quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Unconditionally 17ªpart


Vc: O que foi isso?
Jus: Oh, fuck! A polícia está aqui. -Naquele momento o coração dela gelou. Justin foi até a janela que era de frente para um outro prédio- vem, a gente precisa sair daqui!
Vc: Eu não posso.
Jus: Por que não?
Vc: É muito alto! –dizia para ele que já se encontrava do lado de fora, numa vala da parede.
Jus: A gente passa pro apartamento de baixo e sai por lá. Vem! –agora os pontapés e gritos eram direcionados a porta do quarto em que estavam- Rápido! -dizia ele prontamente.
Vc: Eu não posso ir. Vá logo! Você não pode ser pego.
Jus: Eu não posso deixar você aqui!
Vc: Não da tempo –deu um selinho rápido enquanto ainda ouvia-se os tombos da porta que demorava um pouco mais a ser arrombada já que estava trancada- Cuidado! Eu te amo.Agora vá! Vai, vai, vai.
Jus: Amanhã eu ligo pra você.

Segundos antes de o Justin despencar para a varanda do apartamento a baixo a porta não resistiu mais. A única coisa que deu tempo de ser feita por ela foi abaixar o vidro da janela novamente e ao se virar deu de cara com um policial apontando a arma em sua direção e a mandando se deitar no chão. O mesmo a algemou como fazia com bandidos e a levou para a sala para coloca-la junto aos outros. Para a surpresa de ambos, (Seu nome) e (Seu pai) se viram assim que ela chegou à sala. Decepção para ele e arrependimento para ela que se pudesse voltaria no tempo para evitar aquele tipo de constrangimento.
(Seu nome) desviou o olhar por um instante enquanto via uma das amigas também algemadas sendo carregada por um daqueles policiais. (Seu pai) tomou frente, segurou no braço da filha a encostando na parede com grosseria.

(SP): Eu não acredito!
Vc: Pai, eu posso explicar...
(SP): Explicar o que?
Vc: Me desculpe! –disse nervosa, mas não chorava.
(SP): Você... Você está maluca? Está completamente maluca!  Você extrapolou, (Seu nome), extrapolou!
Policial: (Seu Pai), vamos? –disse se retirando.

Por ultimo saíram os dois do apartamento. (Seu nome) Foi dentro da viatura já que foi apreendida pelo próprio pai. Enquanto os outros levavam tratamento de criminosos. Eram levados no fundo da viatura, no aperto e na falta de espaço eram amassados. Ao chegar na delegacia, todos foram postos na fila de espera, nos brancos de uma só fileira. (Seu Pai) tirou as algemas da filha que ainda não sabia ao certo o que seria feito dos amigos, já que ela com certeza deveria ir para casa naquela mesma noite. Ajoelhada de ante das duas amigas ela tentava acalma-las, ainda mais Sofia que mesmo sendo a mais velha era também a mais frágil e chorava com receio de quando sua mãe soubesse.

Vc: Soh, não chora! Eu vou falar com o papai pra ele dar um jeito, sei lá! Limpar a barra.
Bruna: Não adianta mais chorar, isso não vai fazer a gente voltar no tempo, Sofia.
Sofia: Cala a boca Bruna!
Gabi: Relaxa, galera. Ninguém aqui tem ficha criminal, ninguém vai descer pro presídio.
Bernardo: É certo nós. Nós dois temos fixa criminal.
Gabi: A gente só tava fumando.

Um policial que estava por perto se manifestou.

Policial: E deram droga a um índio.
Bernardo: Aquele filho da puta!
Policia: Olha a boca, “rapá”!
Gabi: A gente só deu pra ele, ninguém traficou nem nada. A gente só tava fumando de boa no AP e o cacique chegou achando que eram as plantas dele. Que mal a gente fez, seu policial?
Policial: Isso não sou eu quem vou decidir. Mas se dependesse de mim vocês iam se ferrar!
(SP): (Seu nome)! –disse enquanto se aproximava- vamos.
Vc: Eu estou liberada? –ele assentiu- e eles?
(SP): Bruna e Sofia. Eu já liguei pra mãe de vocês. Ela disse que amanhã chegará.
Sofia: A gente vai passar a noite aqui, tio? –ele balançou a cabeça positivamente.
Vc: Vai ficar tudo bem, ok? Amanhã... Amanhã eu vou ligar pra vocês e buscar noticias.

(Seu nome) abraçou as duas meninas que não se levantavam para nada de seus acentos e se afastou seguindo seu pai até o carro dele. Depois de entrarem, ele deu partida dando inicio a um silêncio permanente dentro do carro.

Vc: Pai... –Ele ergueu a mão sem que dissesse nada pedindo silêncio.
(SP): Isso que você tem na cabeça...
Vc: O quê? -desentendida passou a mão sobre a mesma.
(SP): É merda? –completou ríspido.
Vc: Eu não tava fumando, nem nada...
(SP):  Não? E que porra você foi fazer lá se não fumar com aquele bando de maconheiro?
Vc: Me desculpe! Eu não vou fazer mais isso. Foi a minha primeira vez. Eu só queria experimentar. Eu não queria que tudo isso acontecesse.
(SP): E se não acontecesse você ia começar a fumar pedra, depois pó. -Os dois já discutiam freneticamente. Um atropelando o outro, disputavam quem falaria primeiro.
Vc: Claro que não!
(SP): Eu nunca achei que aquelas meninas estivessem metidas nesse meio. Eu as conheço desde quando você nasceu, mas não quero mais que ande com elas!
Vc: Pai, elas são minhas amigas.
(SP): Que seja! São péssimas influência.
Vc: Elas não colocaram uma arma na minha cabeça e me fizeram fumar maconha.
(SP): É isso o que você quer? Se tornar um merda desses?
Vc: Eu já disse que não fumo mais, não disse?

Ele se manteve em silêncio, logo chegaram no apartamento. (Seu nome) foi direto pro seu quarto, enviou uma mensagem para o Justin e foi tomar banho. Já era três horas da manhã quando ela voltou para o quarto e conferiu se ele havia respondido sua mensagem, mas não. Justin deveria estar dormindo então compreendeu e voltou para a cozinha, seu pai estava no quarto então saiu em paz de seu quarto. Preparou um sanduíche e depois foi dormir. A manhã seguinte fora cansativa! Perdeu o horário e quase não conseguiu entrar no segundo. Os horários pareciam infinitos, cada minuto parecia horas até o sinal de saída tocar. Para ela era a mesma sensação de um ex-presidiário ao ser liberto do presidio. Lembrando-se do fato ela ligava depois de ver aquela mensagem do Justin no meio do caminho de volta para casa para o celular de uma das amigas, que por nada atendia. Ligou para Bernardo, que atendeu na primeira chamada, era um bom sinal!

Vc: Ben, sou eu. -explicou depois de ter ouvido um "alô" duvidoso com voz de sono.
Ben: Ah, (Seu nome)...
Vc: Então você já está em casa?
Ben: É, tô!
Vc: E as meninas?
Ben: Eu não sei... tipo, a mãe delas tava viajando, elas devem sair a tarde, quando a coroa chegar. Eu saí agora, deve ter meia hora. Não dormi naquele inferno, tô todo dolorido.
Vc: hm... eu liguei pro celular da Bruna mas ela não atendia. Mais tarde eu ligo novamente, tô indo pra casa, voltando da escola.
Ben: Mais tarde apareço por lá, mas acho que a mãe dela não quer me ver nem pintado de ouro depois de ontem. Eu posso ir contigo?
Vc: Tá bom. Passa lá em casa então, me liga e eu desço antes, ok?
Ben: Falou! Valeu, menininha. -Ela sorriu do apelido que ele lhe deu a algum tempo atrás antes de conhece-la e a algum tempo não ouvia Bernardo dizer.
Vc: tchau! -desligou o celular o jogando em um canto qualquer da sua bolsa.

Em seguida esperou o sinal se abrir para que então pudesse atravessar a rua. Ao chegar em sua casa, jogou a bolsa em um canto do sofá e em seguida se jogou também. Agora ligaria para o Justin, a urgência mesmo era a preocupação que tinha com as amigas, já que sabia que ele (Justin) estava bem, afinal, ele não foi detido na noite passada. Uma, duas, três chamadas de toque e ele atendeu dizendo que estava ocupado com o serviço, que em seguida ligaria. Ela tomou um banho relaxante e enrolada na toalha saiu correndo do banheiro ao perceber que o seu celular estava tocando. Atendeu.

Vc: Juss?
Jus: (Seu nome), como você está?
Vc: Eu estou bem, as meninas que não.
Jus: O que aconteceu ontem?
Vc: Caraca! Você nem imagina. O meu pai tava junto naquela tropa.
Jus: O que? -disse desacreditando- sério?
Vc: Sério! Que barra ser levada pra cadeia pelo seu próprio pai, imagine!
Jus: ôh meu amor, e como você está?
Vc: -sorriu com a forma com ele a chamou- já está tudo bem, eu voltei pra casa ontem mesmo, depois de muito sermão, claro! Foi um saco! As meninas ainda estão lá.
Jus: Elas não vão poder sair?
Vc: Claro que vão! Conheço o papai, ela deve tá fazendo alguma coisa pra deixar as coisas mais fáceis quando a tia Liu chegar, assim ela só paga a fiança e caem fora. Eu tô preocupada, liguei pro Bernardo e a gente vai na casa delas a tarde, é quando devem ser liberadas.
Jus: Ele vai aí te buscar?
Vc: É, acho que a mãe delas deve baixar um pouco mais a guarda quando ver a gente junto, mas deve baixar bem pouco, sabe?
Jus: Sei... -sentiu a desaprovação no tom de voz pelo telefone.
Vc: Tudo bem se eu for com ele, não é?
Jus: É...
Vc: Tipo, a gente é amigo, você sabe disso... Ele namorado da Sofia e... -ele a interrompeu.
Jus: sim, eu sei disso. -pausa- ok. Vai lá! Mais tarde eu passo aí, você já vai ter voltado?
Vc: Claro! Eu tô de volta antes da noite.
Jus: preciso desligar. Te amo.
Vc: tchau. Eu também.

Desligou o celular e sentada sobre a cama tinha os pensamentos longe, pensamentos sigilosos que se deixasse continuar tomariam conta do seu humor também. Vestiu-se e foi preparar alguma coisa para o almoço. A tardinha, já quase a noite Bernardo ligou e ela desceu, ele só pôde vir naquele horário e não tomava vergonha na cara, já estava com um "cigarrinho" no volante. Ofereceu a ela que se negou, mas era somente questão de tempo.

Ben: Você está com aquele frasquinho de perfume que sempre leva na bolsa? - perguntou assim que parou o carro e apagou o cigarro.

(Seu nome) revirou os olhos com um sorriso debochado no rosto e entregou o frasco a ele enquanto saia do carro. O momento foi tenso depois que Eliana, mãe das duas abriu a porta. Ela não queria deixar Bernardo entrar mas Bruna insistiu muito e ela acabou sedendo mas ele não ficou muito tempo por lá.

[...]

