domingo, 29 de junho de 2014

Unconditionally 14ªpart


Ficamos em silêncio naquele abraço, apenas sentido um ao outro e se apertando nele. Quanto mais apertado o abraço ficava, mais aliviante ficava senti-lo. O perfume dele sempre me dava paz, aquele perfume que ele tem na pele, dele mesmo. Me afastei e com a mão em meu queixo ele disse:

Jus: Eu queria que hoje fosse ontem, pra você poder dormir na minha casa.
Eu: -sorri- É, mas amanhã tem aula... -eu abri a porta do carro.
Jus: O que está fazendo?
Eu: Eu não preciso dormir na sua casa mas a gente pode aproveitar o pouco de tempo que temos aqui. -Saí do carro...

Mal o respondi, coloquei as mãos por debaixo do vestido e tirei a calcinha jogando-a nele.


(Seu nome) OFF-Anônimo On*

Ele sorriu e amaçou a calcinha dela em sua mão. Ela abriu a porta do fundo do carro e entrou se sentando no banco com as pernas abertas e aquele sorriso sapeca no rosto, já o provocava. Justin encostou a mão em sua cocha a fazendo suspirar de tesão.

Jus: Pensei que você achasse vulgar sexo no carro...-disse num tom de sarcasmo nada sério.
Vc: Eu só disse porque não tenho certeza se realmente é, você não quer me mostrar? -dizia ainda sorrindo.

Ele mordeu os próprios lábios em meio a sensação de tortura que sentia e por ali mesmo, entre os dois bancos da frente passou para o banco de trás do carro a fazendo se deitar quando ele já ficava por cima dela e entre suas pernas. A beijou com intensidade, e foi deslisando uma das alças do seu vestido, deixando o seu ombro nu para que então ele pudesse fazer uma pequena trilha de beijos de seus lábios até os seios dela.
(Seu nome) levou uma de suas mãos até o botão da bermuda jeans que ele usava e o abriu, logo em seguida o seu zíper e todo movimento feito por sua mão agora contribuía para a libido de ambos. Tocando-o (Seu nome) o conhecia mais, tateava com um pouco de força aquele pênis que só agora percebeu o quando era grosso. Esse mesmo fato a fez parar o beijo sorrindo. Aquelas mãos frias iam se esquentando junto ao movimento e toque feitos de pele com pele.

JB* Parei o beijo quando involuntariamente soltei um gemido baixo perto da boca dela. Ela tinha lindos lábios e a minha real vontade era de ver parte de mim dentro deles. Desenhei com o polegar perto do seu rosto aqueles lábios lindos e em seguida coloquei dois dedos meus em sua boca*

De alguma forma ter os dedos dentro dos lábios da garota o instigava ainda mais, despertando nele os desejos mais maliciosos que um homem pode ter sobre uma mulher. Justin aproveitou-se da sobra de saliva dela mesma em seus dedos para que facilitasse a penetração dos mesmo que acabara de entrar em sua região intimai a fazendo gemer também. Com o polegar ele estimulava seus clítoris a fazendo quase se contorcer. Justin a dedilhava com sabedoria e ela adorava! Ficava difícil beijarem-se quando ela era tocada por suas mãos. Aos poucos ele ia sentindo seus dedos ficando molhados até saber o ponto certo em que deveria iniciar a penetração. Justin a beijou enquanto a mesma recuperava o folego e desceu um pouco mais a parte do colo do seu vestido, de maneira com que seus seios ficassem a mostra. O carro já estava muito abafado, a ponto em que até os vidros ficavam suados. Ela mordeu os lábios e ele colocou a boca em um dos seus seios, beijando os e deixando molhadinhos, hora e outra a beijava na boca. (Seu nome) tirou a camiseta dele nestes intervalos e finalmente já estavam excitados o bastante.
Ela ajoelhou-se ficando de costas para a janela naquele banco do fundo, apoiava o rosto também na mesma que estava com o vidro abaixado agora e ficando aliviada com a fresca que vinha lá de fora. Justin parou por um minuto apenas enquanto nele mesmo encachava a camisinha. Logo ela sentiu os lábios dele quentes tocando a suas costas pouco depois de levar uma mordida e ficar completamente arrepiada. Enquanto Justin segurava por trás os seus seios, a beijando e instigando ainda mais a sua libido, (Seu nome) sentia aquele pênis duro encostando-se entre sua cocha. Justin segurou o seu membro e com vagareza dava inicio ao traspasse na garota. De acordo com a profundidade ele contribuía com o volume e quantidade dos gemidos dela, por fim introduziu-se o pênis por inteiro, fazendo a (Seu nome) ficar de bunda empinada e rebolar sobre ele.
Justin apoiou o seu corpo sobre o dela, e o teto do carro os obrigavam a ficar ainda mais juntinhos. Logo ele foi tratando de fazer aquela mágica dança com os quadris enquanto o trabalho dela era apenas ter a bunda bastante empinada. Aos poucos ele começava a acelerar um pouco mais o ritmo das coisas fazendo-a desequilibrar-se dos joelhos com facilidade pois suas pernas estavam um tanto bambas. Justin apertava os seios dela enquanto mais velocidade ele acrescentava. O carro estava balançando e os gemidos dela aumentando cada vez mais. Então ela juntou mais as pernas fazendo o espaço de sua vagina ficar ainda menor e conseguindo arrancar um gemido alto do Justin. Sentindo-a com mais proximidade ainda seu corpo esbanjava a euforia do momento, fazendo com que involuntariamente desse um tapa na bunda dela que gostou da brincadeira. Aos poucos Justin foi suavizando os movimentos do quadril novamente enquanto desajeitadamente tirou os cabelos dela das costas, ele só queria que nada atrapalhasse a vista daquelas curvas. Ficar de quatro era a melhor posição segundo ao Justin, assim ele tinha a vista perfeita para o corpo inteiro da mulher.
(Seu nome) se recuperava enquanto ele vagarosamente a penetrava, o corpo dela pedia para se deitar pois havia acabado de ejacular.

Vc: Minha vez. -disse com a respiração ofegante.

