desculpa é o caralho!
Ian: é sério!Eu me arrependi do que eu fiz.
Eu: Ian,vai pra puta que te pariu,vai pro inferno,vai pra onde você quiser depois de enfiar as suas desculpas no rabo e me deixar em paz! -encheu a boca de tudo oque queria lhe dizer.
Ian: tó,o seu celular! -colocou encima da mesa- Eu sei que o meu B.O foi pra eternidade,foi mal!Desculpa!

Ela de tanta raiva não pensou duas vezes depois que pegou aquele celular de cima da mesa e jogou em sua direção,Ian se abaixou e desviu.

Ian: DOIDA! -gritou.

Ela saio andando e se segurando pra não chorar,ele ainda mexia muito com ela,a final,fora o primeiro cara por quem apaixonou-se.Justin chegou e o segurou quando viu que ele tentava seguir os rastros da (Seu nome) e assim o impediu quando o fez parar.

Jus: o que você está fazendo aqui? -ele segurava firme pela gola da camisa do Ian que o encarava parando de seguir.
Ian: me solta,porra! -soltou-se bruscamente- então tu tá mesmo com a mina alheia?!
Jus: não tem seu nome nela!
Ian: eu te flagro!"cê" mora no morro,não é? -Justin engoliu seco- No alemão?
Jus: vai se foder! -disse dando as costas a ele.
Ian: De mim "cê" só ganhou o carro,a mina foi roubo,tá ligado?
Jus: vacilão!
Ian: -ri- Põem ela pra chupar e manda andar depois!

Aquele foi o limite do justin,ele ignorou a dúvida de talvez estar se metendo com um menor de idade e quando se lembrou que a idade maior naquele país era 18,não 21 como no seu,Justin fechou o punho e socou fazendo o Ian cair.


Jus: e acho bom você calar essa boca,se eu me meter em confusão te enfio dentro de um caixão!

Justin saio andando,Ian se levantou depois,rumo ao "refujo".O covarde não ia se meter com um desconhecido,mas fumou de mais e falou muito pros caras errados.
Tardão da noite Justin acordou com o celular tocando,atendeu!

Jus: Alô!!
Boca: Aê!dorme em doidão, mil fita acontecendo e "cê" ai..
Jus: Que horas são? -sonolento e preocupado ele se sentou na cama olhando pro relógio.
Boca: a fita é o seguinte ó,né "isqueirando" não ó,fita de mil grau.Ontem eu tava ali de CB, no pião,
com um truta firmeza,cê tem que conhecer,se pam se liga ele vai saber,ele fazia até um Rap num passado recente...
Jus: Uhum.
Boca: vai vendo a fita,"cê" não acredita,quando tem que ser é,Gazo,pres'tenção!Vai vendo: parei pra fumar um de remédio,com uns moleque lá e pá, traficar nos prédios,um que chegou depois, pediu pra dar uns 2,qual, um patrício ó, novão e os carái.Fumaça vai, fumaça vem ele chapou o côco.Se abriu que nem uma flor e ficou louco.Tava eu mais dois truta e uma mina,num tempra prata show!Filmado e ouvindo o Planta.Hi,o bico se atacou ó, falou uma pá de tu.
Jus: tipo o que?
Boca: "Esse Canadense aí é dos que se acha.Deixa ele moscar,vamo ver se é isso tudo quando ver as quadrada.Periferia nada,só pensa nele mesmo,montado no dinheiro e "ceis" aí no veneno,e a cara dele truta?Cada um no seu corre,tudo pelas verde, uns mata, outros morrem.Eu mesmo se eu catar boa numa hora dessa,vou comprar uma house de boy depois alugo e vão me chamar de senhor.Mas pra ele só a zona sul que é a pá,tá fodendo a mina rica.Oque ele quiser vem que tem porque eu não pago pau pra ninguém"E eu?? Só registrei né.Não era de lá,os mano tudo só ouviu,ninguém falou um A.Se liga nessas zica,brown!
Jus: você é meu irmão.
Boca: manjei!
Jus: dinheiro é bom, quero sim se essa é a pergunta.Depois que a mãe morreu você sabe,a dona Ana fez de mim um homem e não uma puta!
Boca: é oque dá trampa a mina alheia."cê" ganhou o carro e a cadeia?
Jus: Homem que é homem não sai por aí falando mal de quem não conhece.
Boca: Talarico -brincou.
Jus: amanhã esbarro com ele.
Boca: sabe que é por debaixo dos panos!
Jus: é,vou tentar dormir.
Boca: valêu,doidão !