A noite chegou e ela também, assistia tv com o tédio pairando no ar quando a campainha tocou e ela deu um pulo eufórico do sofá. Abriu a porta e os dois se abraçaram muito apertado rapidamente. Era bom para ele saber que ela estava livre em casa e bom para ela saber que ele só havia ficado preso em seu abraço...
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Aê!!!!
5 comentários, uhul! Estão vendo os fogos daí? Estão? kkkkkkkkkkk #Zoas
Gente, que saudade de vocês, era tudo oque eu queria, 5 comentários pra continuar, a minha consciência já tava começando a pesar.
Obrigada pelos comentários amores, tem muita gente lendo e poucos comentando mas a gente vai aguardando a boa vontade do povo, nem mereço pedir comentários eu sei que a minha situação anda mal aqui, tô super sem moral com vocês... em fim.

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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Unconditionally 16ªpart


Num ato desesperado abraçou-o forte e chorou. Justin desentendido, achando que achava estar entendendo apenas a abraçou de volta com vontade de pegar o teste de sua mão e tirar qualquer duvida, mas teve paciência. Os dois sentados no chão do banheiro se abraçavam com toda dor que tinham no momento. Mais calmo, Justin sussurrava um "shh" enquanto ela já soluçava de tanto chorar em seus braços.

Vc: Não pode ser! -ela disse aos prantos enquanto o apertava mais naquele abraço- Juss...não... -sussurrou tentando parar de chorar.
Jus: Então... é isso?

Ela ficou em silêncio, nem chorava, nem soluçava mais. Respirou fundo e se afastou um pouco dele, soltando-o do seu abraço entregou o teste em sua mão. Justin olhou e viu que tinha dado positivo, olhou pra ela e nem ele tinha oque dizer.

Vc: Nós vamos acreditar em somente um?
Jus: Mas é tudo oque temos.
Vc: E se não for? Essas coisas nem sempre dão certo.
Jus: E se for?
Vc: por que você discorda de tudo oque eu digo?
Jus: (Seu nome), eu não estou discordando de você, eu só estou vendo pelo lado que você não quer ver.


Vc: Mas olha só... eu não tenho sintomas de gravidez. Não sinto muita fome, nem muito sono. Nem enjoou eu tenho.
Jus: Talvez não tenha dado tempo, porque não deve ter menos de um mês que começou acontecer.


Jus: O que vai fazer?
Vc:Eu não sei. -pausa- O que vamos fazer? 

Justin não tinha resposta para todas as dúvidas dela, e era tão desesperador para ele vê-la chorando tanto, como nunca antes. Então teve uma ideia que talvez fosse à chave para tudo.

Jus: E se... E se você fizesse um exame? –esperançoso.
Vc: um exame?
Jus: É. A gente vai num médico e faz um exame. Não tem como errar assim!

Ela ficou em silêncio, parou de olhar para ele e sobre um ponto fixo no meio do nada ela refletia sobre a ideia. Alguma coisa no fundo de si a fazia sentir medo de um exame oficial. E se desse positivo? Acreditar no que sua mente queria que ela acreditasse lhe parecia e era o mais seguro, acreditar que não era nada de mais a fazia se sentir melhor mesmo que no fundo soubesse que estava se enganando.

Vc: Não! 
Jus: mas, por quê?
Vc: Eu não posso... Se eu fizer no hospital a minha mãe vai ficar sabendo. –usou de desculpa.
Jus: Mas tem mais de um hospital, ou clinica no rio de Janeiro.
Vc: Não. Eu não quero!  –encolheu-se.
Jus: (Seu nome), não cabe só a você decidir isso!
Vc: Por favor... Não me obrigue! Estou confusa. Deixe-me pensar, eu preciso pensar Justin. –suspiro.
Jus: ok –pausa- não tome nem uma decisão precipitada sem mim...
Vc: Não vou –disse num sopro. De repente ouviram toques na porta e em seguida a voz do pai dela chamar por seu nome. Assustados levantaram-se rapidamente do chão do banheiro enquanto ela catava os testes do chão- merda! É o meu pai, leve tudo isso com você. Jogue fora, não posso deixar aqui –colocava tudo na mochila do Justin enquanto limpava mutuamente o rosto de lágrimas.

(Seu nome) saiu do banheiro na frente, para que pudesse abrir a porta do quarto. Assim o fez e deram de cara com o (Seu pai).

(SP): Oi –disse com o Justin- o que está acontecendo? -disse no tom de voz comum.
Jus:  Boa noite –ele beijou a testa dela e saiu pela porta.
Vc: estávamos apenas conversando. –o tom de voz estava baixo por conta do choro ainda a pouco e o rosto vermelho, úmido e cílios colados. Isso fez com que o pai percebesse o choro recente da filha e a questionasse.
(SP): Você estava chorando? –A menina abaixou a cabeça passando a mão sobre o rosto, na tentativa de tentar desfazer qualquer sinal de choro.
Vc: Já passou. -suspirou exausta.
(SP): O que aconteceu? –preocupado.
Vc: nada, a gente tinha brigado, mas já está tudo bem. –disse ainda de cabeça baixa.
(SP): Tem certeza?
Vc: aham –assentiu- vou me deitar, estou com dor de cabeça. Boa noite, pai. –Ela voltou para os seus aposentos e fechou a porta.

Após deitar-se na cama (Seu nome) esteve pensando por algum tempo, antes de dormir, chorou mais um pouco como era o esperado... Recebeu uma mensagem do Justin e não o respondeu. Ela já não sentia o mesmo que antes por ele, agora era diferente. Ela queria espaço, queria um tempo para si mesma. Mesmo sabendo que estava errada ela o culpava por tudo automaticamente, e estava a todo o momento na defensiva. O dia amanheceu. Rotina; escola, casa e... Não atendeu ao telefonema de suas amigas. Ela sabia que se as encontrasse diria sobre o fato e tudo o que mais queria era sigilo. Não atendeu também as ligações do Justin, ela estava tentando viver o seu momento e pensar numa solução para o problema.
Alguns dias se passaram e foi esse o tempo que precisava para pensar. Num sábado Bruna e Sofia davam uma festa, com muita bebida e drogas “leves”, porem ilícitas. Da varanda da casa, depois de ter saído da roda de amigos (Seu nome) decidiu ligar para o Justin enquanto puxava o primeiro “fini” da noite. Ela só queria se distrair. Depois da ligação continuou lá afastada ouvindo a história de um daqueles playboys da maconha e sorrindo de qualquer bobagem que ele dizia: “Seu guarda “cê” não pode me prender. É só um fino que eu acabo de comer. Sou de menor e “cê” também não pode me bater. –risos- aí ele bateu o “baculejo” em mim, e quando terminou eu disse pra ele não cheirar a minha mão. Mas eu tava tão chapado que me entreguei dizendo “sou seu amigo agora preste a atenção. A folha é boa, é erva fina. Fumo na boa só pra pegar as menina” –risos- e ele não aceitou minha condição.

A história do cara era engraçada, fazendo com que até (Seu nome) que estava ansiosa a espera do Justin se esquecesse por alguns minutos.

Bernardo:  Aí a gente foi parar na viatura e ele continuou choramingando.
Gabi: Cara, eu não tava chorando.
Bernardo: Tava sim! Dizendo: Seu guarda, não sou ladrão. Passei de ano sem recuperação –risos- eu tava chapado, mas você chamou até o talo. E não era um guarda, tá? –risos.

De repente ouviu a voz familiar soar sem vista do dono dela, mas já sabendo de quem era, ela sorriu mais: “É bom te ver sorrindo” A voz disse... (Seu nome) virou-se e avistou o Justin que estava meio afastado dela, sem jeito. Ela se aproximou sorrindo e o abraçou o fazendo perceber que já estava tudo bem entre os dois.
Enquanto isso, na delegacia só tinha viciado e delinquente. Cada um com um vicio e um caso diferente. Um cachaceiro esfaqueou o dono do bar porque ele não vendia pinga fiado. E um senhor bebeu Uísque de mais, acordou com um travesti e assassinou o coitado. Um viciado no jogo apostou a mulher, perdeu a aposta e não quis entrega-la então a mulher foi sequestrada e o marido registrava ocorrência sem saber que havia cometido um crime também. Era tanta violência e tanta ocorrência que o (Seu pai) estava prestando plantão naquela noite.
Um índio pego na estrada viu um delegado acendendo um charuto e inocente da cidade acendeu um cigarro da paz, mas conhecido no Rio como maconha. A intenção do coitado era só relaxar e ofereceu para o (Seu pai), perguntando se ele queria dar um tapinha, mas o índio acabou levando um tapão violento. Depois de interrogado disse que numa festa passaram a erva para ele. Em seguida foi mandado para o presídio e no caminhou assistiu um acidente provocado por excesso de cerveja. Uma jovem que bebeu de mais atropelou o padre e os noivos na porta da igreja. Mais um caso que ia parar na delegacia sem deixar que (Seu pai) pudesse ir para sua casa em paz. Os casos da delegacia se juntavam uns aos outros formando em um rolo gigante. Voltando a história do índio; já se sabia de onde saiu a tal erva que o ele resolveu fumar também dentro da delegacia. Junto com os outros policias (Seu pai) seguia caminho na viatura para o seu próprio bairro, decepcionado com os amigos da filha ele nem imaginava que a própria também estaria lá.
Depois de um longo abraço, ainda sorrindo eles se olharam e Justin a beijou alegando saudade após o beijo.

Jus: Está tudo bem agora? –ela assentiu- eu achei que você tivesse se esquecido de mim –sorri.
Vc: Não –sorri- eu nunca vou me esquecer de você. Desculpe-me pela rejeição. Eu só precisava de um tempo pra mim.
Jus: E você já teve tempo o suficiente?
Vc: Vem –disse o puxando pela mão- vamos para algum quarto. –(Seu nome) entrou com ele no quarto mais próximo e trancou a porta- agora podemos conversar.
Jus: -sorri- o que está fazendo?
Vc: Não, a gente não vai transar –sorriu se sentando com ele na cama- É mais importante o que tenho pra te falar.
Jus: Mais importante que transar? –ela o encarou atravessado- É brincadeira –sorriu ficando sério logo em seguida- Então, você fez o exame?
Vc: Não...
Jus: Como não? –o olhar de desaprovação veio junto com a interrogação.
Vc: Não precisei fazer.
Jus: Como assim?
Vc: Eu menstruei ontem.
Jus: Sério? –ela assentiu e ele sorriu- holy shit! Graças a Deus.Isso... É uma ótima noticia.
Vc: Nossa –sorri- você estava tão contrario a mim quando eu tinha suspeitas. –disse surpresa- até parecia querer ter um bebê algumas vezes. Não que eu queira, porque eu não quero!
Jus: Não é isso... Se fosse, bom, eu estava tentando te deixar calma e não tinha mais como voltar atrás, certo? -(Seu nome) parou pensativa por um instante e em silencio olhava distraída numa direção vazia- o que foi?
Vc: Ainda bem que eu não estou... Estava grávida, né? –voltou a olhar para ele- Deve ser muito chato ficar com alguém por obrigação. Eu não quero isso pra você.
Jus: Eu não iria ficar com você por obrigação. Eu te amo. –disse pondo a mão no rosto dela- olha pra mim, (Seu nome). Eu te amo e senti sua falta. Eu só fiquei feliz porque achei que a gente deveria ficar.
Vc: Estou feliz.
Jus: Não é o que parece –pausa-  As vezes eu falo umas merdas, não é? Desculpe-me! Não leve a sério as minhas bobagens.
Vc: -sorri- relaxa. Todo mundo fala merda –selinho- agora me beija que eu senti saudade do teu gosto.