Justin obedeceu e tirou o seu membro da vagina dela, se sentando no banco inteiramente ao seu dispor. (Seu nome) se sentou  em seu colo, encaixando-se novamente nele que segurou sua cintura com firmeza. Como já havia feito antes era ainda mais fácil cavalgar em suas cochas enquanto o beijava e Justin deslizava suas mãos por todo o seu corpo.
Cada toque era uma nova descoberta e cada sensação era única. Não era apenas sexo, era amor. Era como se fossem chave e fechadura, mulher alguma, ou até mesmo mais de uma jamais conseguiu fazer oque ela sozinha fazia com ele. A cada segundo que se passava ele tinha a certeza de que ela era mesmo a sua outra parte do quebra-cabeça.
Sentada sobre ele, ela conseguia adentrar-se por inteira. Justin apesar de suado estava arrepiado, não conseguia tirar os seus lábios dos dela, amava qualquer movimento por ela feito, o momento era perfeito.
De acordo com a intensidade do ato os arrepios iam aumentando e então vão tomando cada canto dos corpos num momento de espasmo como se estivesse algo prestes a explodir exatamente naquele ponto. Esse espasmo se junta a uma urgência indescritível de atingir o máximo dessa sensação de explosão deliciosa de prazer que é onde culmina o ato sem nunca perderem o ritmo, fazendo com que involuntariamente continuem no mesmo ritmo sem se desviar um milimetro e assim ambos chegam ao orgasmo. Em febre e acalorados os dois vibravam aquele momento abraçados. De leve enquanto ela tinha o queixo em seu ombro ele puxava o cabelo da sua nuca sem a machucar, era aquele o melhor jeito de estar mais próximos, era tudo oque mais queriam. Justin ainda gozava quando dizia aquelas palavras obscenas com uma voz rouca deliciosa a pé de ouvido dela, deixando (Seu nome) ainda mais arrepiada. Por fim do ápice a moleza chegara então depois de recuperar um pouco dos movimentos do corpo ela se afastou um pouco, mas ainda estando sentada em seu colo. Eles se olharam e sorriram, Justin fez carinho em seu cabelo deixando o sorriso pra lá e a beijou paciente depois da grande pausa de relaxamento.

Jus: Você é incrível. -ele disse tirando os fios de cabelo dela do seu rosto, um tanto admirado. Ela sorriu.
Vc: Aprendi com você -Justin alargou o sorriso e a selou.

_ Me desprendi dele e sentei-me ao seu lado que saiu do carro pra vestir as calças. Apenas o olhei de relance e sorri voltando a minha atenção pro meu estado. Arrumei o meu vestido e saí do carro depois de colocar as sandálias.

Eu: tá fazendo oque? -disse enquanto caminhava em direção a ele que estava a frente do carro perto de um barranco com pedras e o mar lá embaixo. Justin tirou o short- Justin!
Jus: Nós vamos nadar! -dizia ficando somente de cueca e deixando por lá mesmo a bermuda.
Eu: -ri debochada- nós? Tá vendo mais alguém além de nós dois aqui? Porque eu não vou.
Jus: vai me dizer que não está com calor?
Eu: Justin, só de pensar em entrar aí eu já sinto frio.
Jus: ok -ele aproximou-se da ponta.
Eu: você vai pular? Tá doido? Quer morrer? Tem pedras lá embaixo.
Jus: da ultima vez você disse isso e eu não morri.
Eu: -ri- quer comparar a altura da ultima vez com a de agora? -Ele deu de ombros e se preparou- não!
Jus: então vamos descer e tomar banho comigo.
Eu: mas eu tô com frio.
Jus: Eu te esquento -sorri.
Eu: nem peixe esquenta o outro dentro da água -olhei atravessado pra ele que me olhava esperando uma resposta- tá, vamos descer.
Jus: espera! Tira o vestido...
Eu: não.  Lá eu tiro.
Jus: tira aqui ou eu pulo. Você não vai poder desistir estando sem ele.
Eu: ah Justin! -resmunguei enquanto já o tirava- Vou tirar, te enforcar e te jogar daqui mesmo com ele em volta do seu pescoço, você nem vai precisar pular.
Jus: gostosa! -ele passou a mão em minha bunda enquanto a gente descia e eu me afastei dando um soco de leve em seu braço e nós rimos.

Eu estava de sutiã e calcinha. Fomos prum lado baixo onde era areia, ali perto mesmo. Eu até fui criando coragem de entrar mas quando trisquei meus pés na água e senti meus passos ficando gelados tentei voltar atrás mas o Justin não deixou. Ele me pegou com um braço pelo meio do meu corpo e me levou para as profundezas do mar.


Falando assim eu pareço estar falando sobre um outro ser não sobre o Justin mas foi exatamente oque ele fez. E só me soltou depois que a água chegou na altura do nosso pescoço. Eu joguei água no rosto dele que sorriu sem revidar.

Eu: Você não sente frio?
Jus: Eu venho de um lugar que neva.
Eu: -sorri- se eu ficar resfriada, a culpa vai ser toda sua.
Jus: ah, venha aqui. Eu te esquento -ele me envolveu pela cintura mesmo que dentro da água e nós nadávamos apenas com os pés- você é a melhor coisa que já aconteceu em toda minha vida.
Eu: -sorri- Isso foi mais bonito do que dizer 'eu te amo' pra mim.

Justin sorriu e eu encostei meu nariz no dele, rocei nossos lábios e fiz um beijo acontecer.


Os lábios dele estavam frio e salgados por conta da água do mar, mas logo foram ficando quente e o beijo foi ficando doce...Nós não ficamos muito tempo na água pois em determinado momento até o Justin já sentia frio. Sem contar que algumas gotas de chuva participavam do clima. Voltamos pro carro e eu pedi pro Justin me levar para casa. Eram quase onze horas, papai havia me ligado mas não retornei quando percebi as ligações perdidas no meu celular, a chuva ia ficando mais forte conforme quanto mais nos aproximávamos de casa. Eu liguei o som do carro baixinho, passava uma música desconhecida por mim, então o deixei ligado e com a cabeça no vidro da janela do carro eu espiava a estrada completamente distraída vendo a chuva caindo lá fora.

Jus: Sabe, estou morrendo de fome! -olhei pra ele e sorri- você não está?
Eu: Um pouco -pausa- Juss...
Jus: Quê?! -respondeu sem tirar os olhos da estrada.
Eu: Você já matou alguém? -aquilo não saía da minha cabeça desde o momento em que entrei no carro para voltar pra casa.
Jus: por que está me perguntando isso?
Eu: só responde... não vai mudar nada. -ri- só tô curiosa.
Jus: Olha só -pausa- você é suicida e eu homicida. Você se machuca e eu machuco os outros. Não faz tanta diferença, faz?
Eu: -parei pensativa- você tem razão. -disse encostando minha cabeça em seu ombro.