Justin nem conseguiu pregar o olho,no dia seguinte...outro dia,conversa vai conversa vem sabia onde o Ian morava e foi bater lá,sem a farda que é pra não dar vexame.Ficou no carro de um angulo onde só ele podia ver quem estava dentro do portão gradeado daquele casa grande,mais parecia uma mansão.Um carro saio,e ele lá,em fim o Ian apontou no portão,mexendo no celular,saio do portão e começou a caminhar.Justin saio do carro e encostou o cano nas costas dele,discretamente.

Jus: relaxa que não é assalto.Cala a boca e vem comigo até o carro!

Sem dar um "piu" caminharam até o carro,entraram.Justin colocou a arma na cintura por cima da camisa amedrontando o Ian.

Ian: O que tá pegando? -com medo.
Jus: cadê o homem,em?
Ian: O quê? -Justin deu uma cotovelada nele só pra saber que não era brincadeira.
Jus: O homem que você é quando tá chapando?

Ian calou a boca,se lembrando da noite anterior.Foram parar num matagal de construção abandonada,Justin mandou ele sair do carro ...

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Oi meus amores!!!
Como demorei de postar,antes de vocês ficarem bravos novamente (acho que já deu tempo) vou postar o próximo capitulo no sábado,por favor,só 4 coment's e sábado,de manhã ele estará aqui :)

Resposta dos comentários >>HERE<<
Obrigada a todos que comentaram,vocês são uns amores de fofos,amo vocês :3

Beijustin :*
Espero que gostem...

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Unconditionally 5ªpart


Eu: você já pode ir. -eu disfarcei.
Jus: só se você sair comigo.
Eu: O quê?Eu não vou sair com você.
Jus: vamos na praia?
Eu: odeio sol.
Jus: depois que ele se por.
Eu: não...-ri.
Jus: vai sim -fui empurrando ele pra fora- e eu vou te ligar -até que consegui.
Eu: perdi o celular,lembra? -sarcástica.
Jus: tenho o seu telefone,lembra? -devolveu o sarcasmo.
Eu: você é sempre tão...-ele me interrompeu com um beijo,depois saio andando corredor a dentro.
Jus: você fala muito.Até mais tarde! -e sumiu...

Fechei a porta e: 'cara,por que eu estou sorrindo?' me questionei parando imediatamente.Até parecia que eu não tinha tomado um pé na bunda ontem.Eu tinha muito que tomar vergonha na cara(...) Ao mais tardar o meu telefone tocou,eu atendi e era ele.

Eu: Alô?
Jus: Oi.
Eu: -sorri- o que você quer?
Jus: você...
Eu: fala logo,caramba!
Jus: você,em qualquer quiosque de frente ao mar comigo,daqui a meia hora.
Eu: meia hora?
Jus: se você não vier,eu te sequestro,estou falando sério -ouvi seu riso.
Eu: como eu fiquei com medo -sorri- eu vou aceitar.Mas você não vai me beijar,combinado?
Jus: ah,não me peça isso.É como me pedir para deixar de respirar.
Eu: tão exagerado...
Jus: vou te dar meia hora,ok?Você não é desse tipo de garota que vai sair a noite e começa a se produzir pela manhã,é?
Eu: -ri- não...eu sou rápida.
Jus: eu passo aí,tem problema?
Eu: então...tá.Pode ser.
Jus: até logo.
Eu: tchau! -desligo.

Me joguei no sofá e fiquei pensando na possibilidade de dar um bolo nele,no final,desisti.Tomei um banho e coloquei essa roupa.


Meu cabelo estava solto e no rosto o mesmo de sempre,não sou garota de muita maquiagem.Eu estava passando perfume quando o telefone tocou novamente,imaginei quem era.Desci.Chegando no portão fiz sinal pro seu Zé,que o abriu.Eu disse "Valeu" pra ele e atravessei o mesmo,assim que cheguei do lado de fora avistei o Justin que parecia me ver a algum tempo,ele estava sorrindo e me fez se sentir estupidar por estar me sentindo insegura e não saber o motivo,mesmo assim tentei parecer segura.Eu já tinha sentido aquelas coisas antes e não era um bom sinal senti-las pela segunda vez,sendo assim,é um sinal de que da primeira não deu certo.