Justin sorriu e atendeu ao pedido dela. O Beijo foi ficando quente quando depois de envolver suas mãos atrás da nuca dela Justin a deitou na cama ficando sobre ela que parou o beijo umas duas vezes.

Vc: Espera, não me aperta –sorri- eu comi muito –Justin sorriu deixando o peso do corpo dele por contar dos seus joelhos e voltou a beija-la, mas ela novamente o interrompeu- Justin, não...
Jus: Por que?
Vc: Eu estou... você sabe –Eles riram.
Jus: Não tem problema. A gente não faz então, mas me deixa aqui só ficando na vontade e matando minha saudade de você no beijo, deixa? –Ele disse bem perto da boca dela que sorriu e novamente o beijou.

Sem dar tempo de matar as saudades eles ouviram alguns tombos e foram interrompidos. Justin foi até a porta do quarto a destrancando e após abri-la viu um policial abrindo a pontapés a porta de entrada da casa. Imediatamente ele trancou a porta do quarto novamente, muito assustado.

Vc: O que foi isso?
Jus: Oh, fuck! A polícia está aqui. -Naquele momento o coração dela gelou.
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Gente que cara de pal minha!!! Vei, eu não tive culpa, juro por Deus! Fiquei sem internet a dias, e hoje, só hoje, exatamente hoje ela voltou. Acho que a minha internet é via jegue. Ôh bichinha lenta!
Em fim, sei que vocês não tem nada a ver com isso mas eu tinha que limpar a minha barra.
Vou postar o capitulo 17 terça-feira. Na verdade segunda a noite, mas terça vai estar tudinho aqui.
Me desculpem mais uma vez, e eu amo sempre vocês Obrigada a quem comentou e esperou!
Estou super aliviada em postar. Espero que gostem.Comentem, please!

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Bieberkiss :*

domingo, 3 de agosto de 2014

Mais uma vez...



Galerinha eu tô sem internet por alguns dias... então vocês já sabem, mas eu não poderia ficar sem postar e não avisar, até porque prometi que não faria isso novamente e agora é por uma razão justa, qual não tenho culpa!
Me desculpem amores, posto assim que der. Amo vocês, espero que me entendam apesar de eu já ter pedido muito isso aqui ♥ Desculpem mesmo! 

domingo, 27 de julho de 2014

Unconditionally 15ªpart-Big


Jus: também te amo -ele sorriu de canto depois de finalizar o beijo com um selinho.

Em fim saí do carro correndo pra dentro do apartamento. Peguei o elevador e logo cheguei no meu andar. Abri a porta e papai estava sentado no sofá. Ele logo olhou pra mim quando viu a porta trincar enquanto eu a trancava novamente.

Pai: Onde você estava? -disse num tom passivo.
Eu: Tava com o Justin -peguei meus chinelos com as mãos para não molhar o carpete do AP.
Pai: são onze horas...
Eu: Eu sei...desculpa! Só deu pra chegar agora.
Pai: Tomou chuva?
Eu: É, tá chovendo forte lá fora -eu estava meio sem jeito de conversar e olhar pro meu pai...era coisa da minha cabeça, eu sei, mas pelo fato do Justin ter confiado em mim, parecia que o meu pai via através de mim tudo oque eu sabia e eu estava inclusive me sentindo estranha num sentido ruim por ter feito sexo a algum tempo atrás e estar olhando pra cara dele- eu... vou tomar um banho.

Em seguida caminhei até o meu quarto. Depois de um longo banho saí pra comer, meu pai disse que a minha mãe havia ido até lá, mas não me importei muito, ela poderia ter me ligado... Já que ela não fez, eu o fiz no dia seguinte depois de ter voltado da escola, ainda no caminho de volta mas como eu esperava ela não atendeu. Deveria estar no trabalho.
A mais ou menos um mês eu não troco uma palavra com o Ian... E só agora parei pra pensar, é tão estranho. Quer dizer, ele não tentou mesmo falar comigo novamente. Bom, talvez eu tenha dado motivos de sobra jogando o celular na cara dele naquele dia.
O dia ainda estava nublado, as ondas altas por causa do clima e poucas pessoas na praia. Quem eu encontro ainda no caminho?

XxX: Ou! -tirei os fones de ouvido e olhei para trás- pra onde tá indo? -disse a Bruna dentro do carro com a Sophia que estava no volante.
Eu: Pra casa...? -disse como se fosse obvio por conta do meu fardamento escolar.
Sophia: Vamos no shopping, (Seu nome)?
Eu: Sério? O que vão me dar de lá? -Caminhei em direção ao carro.
Bruna: Na volta a gente pucha uma!
Eu: já tô dentro -disse pulando direto pro bando do fundo do carro. Elas riram.

No caminho o sol pedia passagem para as nuvens e o dia aos poucos ia colorindo-se. Para aquela nostalgia chegar, com "iniciozinho" do toque da música a Bruna disse aumentando o rádio.

Bruna: Caraca! Eu não acredito!
Sophia: Ana Julia?
Eu: Aumenta! Aumenta! Aumenta!

Nós automaticamente começamos a cantar. Bom, oque eu podia dizer por enquanto é que o dia cinza não atrapalhou o nosso brilho de animação.


Fizemos do carro um alto-móvel de karaokê. Aquela música era nostálgica, oque nos fazia lembrar de alguns anos atrás, de coisas que fizemos juntas.
Nós não somos amigas de infância, mas já faz tanto tempo que nos conhecemos que isso supera a única amizade de infância que já tive e hoje não parecia ter durado nem um ano.
Então era este o motivo de tanta felicidade. A Eliana, mãe das meninas que chamo carinhosamente de tia estava viajando a trabalho durante duas semanas, tendo para elas sozinhas a casa inteira. Ajudei as meninas com compras durante toda a tarde, como de costume nós bagunçamos sim naquele shopping. O restante da tarde, como prometido por Bruna aconteceu. Como elas me convenceram a ficar por lá na casa delas eu fiquei, elas me emprestaram uma roupa já que nem passei em minha casa quando mais cedo as encontrei.

(...)

Eu: viu? Não foi tão difícil de achar. -disse depois de bater a porta do carro. Selei-o e Justin começou a dirigir.
Jus: Sabe, eu acabei de encontrar o seu pai.
Eu: sério? -olhei pra ele, eu estava interessada no assunto- onde?
Jus: Na verdade ele quem me encontrou...
Eu: Do que está falando? -eu disse num tom de voz nada em paz, o que deveria ter acontecido?
Jus: Eu parei pra colocar gasolina no posto e nós tivemos uma conversa rápida. Ele me perguntou onde eu morava e coisas do tipo -ele olhou pra mim- (Seu nome), não disse nada a ele, disse?
Eu: Claro que não! -disse imediatamente- E o que você disse? Não disse que morava no morro...-ele me interrompeu.
Jus: Claro que não! -pausa- eu disse que morava na Barra da Tijuca.
Eu: E ele acreditou?
Jus: eu acho que sim -suspirei aliviada- Não sei porquê mas tenho a leve impressão de que ele não gosta muito de mim.
Eu: Ele gosta... sério, sei que ele gostou de você. Se não gostasse me diria.
Jus: E você me diria?
Eu: -ri- claro que diria. A proposito, minha mãe me ligou e chamou a gente pra almoçar lá no domingo. Você vai, não vai?

Ele riu e balançou a cabeça positivamente. Eu sorri de volta encostando minha cabeça no ombro dele esperando até que nós chegássemos em minha casa.
O tempo passa tão de pressa quando estamos Felizes. E quem é feliz vive mais, mas, quando se está feliz o tempo passa mais rápido ("Tudo que é bom dura pouco"). Então quem é feliz vive menos? Eu espero que isso seja somente uma duvida minha.
E lembra daquele violão que eu vi na casa do Justin certa vez?

Eu: você trouxe o violão? -disse tirando o mesmo de sua mão e me sentando no sofá com o violão sobre meu colo. Justin entrou, fechou a porta e sentou-se ao meu lado.
Jus: Eu o trouxe pra você!
Eu: pra mim? -disse surpresa.
Jus: É, pode ficar. eu nem toco mais.
Eu: ah, você é o melhor namorado no mundo! -ele sorriu- obrigada.
Jus: já sabe fazer um som?
Eu: Se sei alguma nota? -Justin assentiu- ah claro! Eu sei várias.
Jus: sério? Me mostra então?

Tomei com a segurança de um profissional o violão nos punhos e atei-me a tocar desordenadamente. Era tudo oque eu sabia.

(Sorriso dela :)

E se ele também se divertia naquele momento, eu estava fazendo certo, mesmo sabendo que o meu certo era errado.

Jus: Uau! Muito... -ele colocou uma das mãos sobre a minha, fazendo-me parar. Ainda sorriamos- muito bom. O seu sorriso é ainda melhor do que som que você faz enquanto toca -risos- Vou te ensinar -ele disse chegando perto- vou te ensinar a tocar...
Eu: É por isso que tenho você, pra me ensinar as coisas que ainda não sei fazer -risos.
Jus: Essa é a primeira nota que aprendi.

Com um pouco de dificuldade Justin colocava meus dedos sobre as cordas devidas, era difícil deixa-los parados lá. Então deslizei os dedos sobre as cordas, ainda com sua ajuda e consegui tocar corretamente um som agudo, de alguns segundos, mas eu já me sentia extremamente feliz pois sempre achei muito lindo uma mulher tocando violão e sempre tive vontade de aprender.

(Seu nome) OFF-Anonimo On*

Agora os dois estavam ainda mais felizes, a ponto de fazer quem estava ao seu redor perceber.

Jus: Você fica tão linda nesse biquíni. Sem ele então. -disse admirando-a depois de finalmente ter conseguido fazer com que ela tirasse o vestido longo que vestia.
Vc: cala a boca -disse sorrindo, tímida, coisa que não era sua.

Justin correu até conseguir arrastar aquela garota que parecia ter medo do mar durante o dia até conseguir coloca-la em seu poder.


Deixando o carro sobre a calçada, (Sua mãe) entrara no prédio, rumo ao 8º andar. Sem saber que desencontraria de sua filha naquele outro sábado, trazia consigo alguns sapatos esquecidos por sua filha quando se mudou. Bateu na porta duas vezes, que logo em seguida foi aberta pelo (Seu pai) abrindo passagem para que ela entrasse.

SM: Onde está a (Seu nome)? -disse entrando. Ele apontou para a varanda.

Ela caminhou até lá, vendo-a vazia seus olhos automaticamente focou-se numa paisagem rara lá embaixo, na praia.