Depois de mais ou menos 15 minutos de estrada nós chegamos na frente da portaria, como estava chovendo muito forte o seu Zé abriu os portões e o Justin parou na entrada do prédio. O selei para sair do carro e ele me segurou pelo braço me fazendo voltar.

Eu: O que foi? -disse olhando pra ele que agora estava sério.


Justin hesitou um pouco antes de falar...

Jus: Eu posso confiar em você, não posso?
Eu: Claro! Não tem que se preocupar, eu sou uma garota de palavra e você sabe que eu levo a sério juras de mindinho. -disse erguendo o meu mindinho e o fazendo soltar um riso fraco- Confie em mim! -sorri abrindo a porta do carro-  Eu já vou. -pausa- Te amo.


Eu não disse aquilo da boca pra fora ou somente para acalma-lo, não que eu não soubesse que isso ajudaria, mas só disse no momento em que senti que realmente deveria dizer, num momento em que tive certeza do que sentia. Mas o amor deixa-nos sempre confusos, ninguém está 100% sóbrio mentalmente quando ama. O amor é uma droga, tem os mesmos efeitos.
Li num livro certa vez, cujo o tema era drogas e algo me chamou a atenção. A cocaína te deixa feliz e quando passa o efeito você fica por um curto período num estado de depressão profunda. E não era diferente com o amor. Se sentido intensamente e reparado bem de perto você percebe que em alguns momentos da sua vida ele te leva as alturas e em outros, assim, de repente, você leva um tombo por ter ido tão auto. Em outras palavras; Com o amor você está extremamente triste ou extremamente feliz. O amor não se reparte nem se divide ou sente pela metade, você só consegue senti-lo por inteiro e se não é tão inteiro, não é amor. "Parece cocaína mas é só amor" não tristeza. Não por enquanto.

Jus: também te amo -ele sorriu de canto depois de finalizar o beijo com um selinho.

Em fim saí do carro correndo para dentro do apartamento. Peguei o elevador e logo cheguei no meu andar. Abri a porta e papai estava sentado no sofá...
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Gente, tá aí! Desculpem se demorei muito de postar mas o 15 vai ser bem rápido e vocês sabem que quando digo rápido eu cumpro haha. Por tanto, comentem.
Eu espero que gostem. Ah, quanto o Jelena: JÁ EXISTIU pela parte do Justin...eu não quero falar muito sobre isso aqui, é marketing e oque ela quer é ibope! Depois que o Justin a promove ela lança um novo álbum e pá! Heartbreaker infinit...esse é o meu ver. (e não, ELES NÃO ESTÃO NOIVOS) Isso é coisa de Jelenator... ¬¬

Beijuss minhas lindas, amo vocês. Obrigada pelos comentários e espero que goste.

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Bieberkiss :*

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Unconditionally 13ªpart


De repente ouço a campainha tocar e interromper o pouco de esforço que eu estava fazendo para resolver aquelas equações matemáticas. Me levantei e caminhei até a porta, olhando no olho mágico pude perceber que a minha tentativa havia sido bem sucedida. Respirei fundo com a mão no trinco da porta e a cabeça baixa encostada na madeira da mesma. A abri, ficando finalmente frente a frente com o Justin, como eu esperava. Nos olhamos em silêncio e eu abri caminho permitindo que o Justin passasse. Eu fechei a porta e me encostei na mesma ficando de frente pra ele e nós novamente nos encarávamos meio a aquele silêncio mortal.

Jus: por que não atendeu o celular?
Eu: Lei do retorno.
Jus: sem infantilidade, por favor!
Eu: Infantil era a sua atitude em querer conversar pelo telefone.
Jus: Claro que eu não iria conversar pelo telefone... -o interrompi.
Eu: Justin, isso não vem ao caso! Por que diabos você não quis me deixar entrar na sua casa ontem?
Jus: Eu... é coisa minha. Tem coisas sobre mim que você...-novamente o interrompo.
Eu: Não me importa isso! Achei que não tínhamos segredos...
Jus: Mas eu tenho os meus e você tem que respeitar isso.
Eu: Bom, eu subi o morro da ultima vez e entrei na sua casa pra transar com você, era esse o seu objetivo? Então agora eu não posso mais entrar lá? Então você já pode sair da minha vida. -abri a porta e ele tocou a minha mão fechando-a e disse perto.
Jus: não diga isso! Eu não sou esse tipo de cara e você sabe disso.

Me afastei dele antes que eu cometesse o ato irracional de beijar aquela boca.

Eu: e por que não me deixou entrar lá ontem? Tinha uma garota lá, por favor me responda.
Jus: não, claro que não (Seu nome)!
Eu: E por que você não me diz o porquê. Eu só não entendo porque não diz! -nervosa.
Jus: EU NÃO POSSO! -ele gritou comigo me assustando e segurou meus ombros com suavidade- eu não posso te dizer tudo sobre mim. Eu gostaria de fazer isso mas eu realmente não posso -ele tocou o meu rosto fazendo carinho com o polegar em minha bochecha- você precisa confiar em mim.

Eu: eu não vou fazer essa merda de novo! -me soltei dele e me afastei indo até a porta, a abri- agora vá embora!
Jus: (Seu nome) ...
Eu: vá embora e só volte quando estiver pronto para confiar em mim.
Jus: não faz isso!
Eu: ou em então nem volta. É -dei de ombros- nem volta mais se for pra ser assim.
Jus: eu te amo!
Eu: cala a boca!
Jus: eu não vou embora! Para com isso.
Eu: Sai da minha casa! -disse irritada.

Justin parou por um instante e pensou, ele não olhava para mim como eu fazia com ele. Ele tinha o olhar longe olhando prum ponto ficho abaixo dos seus olhos. Fiquei apenas em silêncio a observa-lo. Antes de quebrar o silêncio e olhar para mim, Justin deu um longo suspiro como se estivesse descarregando a alma.

Jus: sabe por que eu não posso te dizer? -passa a língua nos lábios em tom de nevosismo- porque não é somente eu, eu não posso ferrar os outros. -ele chegou perto- eu confio em você, eu só não confio na sua reação. Estou mentindo pra não te machucar.
Eu: você acha que se continuar escondendo a verdade de mim vai me machucar menos? Já está me machucando o fato de você não confiar em mim. Não pode ser tão difícil.
Jus: mas é. -ele segurou as minhas duas mãos e me fez se sentar no sofá de frente pra mim- eu preciso de tempo, eu preciso... -ele soltou as minhas mãos e abaixou a cabeça entrelaçando os dedos nos cabelos da nuca- Eu sei que você está certa, e se eu fosse você também estaria desconfiado, mas no meu caso é muito diferente.