Eu: wé,cadê o carro?
Jus: ficou encasa -fomos andando.
Eu: legal!Em todo primeiro encontro você faz a garota andar pra ter mais tempo de conquistar ela?
Jus: é um encontro? -eu sorri em silêncio- eu sei que é -ele riu- tô te fazendo andar pra você pegar uma corzinha.
Eu: você precisa mais do que eu,vai por mim -risos- pra onde nós vamos?
Jus: eu não sei...
Eu: é sério? -ri- não...não é.É? -ele assentiu- então é melhor a gente parar de andar? -eu parei de rir e andar.Ele se virou ao meu favor.
Jus: -sorri- vem comigo. -ele segurou a minha mão e me puxou me fazendo andar novamente- Relaxa com isso.Eu juro que você não vai se arrepender.

Ele dizia sorrindo,eu acreditei no sorriso dele mesmo sabendo que como diz a mamãe:"quem jura,mente" talvez ele estivesse jurando verdadeiramente.Então simplesmente me calei e decidi que deveria acreditar.Nós paramos no primeiro quiosque que ele quis.Eu não entendi o porquê dele só querer parar naquele e não nos mais a diante.E mais,nós não nos sentamos lá,pedimos alguma coisa pra comer e ele mandou embalar,eu não entendi nada.Em fim subimos uma rua,e dava num lugar alto da praia,bem de frente ao por do sol.

Eu: waw! -disse olhando aquela vista- eu moro aqui desde que nasci e nunca soube deste atalho.
Jus: você gostou? -depois de forrar uma manta no chão ele se sentou me convidando.
Eu: é muito bonito -eu disse me sentando ao seu lado.Ele me deu o meu saquinho e nós fomos comendo e conversando enquanto o sol ia se pondo- então,o que veio fazer aqui?Pra ter saído do Canadá pra ter vindo morar no Brasil e trabalhar de encanador,das duas uma: ou a coisa lá estava muito podre ou você veio fugido da policia. -brinquei.
Jus: -ri- você é esperta...eu gosto disso!


Eu: -ri- droga!Não me faça sorrir enquanto eu estiver comendo.Responda a minha pergunta.
Jus: Eu tenho gente conhecida aqui,já morei aqui durante a minha infância,por um tempo.
Eu: tem parentes aqui?
Jus: não exatamente!Só moram você e o seu pai naquele apartamento?
Eu: é.
Jus: e a sua mãe?
Eu: eu a deixei...
Jus: por que?
Eu: ah -pausa- ela gosta mais do meu padrasto do que de mim.
Jus: isso não é verdade.
Eu: como você pode saber?
Jus: uma mãe sempre ama o seu filho,a cima de tudo e todos a baixo de Deus.Mais do que até a si mesma.
Eu: Diz isso pra ela,que me deixou sem chave no dia de ir pra escola,até perdi aula -eu ri de relance- Tive que voltar pra casa do meu pai pela amanhã mesmo,carregando pouca coisa.Ou eu ia pra escola e ficava na rua sem nada quando voltasse naquele dia,ou eu pegava pouca coisa e ia pra casa do meu pai.
Jus: e por que ela te deixou sem chaves?
Eu: porque o baleia,o meu padastro,me colocou pra fora de casa na noite anterior e ela não disse nada pra me defender.E eu não disse nada,simplesmente escutei tudo o que ele tinha pra me dizer -pensativa- e depois chorei um pouco...e mais um pouco...a noite inteira -olhei de relance pra ele e ri- qual é a sua história,Justin? -ele sorri- o que foi?
Jus: é bom te ouvir pronunciando o meu nome verdadeiro -rimos.
Eu: agora me conta! -deixe todo o resto da comida de lado e reparei mais nele golando o ultimo gole da latinha de refrigerante.
Jus: o quê?
Eu: a sua história...
Jus: a minha história? -disse pensativo- a minha história... -suspiro.
Eu: é,a sua história.
Jus: eu...sou esse projeto do mundo que não deu muito certo e você vê agora -sorri.
Eu: quem ficou lá no Canadá quando você voltou pra cá?
Jus: ninguém.
Eu: de onde a sua família é?
Jus: do Canadá -ri pelo nariz.
Eu: então...
Jus: eu só vivi com a minha mãe até os meus 15 anos.
Eu: o que aconteceu com ela?
Jus: ela morreu de câncer...ela fumava -fiquei em silencio,eu não tinha muito o que dizer naquele momento- sinto falta dela as vezes -ele sorriu pensativo- mas acho que ela deve estar num lugar melhor agora.Qualquer lugar é melhor do que este,não é? -ele me perguntou.Eu simplesmente fitei o fundo dos olhos dele por alguns segundos e coloquei minha cabeça sobre seu ombro- é lindo,não é? -ele dizia olhando o sol indo embora,como se tivesse entrando dentro do mar que da avesso ao dia para a noite aparecer.
Eu: é sim -ri pelo nariz- Sabe -eu disse me afastando um pouco dele enquanto explicava- minha avó me contava uma história triste sobre as estrelas.Era sobre um cachorro que foi pego roubando farinha de milho e uma tribo chamada Cherokee,o assou -ele sorriu- então a farinha se espalhou pelo céu e formou a via-láctea...ela me contava histórias loucas sobre como um grande falcão formou as montanhas e vales com suas grandes azas...ela inventava tanta coisa quando eu era criança,até hoje eu meio que acredito nisso. -nós rimos.Me virei e reparei que sem ter reparado direito,e enquanto eu contava a ele sobre isso,o sol havia ido embora por completo,me deixando frustrada por não ter me deixado completar o seu siclo- vinhemos para ver o sol se pondo,mas não deu muito certo.
Jus: eu o vi -ele sorriu.
Eu: mas você estava prestando a atenção em mim enquanto eu te contava essas histórias bobas.Como pode ter visto?
Jus: ele  foi se pondo no reflexo dos seus olhos,eu nem pisquei pra ver direito.
Eu: -Eu sorri sem jeito- tá me zoando,não é?
Jus: -Mas ele completou:Foi o por do sol mais lindo de todos os que já vi na minha vida.