SP: Não é incrível? -disse apoiando-se sobre a pilastra, ficando ao seu lado e compartilhando da vista. (Seu pai) referia-se ao ato quase que impossível de conseguir fazer a (Seu nome) entrar no mar que ambos olhavam acontecer.
SM: Como ele conseguiu? -(Sp) Deu de ombros- eu nunca mais consegui depois que ela fez doze anos. -sorriu ao lembrar-se do tempo antigo, quando ela ainda era uma doce criança.
SP: Nem me lembro mais. É, acho que isso faz bem a ela.
SM: Ele faz bem a ela. -o olhou- Eu gostei dele. Sabe, eles foram almoçar lá em casa no domingo passado.
SP: eu soube...
SM: Já saiu com eles?
SP: Não... eu até prometi mas não tive tempo.
SM: Ele é muito educado. É encantador. Não me espanta saber que a (Seu nome) tenha se interessado por ele, além de ser muito bonito. Mas se bem a conhece, ela sempre foi muito exigente em relação a isso. -ela sorri ao lembrar-se de algumas conversas que já teve com a filha e hoje não tinha mais.
SP: Ele deu um violão pra ela.
SM: Um violão? -disse um tanto empolgada- E ela já aprendeu a tocar?
SP: Eu não sei... mas gosto de ouvir do quarto ela tentando tocar. Se lá dentro não está tão silencioso, sei que está tudo bem.

(...)

Deitada sobre a cama naquele fim de tarde monótomo, ela reparava ele cantando sua música favorita. Sua voz rouca ainda aprendiz da letra cantava num sussurro "Os versos seus, tão meus que peço. Nos versos meus.Tão seus que esperem que os aceite em paz. Eu digo que eu sou, motivo do que vai adiante..." Para ela, era aquela a tilha sonora dos dois. E se dobrava tão fácil quando ouvia sua voz. Justin dedilhava o violão distraído, mesmo que sentando a sua frente na cama, ele viajava prum outro mundo quando tocava o vilão. De repente aquele olhar de admiração desapareceu num sorriso bobô dado por ela e colocou seus pensamentos em prosa.

Vc: Faz uma música pra mim?

Justin voltou a sua atenção para ela com um tom duvidoso. Travando os dedos junto com o som do violão.

Jus: como?
Vc: Sei que você escreve -substituiu o vazio do violão que agora estava encima da cama pondo a cabeça em seu colo- eu li oque você guarda nas caixas em baixo da cama.
Jus: Você leu? Quando leu? -Justin não foi rude, grosso ou coisa do tipo. Mas usou do tom de voz que a fazia entender a desaprovação da parte dele.
Vc: Eu li ontem. Desculpa!

Justin parou, pensou... Eram coisas fúteis aquilo agora. Ele mal lembrava-se das palavras que estavam escritas lá e deixou para lá qualquer receio sentido.

Jus: São apenas versos -deu enfase na palavra versos a fazendo sorrir.
Vc: Você escreveu todos sozinho?
Jus: Faz tanto tempo que nem me lembro mais.
Vc: Eu gostei... eu vou ser cantora, com esse nosso violão e os teus versos.
Jus: -sorri- Só não esqueça de mim quando ficar famosa.
Vc: -sorri- Você não vai sair da minha vida, vai?
Jus: Nunca...


[...]

De repente algo fez com que a (Seu nome) evitasse as ligações do Justin, evitasse contatos físicos e por fim, até mesmo ele. Certo dia, cansado de esperar ela sentir falta dele Justin a esperou na saída da escola. Ela saía ouvindo música nos fones de ouvido, quando o viu parado e encostado no carro apertou os passos. Justin iniciou os seus até conseguir alcança-la e segurou firme em seu braço a fazendo parar.

Jus: Você não me viu ali?
Vc: claro que vi! -disse retomando os passos e ele foi indo atrás.
Jus: O que está acontecendo?
Vc: tô atrasada!
Jus: Pra casa? -disse ele com insignificância.
Vc: Não! Atrasada de outro jeito. -respondeu se sentindo reprimida e parando de andar.
Jus: Atrasada? -ele já havia ouvido aquilo antes- você...-o interrompeu.
Vc: já tem um mês. -abaixou o tom de voz e aproximou-se sem olhar nos olhos dele- Um mês que a gente transou sem camisinha.
Jus: Você acha que você...
Vc: Eu não sei oque eu acho e não gosto de pensar no que penso.
Jus: Mas a gente só transou sem camisinha uma vez, e eu, eu... -ele sussurrou para que só os dois ouvissem- e eu gozei fora.
Vc: Mas acontece que essa porra...- Justin a interrompeu.
Jus: Calma!
Vc: -respira fundo- acontece que nunca atrasou antes.
Jus: tá, e oque você quer que eu faça?
Vc: me deixa sozinha!
Jus: Não!
Vc: Me deixa! eu vou pra casa -ela voltou a andar.
Jus: mas...
Vc: Depois a gente conversa.

Justin continuou parando pensando no quão era complicada ela e a situação, enquanto acompanhava com os olhos ela caminhar. Mesmo preocupado, Justin tinha que voltar ao seu trabalho e foi oque fez o resto do dia. Ao mais tardar recebeu uma mensagem dela, que pedia para ir até sua casa. Terminando o expediente ele dirigiu-se ao seu apartamento, tocou a campainha e logo estava de ante dela.

Vc: Agora que você já sabe. Eu pensei em comprar um teste.
Jus: Você comprou? -fechou a porta.
Vc: Comprei três. Não pode dar errado!
Jus: E oque é o errado pra você?
Vc: eu não sei, mas não pode dar positivo. Os meus pais vão me matar, depois vão matar você.
Jus: Fica calma... -ele disse tentando toca-la e ela rapidamente se afastou. De maneira grosseira tirou suas mãos dela.
Vc: Desculpa! -disse quando percebeu o ato- não faz nada. Não me pega, não toca em mim... -veio um refluxo que logo desceu- só não chega perto.
Jus: Isso não parece gravidez, parece TPM. -ele riu debochado e ela se irritou.
Vc: Não fala isso!
Jus: o que?
Vc: Eu não tô grávida.
Jus: É oque vamos ver depois que você fizer os testes... fica calma.
Vc: Calma? Calma é o caralho, Justin! A minha situação é tão precária que sinto falta de sentir cólicas. Você sabe o que é isso? Não!
Jus: Você não precisa agir com tanto desdem. Eu sei que é difícil, mas é só um bebê.
Vc: Não o chame de bebê. Isso ainda não é nada. E não vai ser nada! -uma lágrima caiu e ela a limpou rapidamente.
Jus: Tá! Como quiser! -pausa- se for, é só um grãozinho então. Mas você precisa ficar calma. Não seja tão otimista.
Vc: E qual o lado bom nessa porra toda?
Jus: Eu não vou te deixar sozinha se for mesmo isso.
Vc: Ah, foda-se! Eu não quero ter um filho, Justin. Eu não posso... eu não sei cuidar nem de mim.
Jus: Meu Deus! -clamou num tom nervoso mas tentando manter-se calmo- por que diabos você não me escuta?
Vc: É porque não é você no meu lugar.
Jus: (Seu nome), se eu pudesse eu tiraria esse bebê da sua barriga e colocaria na minha, só pra não te ver triste, mas eu não posso fazer isso então tente ficar calma. Estou fazendo oque eu posso.

Então ela ficou em silêncio... encheu os pulmões de ar e foi soltando-o aos poucos enquanto pensava e quando se sentiu pronta olhou pro Justin com os olhos compridos.

Vc: É melhor eu fazer logo isso! -contraiu o maxilar.

(Seu nome) entrou no banheiro com as três caixinhas e fez os testes. Justin deu três toques na porta e entrou. Ela estava sentada no chão com as palhetas sobre as mãos e olhar aflito. Então ele sentou-se a sua frente encostando as costas na parede e dando um suspiro longo ele também pensava na vida.

Vc: O que vai fazer se algum desses testes der positivo?


Jus: Eu não sei.
Vc: Isso ajuda muito! -foi irônica sem maldade, estava tensa de mais para isso.
Jus: Me desculpe, não era a minha intensão.
Vc: eu sei, você não tem muito a perder. Não vai fazer faculdade pra nada ou querer se mudar da favela. -disse ríspida, logo em seguida percebendo o malfazejo- me desculpe! -abaixou a cabeça sentindo-se a pior pessoa do mundo por um momento.

Justin arrastou-se e sentou-se ao seu lado. Não era bom ouvir aquelas palavras saindo da boca da garota que amava mas coisas mais ruins e necessitadas de atenção poderiam estar acontecendo naquele momento para que ele desse atenção a um comentário mal pensado da parte dela.

Jus: tudo bem. -pegou o primeiro teste que mudou de cor das mãos dela- olha só, um já deu negativo.
Vc: -suspira- Não parecem minutos, parece horas. Ainda tem esses dois. -uma lágrima caiu- agora um só -disse dando o outro que deu negativo também a ele.

Agora era apenas um, e era como se sua vida dependesse daquele pequeno objeto. Saber daquilo a deixava mais aflita ainda, não era mais uma lágrima rolando atoa, e sim algumas em seu rosto. Viu o resultado do ultimo finalmente, e desabou apertando o teste na mão, impedindo que o Justin o visse.
Num ato desesperado abraçou-o forte e chorou. Justin desentendido, achando que achava estar entendendo apenas a abraçou de volta com vontade de pegar o teste de sua mão e tirar qualquer duvida, mas teve paciência. Os dois sentados no chão do banheiro se abraçavam com toda dor que tinham no momento, era uma cena de lamentos. Mais calmo, Justin sussurrava um "shh" enquanto ela já soluçava de tanto chorar em seus braços...
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Amores!!!
Tá aí um big galera, não pude cumprir com o prometido pois tive que ir pros jogos que começam 7hrs da manhã e vai até as sete da noite. Acabou ontem, é um ponto por dia, começou quarta-feira e acabou ontem. Então três pontos.
Sei que vocês devem estar meio que "ah, foda-se" sobre minha explicação e eu entendo esse tipo de reação, mas eu tinha que me explicar. Vocês sabem que quando posso eu faço, me perdoem. Isso não vai mais se repetir. Agora vou estudar pro teste de matemática que tenho no primeiro horário amanhã.

Quanto ao texto: Oque acharam? Será que o ultimo teste deu positivo?