Toquei as costas dele o fazendo olhar para mim, eu não estava mais brava, estava começando a ter ideias e ver o Justin daquele jeito, tão tenso como eu nunca havia visto antes me deixou de coração mole. Ele estava lutando pra deixar claro para mim que não estava com alguma mulher em sua casa, eu estava começando acreditar nele... Se não for verdade, ele atua muito bem -pensei.
Tentei passar confiança quando segurou suas mãos e disse olhando em seus olhos.

Eu: Jus, por favor... confie em mim. Você vive falando de confiança e... -ele me interrompeu.
Jus: Mas e se eu te contar e você não concordar?
Eu: Do que você está falando? Eu vou te apoiar...
Jus: Isso é loucura! -pensativo- Eu gosto da maneira como você me olha, eu me sinto tão diferente, é como se...se você pudesse ver através do ruim dentro de mim.
Eu: Você não é uma má pessoa, eu sei disso.
Jus: Aí que tá! -ele me olhou fixamente- e se eu não for?

Confesso. Com aquelas palavras eu tive um pouco de receio ao querer saber onde eu estava me metendo, mas a minha curiosidade era ainda maior...

Eu: Escuta, eu não sei quem você era antes de me conhecer, mas sei quem você é para mim agora e isso é tudo oque importa. Eu sei que eu não digo coisas bonitas como uma menina deveria, não, pelo contrário, eu digo tando palavrão, não é? Mas você sabe quem eu sou por dentro e eu sei que você sabe que tudo oque eu faço é só uma tentativa de defesa, sempre.
Jus: Eu sei, você vive na defensiva.
Eu: Eu confio em você pra te deixar ver além de mim, e eu vejo além de você também porque sei quem você realmente é, talvez eu esteja em parte enganada mas quero que você me ajude a enxergar além do que os meus olhos podem ver a respeito de você. -ele assentiu- tá afim de sair daqui? Não vamos poder continuar a conversa se o meu pai chegar.
Jus: ok, vamos sair!
Eu: só vou me trocar -disse me levantando do sofá. Mas o Justin me segurou pelo braço e me fez voltar para dar-lhe um beijo.


Só depois então fui pro meu quarto. Enquanto me trocava mil e uma possibilidades do que o Justin iria me dizer se passava em minha cabeça. Mas com certeza nem uma delas deveria  estar correta.
Fui bem rápida. Apenas colocando um vestido e calçando minha rasteirinha favorita surrada.


Voltei tirando o meu cabelo do coque e o deixando solto. Descemos. Já dentro do carro, eu estava muito mais pensativa, não dizia nada e o clima chegava a estar tenso. Justin havia me dito que queria estar afastado, onde não houvesse ninguém, então o carro estava sendo conduzido por ele numa direção que eu desconhecia. A estrada havia começado a ficar escura e arvores iam surgindo. Não dei atenção a isso, eu estava ocupada de mais com meus pensamento para me preocupar com o caminho. De repente paramos, eu que estava com o rosto virado para a janela quando olhei ao redor e me dei conta de onde estávamos.
A única coisa que iluminava aquele lugar eram as luzes das estrelas, a luz interna do carro e o farol que logo foi desligado pelo Justin. Olhei pra ele e passei a língua nos lábios, nada sensual, eu só queria molha-los.

Jus: Escuta... -dizia disperso, apesar de estar olhando para mim- Quero que saiba que oque vou te dizer, é altamente confidencial, e (Seu nome), se alguém que não deve ficar sabendo souber, eu vou pra cadeia.

Eu ri sem mostrar os dentes, por um instante debochada, não deveria ser nada tão sério. Eu estava achando que o Justin estava sendo exagerado.

Eu: Matou alguém?
Jus: não é isso, é bem pior. -ele disse sério, me causando um frio na barriga.
Eu: Se não matou ninguém, não vou ficar tão surpresa.
Jus: Não? -Justin suspirou para tomar coragem e sem hesitar foi direto- Eu sou um foragido da polícia.

Fiquei séria. O que ele teria feito pra estar fugindo da policia?-pensei.

Eu: Por que? -disse após o meu longo silêncio.
Jus: Essa é a parte mais complicada. Eu... Eu sou traficante!
Eu: O que?
Jus: por favor, não me repudie! Apenas escute. Eu não havia ido até uma cidade vizinha buscar documentos, eu fui até a Bolívia. Sabe que faz fronteira com o Brasil, não sabe? -assenti- fui buscar drogas e elas estavam todas em minha casa ontem.
Eu: por isso não me deixou entrar? -ele assentiu- teve coragem de me contar tudo isso?
Jus: Não, tive medo de perder você.

Eu não disse nada, tirei meus olhos dele e fiquei pensando, tentando deixar tudo oque eu ouvir o meu cérebro entender, e eu também.

Eu: Tem mais?
Jus: o que quer saber?
Eu: Quando começou?
Jus: A algum tempo antes da minha mãe falecer, eu não podia trabalhar e o pouco que eu conseguia nos bicos que eu arrumava, mal dava pra pagar o tratamento dela. Sempre fui influenciado pelos garotos mais velhos do bairro mas a minha mãe sempre me dizia: "Justin acorda, pensa no futuro que isso é ilusão" Mas sabe, quando eu a vi pela primeira vez no leito de morte naquele hospital eu fui contra a todos os seus princípios.
Eu: Então começou a traficar? -disse indiferente.
Jus: É... no inicio era só pra pagar o tratamento dela, mas você sabe, droga da dinheiro e dinheiro vicia. Nem precisa ser experiente pra saber disso. Logo eu já era dono da minha parte, traficava por autonomia. É oque eu faço hoje. E eu vim parar aqui no Brasil por um acaso desta vez, eu estava preso no Panamá.

Novamente o silêncio tomou conta de tudo enquanto eu pensava, eu estava confusa.

Eu: sabe como é descobrir que o pouco que você conhecia de alguém era tudo mentira?
Jus: Mas não é mentira, essa é só a outra parte da minha história que você não conhecia.
Eu: O seu eu,o lado obscuro?

Justin ficou em silêncio, ele soava tristeza no olhar e desilusão total quando se propôs a abaixar a cabeça num tom de arrependimento.