Eu: você é mesmo engraçado...-eu disse tentando não deixar tão aparente o modo como ele me deixava timida,então abaixei a cabeça desviando o olhar.
Jus: mas é sério...-olhei pra ele novamente- por que você não acredita em mim?
Eu: você já mentiu pra mim uma vez...
Jus: não costumo mentir para garotas que socam o seu ex-namorado por minha causa -nós rimos- e você é a primeira que faz isso,acredite.
Eu: você é tão convencido...-ele sorria chegando cada vez mais perto enquanto eu falava- eu disse que era pra você parar com isso...-ele desviou os olhos dos meus lábios e sorriu,depois ainda mais perto colocou sua mão esquerda do lado do meu rosto e desenhou meus lábios com o polegar,e inconstou seus lábios nos meus que por sua vez me beijou.Eu correspondi.
Depois ele foi inclinando-se sobre mim e me fazendo se deitar naquela manta.Então ficamos naquilo por alguns minutos.Sim,MINUTOS.Ele não tentou avançar o sinal comigo então durou muito.Depois o mesmo parou o beijo,meus lábios surrados se soltaram dos dele que já nem tinha mais cor do tanto que a gente se beijou.

Jus: da pra morrer te beijando,sabia? -eu ri- É o melhor jeito de morrer,com o meu folego sendo roubado pelo seu beijo.

Ele me disse olhando nos olhos enquanto eu fazia carinho com a ponta dos dedos atrás de sua nunca,e o encarava seriamente,assim como ele fazia comigo...ele me passava a impressão de um D-javu,ou era como se eu já o conhecesse,mesmo não sabendo muito sobre ele.

Eu: eu preciso ir...
Jus: fica mais um pouco.
Eu: -sorri- não posso demorar.
Jus: só mais um pouco...-ele se deitou ao meu lado e segurou a minha mão enquanto olhávamos as estrelas.

Naquela mesma noite eu descobri uma porção de coisas sobre ele...sobre o por quê de ele ser um encanador e estar com um carro 'daqueles' fazendo 'racha'.
Depois da conversa séria,até onde arranquei que ele tinha 23 anos,nós falamos de coisas bobas,coisas tão bobas que eu nunca achei que fosse rir com o meu passado infantil,muito menos ele.Perguntei porque ele tinha tantas tatuagens e ele me respondeu assim.