Obrigada por terem comentado, inclusive a minha explicação do ultimo post (papo-rápido *e eu respondi os comentários de lá*)
Espero que tenham gostado deste capitulo e podem se abrir nos comentários a respeito. Estou aberta a julgamentos, se tô merecendo então vou ficar bem e acolher a opinião de cada um ;)

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Bieberkiss ♥

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Papo rápido


Minhas lindas!!!! Que saudade de vocês que eu tô, cara

Gente, eu mereço no minimo um soco por ter sumido e não dar satisfações a ninguém, eu sei disso. Era pra ser férias da escola mas eu também tirei férias do blog, mas não foi por opção (ou sim...), eu relaxei para escrever então fui deixando pro dia seguinte, pro dia seguinte... Até que minhas aulas voltaram (Semana passada) e eu ainda nessa enrolação, agora porque tive que recompensar as férias com trabalhos e alguns simulados. Mas com isso, vem os jogos internos, essa semana. A partir de quarta feira eu posso postar, então devo postar um big quarta. Então eu posto o próximo, depois do de quarta-feira no sábado, pode ser?
Galerinha, eu espero que me perdoem, e que vocês ainda estejam aqui comigo.
Não estou digitando para fantasma, estou? kkkkkkkk Eu espero que não :/
Me desculpem pelo texto, espero que entendam, fui meramente honesta com vocês. Amo vocês, obrigada pela atenção. Até quarta-feira, vidas! :*

domingo, 29 de junho de 2014

Unconditionally 14ªpart


Ficamos em silêncio naquele abraço, apenas sentido um ao outro e se apertando nele. Quanto mais apertado o abraço ficava, mais aliviante ficava senti-lo. O perfume dele sempre me dava paz, aquele perfume que ele tem na pele, dele mesmo. Me afastei e com a mão em meu queixo ele disse:

Jus: Eu queria que hoje fosse ontem, pra você poder dormir na minha casa.
Eu: -sorri- É, mas amanhã tem aula... -eu abri a porta do carro.
Jus: O que está fazendo?
Eu: Eu não preciso dormir na sua casa mas a gente pode aproveitar o pouco de tempo que temos aqui. -Saí do carro...

Mal o respondi, coloquei as mãos por debaixo do vestido e tirei a calcinha jogando-a nele.


(Seu nome) OFF-Anônimo On*

Ele sorriu e amaçou a calcinha dela em sua mão. Ela abriu a porta do fundo do carro e entrou se sentando no banco com as pernas abertas e aquele sorriso sapeca no rosto, já o provocava. Justin encostou a mão em sua cocha a fazendo suspirar de tesão.

Jus: Pensei que você achasse vulgar sexo no carro...-disse num tom de sarcasmo nada sério.
Vc: Eu só disse porque não tenho certeza se realmente é, você não quer me mostrar? -dizia ainda sorrindo.

Ele mordeu os próprios lábios em meio a sensação de tortura que sentia e por ali mesmo, entre os dois bancos da frente passou para o banco de trás do carro a fazendo se deitar quando ele já ficava por cima dela e entre suas pernas. A beijou com intensidade, e foi deslisando uma das alças do seu vestido, deixando o seu ombro nu para que então ele pudesse fazer uma pequena trilha de beijos de seus lábios até os seios dela.
(Seu nome) levou uma de suas mãos até o botão da bermuda jeans que ele usava e o abriu, logo em seguida o seu zíper e todo movimento feito por sua mão agora contribuía para a libido de ambos. Tocando-o (Seu nome) o conhecia mais, tateava com um pouco de força aquele pênis que só agora percebeu o quando era grosso. Esse mesmo fato a fez parar o beijo sorrindo. Aquelas mãos frias iam se esquentando junto ao movimento e toque feitos de pele com pele.

JB* Parei o beijo quando involuntariamente soltei um gemido baixo perto da boca dela. Ela tinha lindos lábios e a minha real vontade era de ver parte de mim dentro deles. Desenhei com o polegar perto do seu rosto aqueles lábios lindos e em seguida coloquei dois dedos meus em sua boca*

De alguma forma ter os dedos dentro dos lábios da garota o instigava ainda mais, despertando nele os desejos mais maliciosos que um homem pode ter sobre uma mulher. Justin aproveitou-se da sobra de saliva dela mesma em seus dedos para que facilitasse a penetração dos mesmo que acabara de entrar em sua região intimai a fazendo gemer também. Com o polegar ele estimulava seus clítoris a fazendo quase se contorcer. Justin a dedilhava com sabedoria e ela adorava! Ficava difícil beijarem-se quando ela era tocada por suas mãos. Aos poucos ele ia sentindo seus dedos ficando molhados até saber o ponto certo em que deveria iniciar a penetração. Justin a beijou enquanto a mesma recuperava o folego e desceu um pouco mais a parte do colo do seu vestido, de maneira com que seus seios ficassem a mostra. O carro já estava muito abafado, a ponto em que até os vidros ficavam suados. Ela mordeu os lábios e ele colocou a boca em um dos seus seios, beijando os e deixando molhadinhos, hora e outra a beijava na boca. (Seu nome) tirou a camiseta dele nestes intervalos e finalmente já estavam excitados o bastante.
Ela ajoelhou-se ficando de costas para a janela naquele banco do fundo, apoiava o rosto também na mesma que estava com o vidro abaixado agora e ficando aliviada com a fresca que vinha lá de fora. Justin parou por um minuto apenas enquanto nele mesmo encachava a camisinha. Logo ela sentiu os lábios dele quentes tocando a suas costas pouco depois de levar uma mordida e ficar completamente arrepiada. Enquanto Justin segurava por trás os seus seios, a beijando e instigando ainda mais a sua libido, (Seu nome) sentia aquele pênis duro encostando-se entre sua cocha. Justin segurou o seu membro e com vagareza dava inicio ao traspasse na garota. De acordo com a profundidade ele contribuía com o volume e quantidade dos gemidos dela, por fim introduziu-se o pênis por inteiro, fazendo a (Seu nome) ficar de bunda empinada e rebolar sobre ele.
Justin apoiou o seu corpo sobre o dela, e o teto do carro os obrigavam a ficar ainda mais juntinhos. Logo ele foi tratando de fazer aquela mágica dança com os quadris enquanto o trabalho dela era apenas ter a bunda bastante empinada. Aos poucos ele começava a acelerar um pouco mais o ritmo das coisas fazendo-a desequilibrar-se dos joelhos com facilidade pois suas pernas estavam um tanto bambas. Justin apertava os seios dela enquanto mais velocidade ele acrescentava. O carro estava balançando e os gemidos dela aumentando cada vez mais. Então ela juntou mais as pernas fazendo o espaço de sua vagina ficar ainda menor e conseguindo arrancar um gemido alto do Justin. Sentindo-a com mais proximidade ainda seu corpo esbanjava a euforia do momento, fazendo com que involuntariamente desse um tapa na bunda dela que gostou da brincadeira. Aos poucos Justin foi suavizando os movimentos do quadril novamente enquanto desajeitadamente tirou os cabelos dela das costas, ele só queria que nada atrapalhasse a vista daquelas curvas. Ficar de quatro era a melhor posição segundo ao Justin, assim ele tinha a vista perfeita para o corpo inteiro da mulher.
(Seu nome) se recuperava enquanto ele vagarosamente a penetrava, o corpo dela pedia para se deitar pois havia acabado de ejacular.

Vc: Minha vez. -disse com a respiração ofegante.

Justin obedeceu e tirou o seu membro da vagina dela, se sentando no banco inteiramente ao seu dispor. (Seu nome) se sentou  em seu colo, encaixando-se novamente nele que segurou sua cintura com firmeza. Como já havia feito antes era ainda mais fácil cavalgar em suas cochas enquanto o beijava e Justin deslizava suas mãos por todo o seu corpo.
Cada toque era uma nova descoberta e cada sensação era única. Não era apenas sexo, era amor. Era como se fossem chave e fechadura, mulher alguma, ou até mesmo mais de uma jamais conseguiu fazer oque ela sozinha fazia com ele. A cada segundo que se passava ele tinha a certeza de que ela era mesmo a sua outra parte do quebra-cabeça.
Sentada sobre ele, ela conseguia adentrar-se por inteira. Justin apesar de suado estava arrepiado, não conseguia tirar os seus lábios dos dela, amava qualquer movimento por ela feito, o momento era perfeito.
De acordo com a intensidade do ato os arrepios iam aumentando e então vão tomando cada canto dos corpos num momento de espasmo como se estivesse algo prestes a explodir exatamente naquele ponto. Esse espasmo se junta a uma urgência indescritível de atingir o máximo dessa sensação de explosão deliciosa de prazer que é onde culmina o ato sem nunca perderem o ritmo, fazendo com que involuntariamente continuem no mesmo ritmo sem se desviar um milimetro e assim ambos chegam ao orgasmo. Em febre e acalorados os dois vibravam aquele momento abraçados. De leve enquanto ela tinha o queixo em seu ombro ele puxava o cabelo da sua nuca sem a machucar, era aquele o melhor jeito de estar mais próximos, era tudo oque mais queriam. Justin ainda gozava quando dizia aquelas palavras obscenas com uma voz rouca deliciosa a pé de ouvido dela, deixando (Seu nome) ainda mais arrepiada. Por fim do ápice a moleza chegara então depois de recuperar um pouco dos movimentos do corpo ela se afastou um pouco, mas ainda estando sentada em seu colo. Eles se olharam e sorriram, Justin fez carinho em seu cabelo deixando o sorriso pra lá e a beijou paciente depois da grande pausa de relaxamento.

Jus: Você é incrível. -ele disse tirando os fios de cabelo dela do seu rosto, um tanto admirado. Ela sorriu.
Vc: Aprendi com você -Justin alargou o sorriso e a selou.

_ Me desprendi dele e sentei-me ao seu lado que saiu do carro pra vestir as calças. Apenas o olhei de relance e sorri voltando a minha atenção pro meu estado. Arrumei o meu vestido e saí do carro depois de colocar as sandálias.

Eu: tá fazendo oque? -disse enquanto caminhava em direção a ele que estava a frente do carro perto de um barranco com pedras e o mar lá embaixo. Justin tirou o short- Justin!
Jus: Nós vamos nadar! -dizia ficando somente de cueca e deixando por lá mesmo a bermuda.
Eu: -ri debochada- nós? Tá vendo mais alguém além de nós dois aqui? Porque eu não vou.
Jus: vai me dizer que não está com calor?
Eu: Justin, só de pensar em entrar aí eu já sinto frio.
Jus: ok -ele aproximou-se da ponta.
Eu: você vai pular? Tá doido? Quer morrer? Tem pedras lá embaixo.
Jus: da ultima vez você disse isso e eu não morri.
Eu: -ri- quer comparar a altura da ultima vez com a de agora? -Ele deu de ombros e se preparou- não!
Jus: então vamos descer e tomar banho comigo.
Eu: mas eu tô com frio.
Jus: Eu te esquento -sorri.
Eu: nem peixe esquenta o outro dentro da água -olhei atravessado pra ele que me olhava esperando uma resposta- tá, vamos descer.
Jus: espera! Tira o vestido...
Eu: não.  Lá eu tiro.
Jus: tira aqui ou eu pulo. Você não vai poder desistir estando sem ele.
Eu: ah Justin! -resmunguei enquanto já o tirava- Vou tirar, te enforcar e te jogar daqui mesmo com ele em volta do seu pescoço, você nem vai precisar pular.
Jus: gostosa! -ele passou a mão em minha bunda enquanto a gente descia e eu me afastei dando um soco de leve em seu braço e nós rimos.

Eu estava de sutiã e calcinha. Fomos prum lado baixo onde era areia, ali perto mesmo. Eu até fui criando coragem de entrar mas quando trisquei meus pés na água e senti meus passos ficando gelados tentei voltar atrás mas o Justin não deixou. Ele me pegou com um braço pelo meio do meu corpo e me levou para as profundezas do mar.