Jus: Eu não queria que as coisas fossem assim entre nós, acredite. Mas eu não poderia sair contando para uma completa estranha do meu passado completamente sujo. Você não é mais uma estranha, mas ainda assim me pergunto se eu deveria ter te dito... -silêncio- de qualquer forma eu me sinto mais leve -ele olhou para mim- pode parecer loucura pois o que estou fazendo é coisa de louco.
Eu: Por que eu sou filha de um policial?
Jus: -ri fraco- me sinto tão leve que não consigo sentir medo. As vezes eu penso que a vida me tirou pra fazer de cobaia nas experiencias mais estranhas, mas aí me dou conta de que não sou o único neste mundo. Agora você não me vê mais como quem eu era antes, vê? Talvez você não confie mais em mim. Mas quero que saiba que eu me desprendo de qualquer escuridão existente dentro de mim quando estamos juntos. É como se você fosse a minha luz. -ele desviou o olhar franzindo as sobrancelhas pensativo. Novamente me olhou- Eu espero não ter cometido o pior erro da minha vida confiando no amor.
Eu: o amor deixa a gente burro na maioria das vezes.
Jus: A minha boa impressão acabou não foi? Era bom quando você me via com o que eu apenas almejava que me visse, mas como diz o ditado 'tudo que é bom dura pouco'...
Eu: Ainda bem que você não presta! -sorri levemente enquanto ele olhava pra mim e fiz carinho em seu cabelo arrumando alguns fios fora do lugar enquanto ele apenas me olhava surpreso.

Justin envolveu sua mão do meu rosto a minha nuca e me beijou calmamente, por descanso parei e sorri entre o beijo, ele retribuiu e disse:

Jus: Ainda bem que você entendeu...
Eu: Devo minha vida a você, seria muita ingratidão da minha parte trair o dono do meu coração, não acha?
Jus: -sorri pensativo-Você estava certa.
Eu: a respeito do quê?
Jus: Quando amamos alguém, não ah necessidade em dizer isso toda hora.
Eu: Eu preciso te dizer alguma coisa?
Jus: Não, agora eu sei. -ele encostou a testa na minha com um sorriso leve no rosto- estou em suas mãos, (Seu nome).
Eu: Também estou nas suas. Somos um do outro,Jus. -o abracei.

Ficamos em silêncio naquele abraço, apenas sentido um ao outro e se apertando nele. Quanto mais apertado o abraço ficava, mais aliviante ficava senti-lo. O perfume dele sempre me dava paz, aquele perfume que ele tem na pele, dele mesmo...
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Tá aí como prometido lindas!!!
Hoje não vou falar muito porque meu amigo vai embora as 7:00 da manhã, bom, daqui a três horas e além de eu nem ter visto ele ontem não vou poder ver antes dele ir. Aquele idiota vai fazer uma falta da porra ♥... Então me perdoem se tiver algum erro, ok?
Obrigada pelos comentários meus amores!

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Espero que gostem do capitulo, Beijus :*

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Unconditionally 12ªpart


Pai: o que está acontecendo? -disse pondo as chaves encima da banca e tirando a boina, pois papai ainda trajava o une-forme policial.

O clima naturalmente já era tenso, meu pai olhava para nós dois esperando uma respostas, eu olhava para o Justin que olhava para o meu pai sem piscar os olhos. Deslizei minha mão até uma das mãos dele, que estava gelada, só assim o fiz acordar e olhar para mim com um semblante mais sereno. Acho que no momento em que o meu pai viu que estávamos de mãos dadas, ele soube que o Justin não estava ali para concerta a nossa pia.

Jus: tudo bem? –ele estendeu a mão pro meu pai que o cumprimentou.
Pai: sim. Você quer me dizer alguma coisa, (Seu nome)? –nós ficamos em silêncio- eu acho que você não veio aqui a trabalho, certo? Veio concerta algum cano? –rimos espontaneamente descontraindo o momento.

Justin Narrando _ Eu simplesmente não consegui me mover quando vi alguém uniformizado de policial entrar ali. O susto foi tanto que a principio nem reparei que era o pai dela, eu achei que a Interpol tinha dado o seu jeito de me encontrar, claro! Com a policia Brasileira. Mas eu não sei se foi menos ruim quando reconheci seu rosto ou se seria melhor ter sido um outro policial qualquer. Era mais complicado do que eu pensava oficializar aquilo. Eu nem me importava de ficar com ela por debaixo dos panos,mas sabia que a (Seu nome) era uma garota daquelas que você deve se orgulhar ao chamar de minha namorada, depois, eu prometi a mim mesmo e a ela que faria valer a pena, e quando pensei nisso foi como se todo o meu susto houvesse minimizado-se. Eu me achei louco, por estar arriscando a minha liberdade namorando justamente a filha de um policial, e me achei corajoso também pelo mesmo. Eu arriscaria tudo para estar com ela mesmo que isso me custasse a liberdade?

Eu: eu me chamo Justin. –disse assim que consegui por alguma palavra para fora.
Ele: Jus...ok! –adiantou-se- eu não me esqueceria de você.
Vc: Pai, o Justin veio aqui porque a gente tem uma coisa pra contar, na verdade eu acho que você já sabe, como todo mundo.
Ele: claro! Vocês estão namorando? –ele colocou as mãos no bolso e olhou para um ponto fixo entre nós dois.
Eu: ah...sim. Tudo bem pra você?

Ele parecia pensativo até dizer.

Ele: bom, eu me chamo (Seu pai) e, é –sorri- está tudo bem. Você parece ser um cara legal...-hesitou- eu posso...posso fazer uma pergunta? -Eu não sabia o que ele iria me perguntar e senti um frio na barriga antes de dizer que sim- foi você quem trouxe a (Seu nome) do hospital quando ela cortou os pulsos?
Vc: Pai! –disse brava.

Naquele intervalo de tempo eu não pude mentir, então balancei a cabeça positivamente dizendo que sim.

Ele: hmm... Bom, foi bom te conhecer, cara. Eu vou deixar vocês a sós, eu preciso de um banho.

Eu apenas sorri sem mostrar os dentes e gesticulei positivamente com a cabeça, em seguida ele retirou-se entrando em seu quarto. Despercebido soltei um suspiro de alívio ainda olhando para a porta do quarto dele e a (Seu nome) me fez olhar para ela quando tocou o meu rosto.