Jus: eu sou como um livro,e as minhas tatuagens são a minha história.
Eu: quantas você tem?
Jus: perdi a conta...você não gosta de tatuagens?
Eu: sim...-disse longe com meus pensamentos.
Jus: mas eu não gosto das suas?
Eu: eu não tenho...
Jus: sim,você tem...só que diferente das minhas feitas com uma agulha,as suas são feitas com uma navalha.
Eu: eu sou como um livro,e as minhas cicatrizes são a minha história -olhei pra ele ao usar de sua frase- por que não esquece essa história?
Jus: não dá...sabe,eu paro e penso:se alguma dessas suas tentativas tivessem dado certo eu nem teria te conhecido,e eu não gosto de pensar nisso. -eu olhei em silêncio pra ele,fiquei sem resposta- não parece que te conheci a três dias atrás (Seu nome).
Eu: eu sei. -confirmei para que ele soubesse que eu sentia o mesmo.
Jus: é,parece que eu  te conheço a algum tempo. -ele sorriu sem mostrar os dentes.
Eu: eu sinto o mesmo...-nos encaramos por algum tempo,depois eu me cansei de resistir tando a ele,pelo menos naquele momento.O abracei de lado,pondo minha cabeça em seu peito e me sentindo em paz.


(...)
Justin me levou até a frente do prédio,fui saindo sem me despedir,ele me puxou pelo braço e me beijou,depois eu sorri.Ele se foi e eu entrei,no meio do caminho ouvi a voz da Bruna me pedindo pra esperar.

Bruna: eu vi direito? -eu sorri- cara,você anda evoluindo muito.Quem vai pegar depois dele?O Bred pitt? -nós rimos- te ligei tanto,só caia na caixa postal.
Eu: mas não foi por isso,acho que perdi meu celular naquela confusão ontem.
Bruna: na balada?
Eu: É -entramos no elevador- que bom que você veio me ver,vou dizer que saí com você pro meu pai -risos.

No dia seguinte,durante a tarde,eu fugi pra ficar com ele,o Justin novamente.Dessa vez a gente não ficou até a noite,porque o meu pai estava encasa...o Justin era tão amigo,então eu não via perigo.Simplesmente tentava não me envolver tanto de coração naquilo,pois por algum motivo,pelo menos quando estávamos juntos,ele me fazia se esquecer do Ian.
Com o fim do dia no domingo,tarde da noite eu já estava preocupada com o amanhã,segunda-feira.Nem se fosse feriado,ou se desse pra emendar um fim de semana no outro...logo adormeci.Acordei no dia seguinte com o meu pai me chamando,depois fiz tudo o que faz do meu inicio de semana uma rotina e parti para a escola.Chegando lá,depois do portão...eu estava entrando preocupada em não ver o Ian,e depois que entrei no colégio,senti uma onda diferente no ar,não era uma onda leve,pelo contrário.Comecei a me perguntar se havia alguma coisa de errada comigo quando percebi que todos me olharam ao perceber a minha presença,então tentavam disfarçar,mas faziam gracinha e cochichos de olhos atravessados em minha direção.Fui direto pro banheiro,como de costume e as garotas que estavam lá,saíram...ignorei este fato,a pesar de ainda estar muito curiosa.
Fui saindo,rumo a minha sala,quando entrei a Fernanda,uma colega de classe me repreendeu com o olha e escondei o seu celular.


Eu: por que está me olhando assim? -eu não tinha nada contra ela,nós já fomos amigas um dia mas isso mudou devido a mudança de comportamento dela,ela se tornou alguém que disse que nunca seria,assim como algumas outras "amigas" minhas.Mesmo assim,quis ser direta com ela.

Antes da Fernanda me responder,eu olhei pro quadro e vi insultos escritos sobre ele,com o meu nome.Eu não entendi muito bem então sem usar de educação alguma tomei o celular da mão da Fernanda e olhei o que ela tanto tentou me esconder.Bom,eu reconheci aquela foto,uma foto..eu diria não um tanto,mas muito constrangedora minha na frente do espelho do meu banheiro,semi-nua tirada por mim mesma a um ou dois meses atrás quando eu viajei para a casa de praia dos avós da Bruna com ela.E quando pensei na dimensão de estar nas mãos de todos ali na escola,eu tão exposta,senti vontade de sumir mas antes disso fui até a sala do Ian. Coloquei o celular da Fernanda na mesa e apanhei minha mochila da cadeira,eles riam.Saí cega,batendo em todos que estavam em meu caminho.

Eu: seu filho da p*ta! -avancei encima dele antes que ele pudesse se defender e o fiz cair para trás naquela cadeira ficando encima dele- FOI VOCÊ,NÃO FOI? -gritei.Apesar do tombo o Ian parecia tranquilo e sorriu segurando meus braços antes que eu pudesse assentar a minha mão na cara dele- Você pegou o meu celular,não foi?Seu imbecil!
Ian: do que esta falando?É uma daquelas fotos que você me mandou semana passada.
Eu: mentiroso! -tentei bater nele mas ele me tirou de cima dele- eu odeio você!E dessa vez é de verdade.Eu nunca mais vou te perdoar, Ian.