Falando assim eu pareço estar falando sobre um outro ser não sobre o Justin mas foi exatamente oque ele fez. E só me soltou depois que a água chegou na altura do nosso pescoço. Eu joguei água no rosto dele que sorriu sem revidar.

Eu: Você não sente frio?
Jus: Eu venho de um lugar que neva.
Eu: -sorri- se eu ficar resfriada, a culpa vai ser toda sua.
Jus: ah, venha aqui. Eu te esquento -ele me envolveu pela cintura mesmo que dentro da água e nós nadávamos apenas com os pés- você é a melhor coisa que já aconteceu em toda minha vida.
Eu: -sorri- Isso foi mais bonito do que dizer 'eu te amo' pra mim.

Justin sorriu e eu encostei meu nariz no dele, rocei nossos lábios e fiz um beijo acontecer.


Os lábios dele estavam frio e salgados por conta da água do mar, mas logo foram ficando quente e o beijo foi ficando doce...Nós não ficamos muito tempo na água pois em determinado momento até o Justin já sentia frio. Sem contar que algumas gotas de chuva participavam do clima. Voltamos pro carro e eu pedi pro Justin me levar para casa. Eram quase onze horas, papai havia me ligado mas não retornei quando percebi as ligações perdidas no meu celular, a chuva ia ficando mais forte conforme quanto mais nos aproximávamos de casa. Eu liguei o som do carro baixinho, passava uma música desconhecida por mim, então o deixei ligado e com a cabeça no vidro da janela do carro eu espiava a estrada completamente distraída vendo a chuva caindo lá fora.

Jus: Sabe, estou morrendo de fome! -olhei pra ele e sorri- você não está?
Eu: Um pouco -pausa- Juss...
Jus: Quê?! -respondeu sem tirar os olhos da estrada.
Eu: Você já matou alguém? -aquilo não saía da minha cabeça desde o momento em que entrei no carro para voltar pra casa.
Jus: por que está me perguntando isso?
Eu: só responde... não vai mudar nada. -ri- só tô curiosa.
Jus: Olha só -pausa- você é suicida e eu homicida. Você se machuca e eu machuco os outros. Não faz tanta diferença, faz?
Eu: -parei pensativa- você tem razão. -disse encostando minha cabeça em seu ombro.

Depois de mais ou menos 15 minutos de estrada nós chegamos na frente da portaria, como estava chovendo muito forte o seu Zé abriu os portões e o Justin parou na entrada do prédio. O selei para sair do carro e ele me segurou pelo braço me fazendo voltar.

Eu: O que foi? -disse olhando pra ele que agora estava sério.


Justin hesitou um pouco antes de falar...

Jus: Eu posso confiar em você, não posso?
Eu: Claro! Não tem que se preocupar, eu sou uma garota de palavra e você sabe que eu levo a sério juras de mindinho. -disse erguendo o meu mindinho e o fazendo soltar um riso fraco- Confie em mim! -sorri abrindo a porta do carro-  Eu já vou. -pausa- Te amo.


Eu não disse aquilo da boca pra fora ou somente para acalma-lo, não que eu não soubesse que isso ajudaria, mas só disse no momento em que senti que realmente deveria dizer, num momento em que tive certeza do que sentia. Mas o amor deixa-nos sempre confusos, ninguém está 100% sóbrio mentalmente quando ama. O amor é uma droga, tem os mesmos efeitos.
Li num livro certa vez, cujo o tema era drogas e algo me chamou a atenção. A cocaína te deixa feliz e quando passa o efeito você fica por um curto período num estado de depressão profunda. E não era diferente com o amor. Se sentido intensamente e reparado bem de perto você percebe que em alguns momentos da sua vida ele te leva as alturas e em outros, assim, de repente, você leva um tombo por ter ido tão auto. Em outras palavras; Com o amor você está extremamente triste ou extremamente feliz. O amor não se reparte nem se divide ou sente pela metade, você só consegue senti-lo por inteiro e se não é tão inteiro, não é amor. "Parece cocaína mas é só amor" não tristeza. Não por enquanto.

Jus: também te amo -ele sorriu de canto depois de finalizar o beijo com um selinho.

Em fim saí do carro correndo para dentro do apartamento. Peguei o elevador e logo cheguei no meu andar. Abri a porta e papai estava sentado no sofá...
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Gente, tá aí! Desculpem se demorei muito de postar mas o 15 vai ser bem rápido e vocês sabem que quando digo rápido eu cumpro haha. Por tanto, comentem.
Eu espero que gostem. Ah, quanto o Jelena: JÁ EXISTIU pela parte do Justin...eu não quero falar muito sobre isso aqui, é marketing e oque ela quer é ibope! Depois que o Justin a promove ela lança um novo álbum e pá! Heartbreaker infinit...esse é o meu ver. (e não, ELES NÃO ESTÃO NOIVOS) Isso é coisa de Jelenator... ¬¬

Beijuss minhas lindas, amo vocês. Obrigada pelos comentários e espero que goste.

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Bieberkiss :*

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Unconditionally 13ªpart


De repente ouço a campainha tocar e interromper o pouco de esforço que eu estava fazendo para resolver aquelas equações matemáticas. Me levantei e caminhei até a porta, olhando no olho mágico pude perceber que a minha tentativa havia sido bem sucedida. Respirei fundo com a mão no trinco da porta e a cabeça baixa encostada na madeira da mesma. A abri, ficando finalmente frente a frente com o Justin, como eu esperava. Nos olhamos em silêncio e eu abri caminho permitindo que o Justin passasse. Eu fechei a porta e me encostei na mesma ficando de frente pra ele e nós novamente nos encarávamos meio a aquele silêncio mortal.

Jus: por que não atendeu o celular?
Eu: Lei do retorno.
Jus: sem infantilidade, por favor!
Eu: Infantil era a sua atitude em querer conversar pelo telefone.
Jus: Claro que eu não iria conversar pelo telefone... -o interrompi.
Eu: Justin, isso não vem ao caso! Por que diabos você não quis me deixar entrar na sua casa ontem?
Jus: Eu... é coisa minha. Tem coisas sobre mim que você...-novamente o interrompo.
Eu: Não me importa isso! Achei que não tínhamos segredos...
Jus: Mas eu tenho os meus e você tem que respeitar isso.
Eu: Bom, eu subi o morro da ultima vez e entrei na sua casa pra transar com você, era esse o seu objetivo? Então agora eu não posso mais entrar lá? Então você já pode sair da minha vida. -abri a porta e ele tocou a minha mão fechando-a e disse perto.
Jus: não diga isso! Eu não sou esse tipo de cara e você sabe disso.

Me afastei dele antes que eu cometesse o ato irracional de beijar aquela boca.

Eu: e por que não me deixou entrar lá ontem? Tinha uma garota lá, por favor me responda.
Jus: não, claro que não (Seu nome)!
Eu: E por que você não me diz o porquê. Eu só não entendo porque não diz! -nervosa.
Jus: EU NÃO POSSO! -ele gritou comigo me assustando e segurou meus ombros com suavidade- eu não posso te dizer tudo sobre mim. Eu gostaria de fazer isso mas eu realmente não posso -ele tocou o meu rosto fazendo carinho com o polegar em minha bochecha- você precisa confiar em mim.

Eu: eu não vou fazer essa merda de novo! -me soltei dele e me afastei indo até a porta, a abri- agora vá embora!
Jus: (Seu nome) ...
Eu: vá embora e só volte quando estiver pronto para confiar em mim.
Jus: não faz isso!
Eu: ou em então nem volta. É -dei de ombros- nem volta mais se for pra ser assim.
Jus: eu te amo!
Eu: cala a boca!
Jus: eu não vou embora! Para com isso.
Eu: Sai da minha casa! -disse irritada.

Justin parou por um instante e pensou, ele não olhava para mim como eu fazia com ele. Ele tinha o olhar longe olhando prum ponto ficho abaixo dos seus olhos. Fiquei apenas em silêncio a observa-lo. Antes de quebrar o silêncio e olhar para mim, Justin deu um longo suspiro como se estivesse descarregando a alma.

Jus: sabe por que eu não posso te dizer? -passa a língua nos lábios em tom de nevosismo- porque não é somente eu, eu não posso ferrar os outros. -ele chegou perto- eu confio em você, eu só não confio na sua reação. Estou mentindo pra não te machucar.
Eu: você acha que se continuar escondendo a verdade de mim vai me machucar menos? Já está me machucando o fato de você não confiar em mim. Não pode ser tão difícil.
Jus: mas é. -ele segurou as minhas duas mãos e me fez se sentar no sofá de frente pra mim- eu preciso de tempo, eu preciso... -ele soltou as minhas mãos e abaixou a cabeça entrelaçando os dedos nos cabelos da nuca- Eu sei que você está certa, e se eu fosse você também estaria desconfiado, mas no meu caso é muito diferente.

Toquei as costas dele o fazendo olhar para mim, eu não estava mais brava, estava começando a ter ideias e ver o Justin daquele jeito, tão tenso como eu nunca havia visto antes me deixou de coração mole. Ele estava lutando pra deixar claro para mim que não estava com alguma mulher em sua casa, eu estava começando acreditar nele... Se não for verdade, ele atua muito bem -pensei.
Tentei passar confiança quando segurou suas mãos e disse olhando em seus olhos.

Eu: Jus, por favor... confie em mim. Você vive falando de confiança e... -ele me interrompeu.
Jus: Mas e se eu te contar e você não concordar?
Eu: Do que você está falando? Eu vou te apoiar...
Jus: Isso é loucura! -pensativo- Eu gosto da maneira como você me olha, eu me sinto tão diferente, é como se...se você pudesse ver através do ruim dentro de mim.
Eu: Você não é uma má pessoa, eu sei disso.
Jus: Aí que tá! -ele me olhou fixamente- e se eu não for?

Confesso. Com aquelas palavras eu tive um pouco de receio ao querer saber onde eu estava me metendo, mas a minha curiosidade era ainda maior...

Eu: Escuta, eu não sei quem você era antes de me conhecer, mas sei quem você é para mim agora e isso é tudo oque importa. Eu sei que eu não digo coisas bonitas como uma menina deveria, não, pelo contrário, eu digo tando palavrão, não é? Mas você sabe quem eu sou por dentro e eu sei que você sabe que tudo oque eu faço é só uma tentativa de defesa, sempre.
Jus: Eu sei, você vive na defensiva.
Eu: Eu confio em você pra te deixar ver além de mim, e eu vejo além de você também porque sei quem você realmente é, talvez eu esteja em parte enganada mas quero que você me ajude a enxergar além do que os meus olhos podem ver a respeito de você. -ele assentiu- tá afim de sair daqui? Não vamos poder continuar a conversa se o meu pai chegar.
Jus: ok, vamos sair!
Eu: só vou me trocar -disse me levantando do sofá. Mas o Justin me segurou pelo braço e me fez voltar para dar-lhe um beijo.