Vc: tudo bem?
Eu: sim –disse tirando as mãos dela do meu rosto e envolvendo as minhas em sua cintura- por que não estaria? –tentei disfarçar.
Vc: -ri pelo nariz- será que é por que você nunca pediu ao pai de alguém para namorar sua filha?
Eu: eu já te disse isso? –ela tinha razão- estou ficando velho pra essa coisa.
Vc: -sorri- você fala como se fosse muito mais velho.
 Eu: não, mas sou mais velho do que você e posso dizer isso –risos.
Vc: e o que fazia com as outras garotas antes de me conhecer? –ela ergueu a sobrancelha com um olhar desafiador.
Eu: -ri- tudo, só não as namorava  –risos- mas sabe, é bom fazer coisas que eu nunca tenha feito antes ou soubesse que as faria um dia, por você. –ela sorriu e eu a selei- é melhor eu ir agora.
Vc: não, já? –assenti- quando volta?
Eu: no domingo estarei de volta.
Vc: domingo? Mas hoje ainda é quinta...
Eu: eu venho até aqui quando voltar, ok? –ela assentiu e me abraçou. Correspondi.


Vc: tudo bem! Te levo até a porta...-assim o fez.

Justin OFF-(Seu Nome) On*

O levei até a porta e me despedi dele com um beijo caloroso. Eu não disse, mas já sentia sua falta. Esperei o mesmo sumir corredor adentro para que então eu pudesse fechar a porta.

Pai: Ele já foi? –disse me fazendo despertar e soltar o trinco da porta olhando para ele que saia do quarto.
Eu: O Justin? Já...
Pai: porque ele se chama assim?
Eu: -ri- porque ele é canadense.
Pai: ah é, percebi...
Eu: o que achou dele, pai?
Pai: Bom, ele é trabalhador e... Ele parece legal.
Eu: Ele é legal!
Pai: Quantos anos ele tem?
Eu: 23...
Pai: É –ele pausou pensativo- A sua mãe sabe disso?
Eu: Acho que sim.
Pai: Depois a gente marca e se conhece melhor, ok?
Eu: ta, vou falar com ele. Bom, eu acho que vou dormir. Boa noite  –disse indo em direção ao quarto.
Pai: Boa noite.

Entrei pro meu quarto e me deitei, fiquei ouvindo música no celular até pegar no sono. No dia seguinte, nada fora do normal, é certo aquela mensagem do Justin bem cedo me avisando que havia acabado de sair. Depois daquela longa sexta-feira, procurei me ocupar com o de antes, o computador ou as meninas. Saímos juntos no sábado, bom, eu segurando vela mas não me importei muito com isso já que estávamos todos entre quatro paredes (na casa do Bernardo) e a sós. Queimamos ervas e ele combinou com alguém de pegar mais num ponto da praia, onde não ia muita gente. Fomos todos para lá, reconheci aquele cara do morro, bom, eu não fiquei surpresa. Era o mesmo cara que me deixou subir com o Justin. Ele nos vendeu um saquinho e saiu dali. Nos sentamos e não demorou pra bater toda aquela nostalgia...era como se o tempo estivesse caminhando em câmera lenta e eu soubesse navegar naquela maré de lentidão, era também divertido, não havia preocupações ou soluções mal resolvidas com aquela sensação.


Fumei mais de dois cigarros, na verdade não me lembro bem, e acabei dormindo no carro. Acordei com o som do carro tocando baixinho. “I’m Stoner, i’m Stoner, i’m stoner” até perceber que estava deitada no banco do fundo. Me sentei tonta e esperei minha visão se estabilizar. Olhei para fora do carro e vi o pessoal numa mesa bem perto do estacionamento da lanchonete, comento nas mesas da calçada. Sophia me viu.

Sophia: Vem bater a larica com a gente.
Gabriel: Se ela já conseguir andar –eles riram.
Eu: -ri- do que ta falando?
Bruna: Ta de brincadeira?!
Bernardo: Tive que te colocar no carro, você morreu deitada na praia –risos.


Eu: vocês são um monte de idiotas -levantei a cabeça e saí do carro- que horas são?

Sophia jogou o meu celular pra mim que o agarrou num piscar de olhos.

Sophia: 18:52, pontualmente. Senta aí -ela arrastou uma cadeira e eu me sentei.
Eu: alguém me ligou? -pensei alto checando a caixa de entrada e a de mensagens.
Sophia: não que eu tenha visto.
Eu: tava passando aquela música sua no rádio, Ben.
Bernardo: Qual?
Eu: Aquela... como é mesmo? Ah! I'm stoner, i'm stoner, i'm stoner...I'm a motherfuckin' stoner.

Eles riram, inclusive Bernardo que depois se declarou.

Bernardo: não sou nada mais nada menos que um maconheiro como todos vocês!

Nós novamente rimos e eu me recordei do Justin, ele não me ligou ou retornou minha ligação desde o dia em que viajou. Mas não me liguei a isso já que a fome me consumia.

Eu: hm...mas que cheirinho bom -eu disse roubando parte do pastel da Bruna.
Bruna: ou! Pede o seu...eu também tô com fome.
Eu: tá uma delicia!

Levantei a mão pro garçom e fiz o meu pedido que demorou um pouco de chegar, foi difícil me segurar então as vezes eu comia o lanche de um deles, até que por fim o meu chegou. [...] Era tarde, eu tinha ligado pro meu pai e dito que eu iria dormir na casa das meninas, mas ficamos na praia até o sol começar a nascer e finalmente apagar aquela fogueira. De lá mesmo fui pra casa, papai estava saindo para ir trabalha, demorei um pouco de chegar pois vim a pé mesmo, não era tão longe, eu queria mesmo andar e me sentir solta.
Esperei papai sair para que eu pudesse finalmente tragar o back que trouxe, depois abri as janelas para que o cheiro não ficasse impregnado nos móveis ou no AP e me deitei na cama adormecendo. Só acordei a tarde, com muita fome. Eu dormi horas e horas, eram quase cinco horas. Apesar da fome, eu ainda tinha a esperança do Justin ter me ligado, afinal, já era domingo!
Chequei o meu celular e nada, bom, nada dele...Bruna me deixou uma mensagem, nela dizia ter visto o Justin passando lá perto alguns minutos depois que eu saí. Então ele já estava de volta no Rio de Janeiro-pensei.
Me levantei, preparei três sanduíches e os comi com suco. Em seguida tomei um banho e me vesti:


Fazendo um coque no cablo eu fui calçando os chinelos decidida a ir até no morro.
Assim o fiz. Eu estava cega de raiva, queria tirar satisfações com o Justin e jogar na cara dele que ele não me ligou. Em meio a isto nem me preocupei com aqueles caras armados e todo aquele "exercito" clandestino de bandidos que ficava espalhada por todo a comunidade. Só me dei conta disso quando eu estava entrando, que senti medo com os que ficam na entrada da favela, era dia então eles apenas me olharam e disseram-me coisas improprias, alguns sabiam que eu era a namorada do Justin e avisavam, assim pude passar. O resto do caminho foi bem parecido, e parecia ficar mais longo quando eu subia sozinha. Finalmente estava perto, eu tinha que subir aquele beco de escadas e tinham o total de três homens lá dentro. Meu coração bateu mais forte quando um deles tocou o meu braço e tentou me puxar agarrando pela camisa, mas consegui correr. Bati com um pouco de pressa no portão da casa do Justin, eu estava tensa quando ele o abriu.

Jus: O que você está fazendo aqui ? -primeiro ele pareceu surpreso, depois nervoso- subiu sozinha? -ele disse vasculhando ao meu redor com os olhos- você ficou doida? -Justin aumentou um pouco o seu tom de voz.
Eu: fala baixo comigo! -eu o olhava com insignificância.
Jus: eu não tô falando alto. Volta pra casa, eu vou te levar! -ele vestia a camisa que tinha antes no ombro.
Eu: O que?
Jus: vamos voltar -segurou o meu braço.
Eu: me solta! -disse me soltando dele- quem tá aí dentro?
Jus: não tem ninguém aí dentro. Eu não posso falar com você agora.
Eu: não pode falar comigo? Tem mulher aí? -eu disse calma.
Jus: o que? Claro que não!
Eu: porque se tiver, eu vou embora e não volto mais. É só dizer que sim, ninguém vai morrer com a sua resposta. -eu estava nervosa mas acima de qualquer sentimento meu eu não queria expor-los a ele.

Justin me segurou pelos dois braços e disse perto do meu rosto.

Jus: não tem mulher nem uma, é claro que não! -novamente me soltei dele ainda com muita raiva e desconfiada- você precisa confiar em mim.
Eu: vai se ferrar! Da ultima vez que eu fiz isso, EU me ferrei, e se você quer saber, entre mim e você eu prefiro que VOCÊ se ferre! -seca- eu vou te deixar em paz, Justin! -dei-lhe as costas e ele me segurou pelo braço me fazendo voltar.
Jus: eu não vou te deixar descer o morro sozinha. Você nem deveria ter subido sem mim.

Respirei forte e saí andando na frente, com paços rápidos ele veio me acompanhando.

(Seu nome) OFF-Justin ON*

Essa garota ainda me mata!
Fiquei assustado quando a vi na minha porta primeiro que enquanto lá dentro eu dividia toda a droga com o pessoal e segundo por ela ter subido o morro sozinha.
Como eu a deixaria entrar? Eu confiava na (Seu nome) mas não podia me arriscar tanto, sem falar que não sou só eu quem descido isso. Mas se eu pudesse não esconderia nada dela.

Vc: pode me deixar ir sozinha daqui, já saímos da favela e eu sei o caminho de volta! -irônica.
Eu: (Seu nome) ... -a impedi de ir segurando o seu braço- espera...não fique brava comigo.
Vc: Nunca mais me trate daquele jeito, você não é meu dono!
Eu: m desculpe! Eu só não quero você subindo o morro sozinha, é perigoso.
Vc: tá, e por que não me deixou entrar?
Eu: tem que confiar em mim... Eu preciso ir agora.
Vc: não! Não e não! Você vai me responder por que ao menos não me ligou?
Eu: não deu...
Vc: nem mensagem? -ele ficou em silencio- estou cada vez mais convencida de que você também é um idiota.
Eu: -respiro fundo- me desculpe! Mas eu tenho que ir mesmo.

Ela não me respondeu nada, só se afastou e me deu dedo de longe como fez na primeira vez em que a vi.

Eu: Shit! -sussurrei. Eu sabia que tinha metido os pés pelas mãos.

Voltei para lá e terminei com aquilo: eu não pude ligar para ela, pois eu tinha que resolver os últimos detalhes em ligações do destino daquela carga com o dono do morro.

Justin OFF-(Seu nome) ON*

Mesmo depois da discussão eu me sentei na janela e fiquei esperando o Justin me ligar, e isso não aconteceu. Eu não liguei pra ele e por um instante me desesperei. Qual seria o meu problema? Eu me apaixonava muito rápido? Mas eu só me apaixonei duas vezes nessa vida [...]


A minha segunda-feira foi tão entediante que por vontade própria depois do cochilo da tarde eu decidi fazer algumas atividades. Não atendi a uma ligação do Justin, nem respondi as mensagens... precisávamos conversar como adultos maduros e não como dois idiotas sem atitude pelo telefone. Deixei que-o viesse até a mim.
De repente ouço a campainha tocar e interromper o pouco de esforço que eu estava fazendo para resolver aquelas equações matemáticas. Me levantei e caminhei até a porta, olhando no olho mágico pude perceber que a minha tentativa havia sido bem sucedida. Respirei fundo com a mão no trinco da porta e a cabeça baixa encostada na madeira da mesma. A abri, ficando finalmente frente a frente com o Justin, como eu esperava...
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Oi amores!
Espero que gostem, eu vou postar o capitulo 13 no sábado então por favor comentem. Sábado cedinho ele estará aqui, prometo.
Obrigada a todas vocês que comentaram ♥

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Bieberkiss :*

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Unconditionally 11ªpart


Jus: boa noite -sussurrou com aquela voz rouca.
Eu: boa noite,Juss.

E eu não demorei para pegar no sono.E fiquei cansada depois daquela noite.Acordei no dia seguinte sem ter ouvido o despertador tocar. O quarto ainda estava escuro, por conta da janela que estava fechada, mas pelo telhado pude perceber que já era dia. Eu acordei com muita vontade de fazer xixi, por isso fui até o banheiro e fiz minhas necessidades e só depois me lembrei do horário. Eu estava sonolenta quando voltei para o quarto e me sentei na mesma olhando as horas pelo celular. Justin dormia profundamente e eu tive que acordá-lo tamanho ao susto quando percebi que eu estava atrasada para ir para a escola e ele para o seu trabalho.