Saí e o deixei parado sem reação,e nem dei atenção a isso.O porteiro distraiu-se e eu saí pelo portão,depois ele ficou me chamando e me mandando entrar,logo atravessei a rua e ouvi sua voz sumir.Era como se todos me olhassem daquele jeito até mesmo na rua,mas era tudo coisa da minha cabeça.Eu sentia muita raiva de mim,uma imensa vontade de sumir,coisa que eu não sentia a três dias atrás.Quase fui atropelada algumas 'varias' vezes até chegar em meu apartamento.Passei pela portaria de cabeça baixa,para que o porteiro não reparasse no meu choro.Chegando no meu quarto,corri pro banheiro.

(Seu nome) OFF-Justin ON*

Eu ia sintonizando o rádio em qualquer estação que estivesse passando uma música brasileira,só pra afiar mais ainda o meu sotaque e deixar a (Seu nome) de boca aberta...bom,desde sempre aquela fora minha tática e melhor jeito de aprender seu idioma. Enquanto cantava e dirigia pensando na mesma,buzinei surpreso pra ela que não me ouviu e estava um pouco a frente,não esperou o sinal se abrir e com tumulto passou na frente do meu carro rapidamente.Ela nem me notou ali mas percebi que ela estava chorando e me assustei com isso e com tal reação da minha parte,um gelo dentro do peito...não me pergunte o por quê pois eu também gostaria de saber.Eu estava no meio de um engarrafamento e não poderia deixar o carro da empresa parado no meio dele.O engarrafamento logo andou e eu,preocupado e displicente mudei minha rota para o seu apartamento.Aquela roupa que sempre me ajudava a entrar sem muito esforço nos lugares hoje fez mais uma vez seu trabalho,apesar de ser o dia de outro porteiro,não o seu zé,qual eu já mantinha um gral de afinidade.Peguei o elevador e logo me vi na frente da porta de seu AP então bati bati bati e disse:

Eu: (Seu nome),sou eu,o Justin.Você pode abrir a porta pra mim? -pausa- Sei que você está aí? -mas não ouvi nada além do silêncio.

Eu estava um tanto preocupado pois,por que ela estaria chorando?Rodei o trinco para ter a certeza de que estava fechada e graças a Deus me enganei.Abrindo a porta enquanto já ia em direção ao quarto eu dei uma olhada rápida na sala,e logo terminei meu trajeto.Ela não estava no quarto...fui até o banheiro e...

Justin OFF-(Seu nome) On*

Eu não me lembro de muita coisa depois do ultimo corte dado quando eu já me sentia tonta pelos anteriores.Meu mundo ia ficando escuro e eu vi o rosto do Justin segurar os meus olhos que queriam se fechar...eu já havia sentido aquilo antes só que está era a primeira vez que alguém sabia de tamanha extensão.Era tão intenso que meu estomago já se embrulhava...fazia um tempo que eu não sentia essa sensação de beira-morte e eu já não estava mais tão assustada.Meu braço minava sangue,pelo menos um deles e aquilo já era o suficiente pra me deixar fraca.Sentia a mão do Justin me envolver pra mais perto dele,e sentir o seu cheiro me acalmou.Ele colocou a mão apertando o meu pulso na tentativa de estancar um pouco o sangue e gritou por ajuda.


Jus: não durma!Não durma!(Seu nome),fica comigo -ele repetia continuamente esta frase.Eu não tinha o que dizer já que nem conseguia,mas tentei,e consegui soprar a pé de ouvido com aquele choro cansado de lágrimas secas oque eu mais queria que ele ouvisse.

Eu: não conte a ninguém... -sussurrei,depois ouvi alguém na porta e apaguei quando o Justin me soltou indo até ela.

Por algum motivo,depois de ter sentido o cheiro dele eu sabia que não morreria,por isso fiz o pedido.Eu queria sigilo,mesmo sabendo que talvez aquilo fosse impossível.

(...)

Acordei...
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Oie minhas lindas!
Desculpem a demora,tava atolada com os trabalhos e tô em época de textes agora.Mas postei um big pra satisfazer pelo menos um pouco a espera,e amenizar a demora.Amo todas,obrigada pelos comentários,comentem mais,please!!!

Bieberkiss amores.

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Sorry...