Só depois então fui pro meu quarto. Enquanto me trocava mil e uma possibilidades do que o Justin iria me dizer se passava em minha cabeça. Mas com certeza nem uma delas deveria  estar correta.
Fui bem rápida. Apenas colocando um vestido e calçando minha rasteirinha favorita surrada.


Voltei tirando o meu cabelo do coque e o deixando solto. Descemos. Já dentro do carro, eu estava muito mais pensativa, não dizia nada e o clima chegava a estar tenso. Justin havia me dito que queria estar afastado, onde não houvesse ninguém, então o carro estava sendo conduzido por ele numa direção que eu desconhecia. A estrada havia começado a ficar escura e arvores iam surgindo. Não dei atenção a isso, eu estava ocupada de mais com meus pensamento para me preocupar com o caminho. De repente paramos, eu que estava com o rosto virado para a janela quando olhei ao redor e me dei conta de onde estávamos.
A única coisa que iluminava aquele lugar eram as luzes das estrelas, a luz interna do carro e o farol que logo foi desligado pelo Justin. Olhei pra ele e passei a língua nos lábios, nada sensual, eu só queria molha-los.

Jus: Escuta... -dizia disperso, apesar de estar olhando para mim- Quero que saiba que oque vou te dizer, é altamente confidencial, e (Seu nome), se alguém que não deve ficar sabendo souber, eu vou pra cadeia.

Eu ri sem mostrar os dentes, por um instante debochada, não deveria ser nada tão sério. Eu estava achando que o Justin estava sendo exagerado.

Eu: Matou alguém?
Jus: não é isso, é bem pior. -ele disse sério, me causando um frio na barriga.
Eu: Se não matou ninguém, não vou ficar tão surpresa.
Jus: Não? -Justin suspirou para tomar coragem e sem hesitar foi direto- Eu sou um foragido da polícia.

Fiquei séria. O que ele teria feito pra estar fugindo da policia?-pensei.

Eu: Por que? -disse após o meu longo silêncio.
Jus: Essa é a parte mais complicada. Eu... Eu sou traficante!
Eu: O que?
Jus: por favor, não me repudie! Apenas escute. Eu não havia ido até uma cidade vizinha buscar documentos, eu fui até a Bolívia. Sabe que faz fronteira com o Brasil, não sabe? -assenti- fui buscar drogas e elas estavam todas em minha casa ontem.
Eu: por isso não me deixou entrar? -ele assentiu- teve coragem de me contar tudo isso?
Jus: Não, tive medo de perder você.

Eu não disse nada, tirei meus olhos dele e fiquei pensando, tentando deixar tudo oque eu ouvir o meu cérebro entender, e eu também.

Eu: Tem mais?
Jus: o que quer saber?
Eu: Quando começou?
Jus: A algum tempo antes da minha mãe falecer, eu não podia trabalhar e o pouco que eu conseguia nos bicos que eu arrumava, mal dava pra pagar o tratamento dela. Sempre fui influenciado pelos garotos mais velhos do bairro mas a minha mãe sempre me dizia: "Justin acorda, pensa no futuro que isso é ilusão" Mas sabe, quando eu a vi pela primeira vez no leito de morte naquele hospital eu fui contra a todos os seus princípios.
Eu: Então começou a traficar? -disse indiferente.
Jus: É... no inicio era só pra pagar o tratamento dela, mas você sabe, droga da dinheiro e dinheiro vicia. Nem precisa ser experiente pra saber disso. Logo eu já era dono da minha parte, traficava por autonomia. É oque eu faço hoje. E eu vim parar aqui no Brasil por um acaso desta vez, eu estava preso no Panamá.

Novamente o silêncio tomou conta de tudo enquanto eu pensava, eu estava confusa.

Eu: sabe como é descobrir que o pouco que você conhecia de alguém era tudo mentira?
Jus: Mas não é mentira, essa é só a outra parte da minha história que você não conhecia.
Eu: O seu eu,o lado obscuro?

Justin ficou em silêncio, ele soava tristeza no olhar e desilusão total quando se propôs a abaixar a cabeça num tom de arrependimento.

Jus: Eu não queria que as coisas fossem assim entre nós, acredite. Mas eu não poderia sair contando para uma completa estranha do meu passado completamente sujo. Você não é mais uma estranha, mas ainda assim me pergunto se eu deveria ter te dito... -silêncio- de qualquer forma eu me sinto mais leve -ele olhou para mim- pode parecer loucura pois o que estou fazendo é coisa de louco.
Eu: Por que eu sou filha de um policial?
Jus: -ri fraco- me sinto tão leve que não consigo sentir medo. As vezes eu penso que a vida me tirou pra fazer de cobaia nas experiencias mais estranhas, mas aí me dou conta de que não sou o único neste mundo. Agora você não me vê mais como quem eu era antes, vê? Talvez você não confie mais em mim. Mas quero que saiba que eu me desprendo de qualquer escuridão existente dentro de mim quando estamos juntos. É como se você fosse a minha luz. -ele desviou o olhar franzindo as sobrancelhas pensativo. Novamente me olhou- Eu espero não ter cometido o pior erro da minha vida confiando no amor.
Eu: o amor deixa a gente burro na maioria das vezes.
Jus: A minha boa impressão acabou não foi? Era bom quando você me via com o que eu apenas almejava que me visse, mas como diz o ditado 'tudo que é bom dura pouco'...
Eu: Ainda bem que você não presta! -sorri levemente enquanto ele olhava pra mim e fiz carinho em seu cabelo arrumando alguns fios fora do lugar enquanto ele apenas me olhava surpreso.

Justin envolveu sua mão do meu rosto a minha nuca e me beijou calmamente, por descanso parei e sorri entre o beijo, ele retribuiu e disse:

Jus: Ainda bem que você entendeu...
Eu: Devo minha vida a você, seria muita ingratidão da minha parte trair o dono do meu coração, não acha?
Jus: -sorri pensativo-Você estava certa.
Eu: a respeito do quê?
Jus: Quando amamos alguém, não ah necessidade em dizer isso toda hora.
Eu: Eu preciso te dizer alguma coisa?
Jus: Não, agora eu sei. -ele encostou a testa na minha com um sorriso leve no rosto- estou em suas mãos, (Seu nome).
Eu: Também estou nas suas. Somos um do outro,Jus. -o abracei.

Ficamos em silêncio naquele abraço, apenas sentido um ao outro e se apertando nele. Quanto mais apertado o abraço ficava, mais aliviante ficava senti-lo. O perfume dele sempre me dava paz, aquele perfume que ele tem na pele, dele mesmo...
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Tá aí como prometido lindas!!!
Hoje não vou falar muito porque meu amigo vai embora as 7:00 da manhã, bom, daqui a três horas e além de eu nem ter visto ele ontem não vou poder ver antes dele ir. Aquele idiota vai fazer uma falta da porra ♥... Então me perdoem se tiver algum erro, ok?
Obrigada pelos comentários meus amores!

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Espero que gostem do capitulo, Beijus :*

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Unconditionally 12ªpart


Pai: o que está acontecendo? -disse pondo as chaves encima da banca e tirando a boina, pois papai ainda trajava o une-forme policial.

O clima naturalmente já era tenso, meu pai olhava para nós dois esperando uma respostas, eu olhava para o Justin que olhava para o meu pai sem piscar os olhos. Deslizei minha mão até uma das mãos dele, que estava gelada, só assim o fiz acordar e olhar para mim com um semblante mais sereno. Acho que no momento em que o meu pai viu que estávamos de mãos dadas, ele soube que o Justin não estava ali para concerta a nossa pia.

Jus: tudo bem? –ele estendeu a mão pro meu pai que o cumprimentou.
Pai: sim. Você quer me dizer alguma coisa, (Seu nome)? –nós ficamos em silêncio- eu acho que você não veio aqui a trabalho, certo? Veio concerta algum cano? –rimos espontaneamente descontraindo o momento.

Justin Narrando _ Eu simplesmente não consegui me mover quando vi alguém uniformizado de policial entrar ali. O susto foi tanto que a principio nem reparei que era o pai dela, eu achei que a Interpol tinha dado o seu jeito de me encontrar, claro! Com a policia Brasileira. Mas eu não sei se foi menos ruim quando reconheci seu rosto ou se seria melhor ter sido um outro policial qualquer. Era mais complicado do que eu pensava oficializar aquilo. Eu nem me importava de ficar com ela por debaixo dos panos,mas sabia que a (Seu nome) era uma garota daquelas que você deve se orgulhar ao chamar de minha namorada, depois, eu prometi a mim mesmo e a ela que faria valer a pena, e quando pensei nisso foi como se todo o meu susto houvesse minimizado-se. Eu me achei louco, por estar arriscando a minha liberdade namorando justamente a filha de um policial, e me achei corajoso também pelo mesmo. Eu arriscaria tudo para estar com ela mesmo que isso me custasse a liberdade?

Eu: eu me chamo Justin. –disse assim que consegui por alguma palavra para fora.
Ele: Jus...ok! –adiantou-se- eu não me esqueceria de você.
Vc: Pai, o Justin veio aqui porque a gente tem uma coisa pra contar, na verdade eu acho que você já sabe, como todo mundo.
Ele: claro! Vocês estão namorando? –ele colocou as mãos no bolso e olhou para um ponto fixo entre nós dois.
Eu: ah...sim. Tudo bem pra você?

Ele parecia pensativo até dizer.

Ele: bom, eu me chamo (Seu pai) e, é –sorri- está tudo bem. Você parece ser um cara legal...-hesitou- eu posso...posso fazer uma pergunta? -Eu não sabia o que ele iria me perguntar e senti um frio na barriga antes de dizer que sim- foi você quem trouxe a (Seu nome) do hospital quando ela cortou os pulsos?
Vc: Pai! –disse brava.

Naquele intervalo de tempo eu não pude mentir, então balancei a cabeça positivamente dizendo que sim.

Ele: hmm... Bom, foi bom te conhecer, cara. Eu vou deixar vocês a sós, eu preciso de um banho.

Eu apenas sorri sem mostrar os dentes e gesticulei positivamente com a cabeça, em seguida ele retirou-se entrando em seu quarto. Despercebido soltei um suspiro de alívio ainda olhando para a porta do quarto dele e a (Seu nome) me fez olhar para ela quando tocou o meu rosto.

Vc: tudo bem?
Eu: sim –disse tirando as mãos dela do meu rosto e envolvendo as minhas em sua cintura- por que não estaria? –tentei disfarçar.
Vc: -ri pelo nariz- será que é por que você nunca pediu ao pai de alguém para namorar sua filha?
Eu: eu já te disse isso? –ela tinha razão- estou ficando velho pra essa coisa.
Vc: -sorri- você fala como se fosse muito mais velho.
 Eu: não, mas sou mais velho do que você e posso dizer isso –risos.
Vc: e o que fazia com as outras garotas antes de me conhecer? –ela ergueu a sobrancelha com um olhar desafiador.
Eu: -ri- tudo, só não as namorava  –risos- mas sabe, é bom fazer coisas que eu nunca tenha feito antes ou soubesse que as faria um dia, por você. –ela sorriu e eu a selei- é melhor eu ir agora.
Vc: não, já? –assenti- quando volta?
Eu: no domingo estarei de volta.
Vc: domingo? Mas hoje ainda é quinta...
Eu: eu venho até aqui quando voltar, ok? –ela assentiu e me abraçou. Correspondi.


Vc: tudo bem! Te levo até a porta...-assim o fez.

Justin OFF-(Seu Nome) On*

O levei até a porta e me despedi dele com um beijo caloroso. Eu não disse, mas já sentia sua falta. Esperei o mesmo sumir corredor adentro para que então eu pudesse fechar a porta.

Pai: Ele já foi? –disse me fazendo despertar e soltar o trinco da porta olhando para ele que saia do quarto.
Eu: O Justin? Já...
Pai: porque ele se chama assim?
Eu: -ri- porque ele é canadense.
Pai: ah é, percebi...
Eu: o que achou dele, pai?
Pai: Bom, ele é trabalhador e... Ele parece legal.
Eu: Ele é legal!
Pai: Quantos anos ele tem?
Eu: 23...
Pai: É –ele pausou pensativo- A sua mãe sabe disso?
Eu: Acho que sim.
Pai: Depois a gente marca e se conhece melhor, ok?
Eu: ta, vou falar com ele. Bom, eu acho que vou dormir. Boa noite  –disse indo em direção ao quarto.
Pai: Boa noite.

Entrei pro meu quarto e me deitei, fiquei ouvindo música no celular até pegar no sono. No dia seguinte, nada fora do normal, é certo aquela mensagem do Justin bem cedo me avisando que havia acabado de sair. Depois daquela longa sexta-feira, procurei me ocupar com o de antes, o computador ou as meninas. Saímos juntos no sábado, bom, eu segurando vela mas não me importei muito com isso já que estávamos todos entre quatro paredes (na casa do Bernardo) e a sós. Queimamos ervas e ele combinou com alguém de pegar mais num ponto da praia, onde não ia muita gente. Fomos todos para lá, reconheci aquele cara do morro, bom, eu não fiquei surpresa. Era o mesmo cara que me deixou subir com o Justin. Ele nos vendeu um saquinho e saiu dali. Nos sentamos e não demorou pra bater toda aquela nostalgia...era como se o tempo estivesse caminhando em câmera lenta e eu soubesse navegar naquela maré de lentidão, era também divertido, não havia preocupações ou soluções mal resolvidas com aquela sensação.


Fumei mais de dois cigarros, na verdade não me lembro bem, e acabei dormindo no carro. Acordei com o som do carro tocando baixinho. “I’m Stoner, i’m Stoner, i’m stoner” até perceber que estava deitada no banco do fundo. Me sentei tonta e esperei minha visão se estabilizar. Olhei para fora do carro e vi o pessoal numa mesa bem perto do estacionamento da lanchonete, comento nas mesas da calçada. Sophia me viu.

Sophia: Vem bater a larica com a gente.
Gabriel: Se ela já conseguir andar –eles riram.
Eu: -ri- do que ta falando?
Bruna: Ta de brincadeira?!
Bernardo: Tive que te colocar no carro, você morreu deitada na praia –risos.


Eu: vocês são um monte de idiotas -levantei a cabeça e saí do carro- que horas são?

Sophia jogou o meu celular pra mim que o agarrou num piscar de olhos.

Sophia: 18:52, pontualmente. Senta aí -ela arrastou uma cadeira e eu me sentei.
Eu: alguém me ligou? -pensei alto checando a caixa de entrada e a de mensagens.
Sophia: não que eu tenha visto.
Eu: tava passando aquela música sua no rádio, Ben.
Bernardo: Qual?
Eu: Aquela... como é mesmo? Ah! I'm stoner, i'm stoner, i'm stoner...I'm a motherfuckin' stoner.

Eles riram, inclusive Bernardo que depois se declarou.

Bernardo: não sou nada mais nada menos que um maconheiro como todos vocês!

Nós novamente rimos e eu me recordei do Justin, ele não me ligou ou retornou minha ligação desde o dia em que viajou. Mas não me liguei a isso já que a fome me consumia.

Eu: hm...mas que cheirinho bom -eu disse roubando parte do pastel da Bruna.
Bruna: ou! Pede o seu...eu também tô com fome.
Eu: tá uma delicia!

Levantei a mão pro garçom e fiz o meu pedido que demorou um pouco de chegar, foi difícil me segurar então as vezes eu comia o lanche de um deles, até que por fim o meu chegou. [...] Era tarde, eu tinha ligado pro meu pai e dito que eu iria dormir na casa das meninas, mas ficamos na praia até o sol começar a nascer e finalmente apagar aquela fogueira. De lá mesmo fui pra casa, papai estava saindo para ir trabalha, demorei um pouco de chegar pois vim a pé mesmo, não era tão longe, eu queria mesmo andar e me sentir solta.
Esperei papai sair para que eu pudesse finalmente tragar o back que trouxe, depois abri as janelas para que o cheiro não ficasse impregnado nos móveis ou no AP e me deitei na cama adormecendo. Só acordei a tarde, com muita fome. Eu dormi horas e horas, eram quase cinco horas. Apesar da fome, eu ainda tinha a esperança do Justin ter me ligado, afinal, já era domingo!
Chequei o meu celular e nada, bom, nada dele...Bruna me deixou uma mensagem, nela dizia ter visto o Justin passando lá perto alguns minutos depois que eu saí. Então ele já estava de volta no Rio de Janeiro-pensei.
Me levantei, preparei três sanduíches e os comi com suco. Em seguida tomei um banho e me vesti:


Fazendo um coque no cablo eu fui calçando os chinelos decidida a ir até no morro.
Assim o fiz. Eu estava cega de raiva, queria tirar satisfações com o Justin e jogar na cara dele que ele não me ligou. Em meio a isto nem me preocupei com aqueles caras armados e todo aquele "exercito" clandestino de bandidos que ficava espalhada por todo a comunidade. Só me dei conta disso quando eu estava entrando, que senti medo com os que ficam na entrada da favela, era dia então eles apenas me olharam e disseram-me coisas improprias, alguns sabiam que eu era a namorada do Justin e avisavam, assim pude passar. O resto do caminho foi bem parecido, e parecia ficar mais longo quando eu subia sozinha. Finalmente estava perto, eu tinha que subir aquele beco de escadas e tinham o total de três homens lá dentro. Meu coração bateu mais forte quando um deles tocou o meu braço e tentou me puxar agarrando pela camisa, mas consegui correr. Bati com um pouco de pressa no portão da casa do Justin, eu estava tensa quando ele o abriu.

Jus: O que você está fazendo aqui ? -primeiro ele pareceu surpreso, depois nervoso- subiu sozinha? -ele disse vasculhando ao meu redor com os olhos- você ficou doida? -Justin aumentou um pouco o seu tom de voz.
Eu: fala baixo comigo! -eu o olhava com insignificância.
Jus: eu não tô falando alto. Volta pra casa, eu vou te levar! -ele vestia a camisa que tinha antes no ombro.
Eu: O que?
Jus: vamos voltar -segurou o meu braço.
Eu: me solta! -disse me soltando dele- quem tá aí dentro?
Jus: não tem ninguém aí dentro. Eu não posso falar com você agora.
Eu: não pode falar comigo? Tem mulher aí? -eu disse calma.
Jus: o que? Claro que não!
Eu: porque se tiver, eu vou embora e não volto mais. É só dizer que sim, ninguém vai morrer com a sua resposta. -eu estava nervosa mas acima de qualquer sentimento meu eu não queria expor-los a ele.

Justin me segurou pelos dois braços e disse perto do meu rosto.

Jus: não tem mulher nem uma, é claro que não! -novamente me soltei dele ainda com muita raiva e desconfiada- você precisa confiar em mim.
Eu: vai se ferrar! Da ultima vez que eu fiz isso, EU me ferrei, e se você quer saber, entre mim e você eu prefiro que VOCÊ se ferre! -seca- eu vou te deixar em paz, Justin! -dei-lhe as costas e ele me segurou pelo braço me fazendo voltar.
Jus: eu não vou te deixar descer o morro sozinha. Você nem deveria ter subido sem mim.

Respirei forte e saí andando na frente, com paços rápidos ele veio me acompanhando.

(Seu nome) OFF-Justin ON*

Essa garota ainda me mata!
Fiquei assustado quando a vi na minha porta primeiro que enquanto lá dentro eu dividia toda a droga com o pessoal e segundo por ela ter subido o morro sozinha.
Como eu a deixaria entrar? Eu confiava na (Seu nome) mas não podia me arriscar tanto, sem falar que não sou só eu quem descido isso. Mas se eu pudesse não esconderia nada dela.

Vc: pode me deixar ir sozinha daqui, já saímos da favela e eu sei o caminho de volta! -irônica.
Eu: (Seu nome) ... -a impedi de ir segurando o seu braço- espera...não fique brava comigo.
Vc: Nunca mais me trate daquele jeito, você não é meu dono!
Eu: m desculpe! Eu só não quero você subindo o morro sozinha, é perigoso.
Vc: tá, e por que não me deixou entrar?
Eu: tem que confiar em mim... Eu preciso ir agora.
Vc: não! Não e não! Você vai me responder por que ao menos não me ligou?
Eu: não deu...
Vc: nem mensagem? -ele ficou em silencio- estou cada vez mais convencida de que você também é um idiota.
Eu: -respiro fundo- me desculpe! Mas eu tenho que ir mesmo.

Ela não me respondeu nada, só se afastou e me deu dedo de longe como fez na primeira vez em que a vi.

Eu: Shit! -sussurrei. Eu sabia que tinha metido os pés pelas mãos.

Voltei para lá e terminei com aquilo: eu não pude ligar para ela, pois eu tinha que resolver os últimos detalhes em ligações do destino daquela carga com o dono do morro.

Justin OFF-(Seu nome) ON*

Mesmo depois da discussão eu me sentei na janela e fiquei esperando o Justin me ligar, e isso não aconteceu. Eu não liguei pra ele e por um instante me desesperei. Qual seria o meu problema? Eu me apaixonava muito rápido? Mas eu só me apaixonei duas vezes nessa vida [...]


A minha segunda-feira foi tão entediante que por vontade própria depois do cochilo da tarde eu decidi fazer algumas atividades. Não atendi a uma ligação do Justin, nem respondi as mensagens... precisávamos conversar como adultos maduros e não como dois idiotas sem atitude pelo telefone. Deixei que-o viesse até a mim.
De repente ouço a campainha tocar e interromper o pouco de esforço que eu estava fazendo para resolver aquelas equações matemáticas. Me levantei e caminhei até a porta, olhando no olho mágico pude perceber que a minha tentativa havia sido bem sucedida. Respirei fundo com a mão no trinco da porta e a cabeça baixa encostada na madeira da mesma. A abri, ficando finalmente frente a frente com o Justin, como eu esperava...
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Oi amores!
Espero que gostem, eu vou postar o capitulo 13 no sábado então por favor comentem. Sábado cedinho ele estará aqui, prometo.
Obrigada a todas vocês que comentaram ♥

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Bieberkiss :*