Eu: Justin, acorde! –o chacoalhei rapidamente e ele se virou ao meu favor, que já pulava num pé e outro colocando o short por debaixo da camiseta- estamos atrasados!

Jus: O que? –perguntou olhando em seu celular, sonolento também- merda! –ele se sentou na cama- são quase oito horas, como isso pôde acontecer?

Eu: Simples! Nós dormimos muito. –troquei de blusa e joguei o uniforme dele que estava pendurado na porta do guarda roupas,e já morria de procurar- É um milagre o meu pai não ter ligado ainda. Não demora!

Em seguida saí correndo até o banheiro, escovei os dentes e depois o Justin entrou no mesmo. Depois de colocar as minhas poucas coisas dentro da bolsa fiquei batendo pé sentada no sofá de tanta ansiedade. Vi uma chave caída no chão, com jeito de ter sido posta dentro de casa por debaixo da porta, apanhei-a e o Justin voltou.

Eu: ah, até quem fim! –resmungue- isso estava aqui no chão –disse lhe entregando as chaves e abrindo a porta- de onde é?

Jus: Da casa do Roger –ele foi trancando a porta da casa depois que saímos- o cara onde deixo o carro. –segurou minha mão e foi me arrastando pelas escadas, descendo em minha frente ele andava rápido me puxando enquanto eu tentava acompanhar seus paços.

Olhei em direção as suas costas e me lembrei daquela bunda branca e grande de ontem a noite, involuntariamente sorri, ele não percebeu. Aquele uniforme (macacão) de trabalho marcava-o tanto naquela roupa, eu olhava pra bunda dele como um cara olha para a bunda de uma mulher gostosa. Justin nem percebia, ele estava com mais pressa do que eu que já havia me convencido que não iria à aula hoje. Chegamos a casa, Justin tirou o carro da garagem e logo estávamos dentro dele [...]

Jus: Eu tenho que ir.Você se importa se eu te deixar aqui? –disse depois que parou o carro.

Eu: pode ir – disse abrindo a porta. Eu já estava na porta de casa, ele atrasado, não iria exigir que me deixasse na escola, nem dava mais tempo entrar.

Jus: não a pra escola?

Eu: não dá tempo entrar. O segundo horário é só até as 07:40am. –saí do carro e ele me segurou pelo braço- o que foi?

Jus: você é tão fria – ele me olhava com os olhos compridos. Voltei para dentro do carro e o beijei.

Eu: você é tão sentimental –risos- bom dia! –pisquei batendo a porta do carro, Justin sorriu e olhou pra frente dando partida; Fui para a portaria- o papai está la encima, seu Zé?

Seu Zé: Não, ele saiu ontem à noite e não voltou até agora.

Eu: Depois que eu saí? –ele assentiu- valeu.

Seu Zé: hei! –disse me fazendo voltar- o seu pai me disse que você estava dormindo na casa das suas amigas –ele me entregou as chaves- e que você não levou isso –peguei- mas você voltou com um cara...

Serrei os olhos em tom de deboche.Eu odiava quando as pessoas se metiam em minha vida sem ser convidadas.

Eu: É só um primo delas. –Eu estava irritada em ter que dar satisfações a ele.
Seu Zé: é o seu namorado?
Eu: -pensei antes de responder e com uma expressão incompassível respondi seca- É. Bom dia! Eu tenho que subir.

Eu não quis ser grossa com o Seu Zé, ele trabalha naquele prédio antes mesmo dos meus pais seguirem rumos diferentes, ou seja: faz muito tempo. Eu o tinha como quase um parente e isso inclui respeito. Subi...

(Seu nome) Off-Anônimo On* 

Embora eu fosse tão desapegado a pequenas coisas, eu já havia a tornado grande dentro de mim e nem havia me dado conta disso.
Depois de deixá-la exatamente na frente do prédio, e de ter pedido aquele beijo eu segui em frente, segui meu caminho. Não levei bronca ou coisa do tipo por ter chegado atrasado ao centro, mas sei como funciona e sei que eles descontam minutos no seu salário. Continuei meu turno normalmente, hora e outra fazendo algumas ligações enquanto dirigia mesmo. Era imprudência, mas eu precisava iniciar aquelas conversar com meus “colegas” de fora do país.
Era o meu primeiro intercambio pós fuga, era o primeiro intercambio que eu estava fazendo do Brasil até outro lugar, mas para mim, era como qualquer um outro...
O dia foi longo e cansativo, um pouco mais do que os outros pelo motivo de eu ter ficado até mais tarde no serviço. Nem pude ligar para a (Seu nome) o dia inteiro e espero que ela não se importe, ela nunca me liga. Fui de encontro com o Arthur. O cara reclamou do horário novamente, ele não entendia que eu não só traficava pra viver estando num país estrangeiro, o que não era o seu caso.
 Apesar de um tanto cansado aproveitei a adrenalina do momento, causada pela falta de descanso do dia corrido e tirei dos aposentos o meu amigo de longa data, o meu saco surrado de socos. Coloquei as luvas e descarreguei o resto de energia que existia em mim. Já fazia um tempo que eu não esmurrava nada. Fiz algumas flexões, abdominais. Em fim fui para o banho, eu estava mesmo cansado. Peguei qualquer coisa que existia dentro daquele armário, preparei-o e comi depois me sentei na rede, morto, com um cigarro na mão e com o outro o celular, ligava para ela...

Vc: oi.
Eu: e aí?
Vc: achei que já estivesse dormindo, são onze horas...
Eu: liguei pra saber de você... Tudo certo por aí, hoje de manhã?
Vc: ah, claro! Meu pai nem estava em casa. –pausa- por que demorou tanto pra me ligar?
Eu: sim, era isso o que eu esperava-sorri vitorioso.
Vc: o que quer dizer? –ela fungou com o riso do outro lado da linha.
Eu: é isso o que as mulheres fazem, elas cobram coisas dos homens... é a primeira atitude feminina sua comigo. –risos.
Vc: Não seja machista! Sou diferente das garotas que você sai.
Eu: sei disso. – digo ainda sorrindo.
Vc: não vai me responder?
Eu: sim. Eu tive um longo dia de trabalho e estou muito cansado. Você não namora mais um estudante, (Seu nome).
Vc: tem razão... Então poderia ter ido dormir, eu o entenderia.
Eu: Não faça assim, pelo menos finja que sentiria falta da minha voz, porque a sua é a ultima que quero ouvir antes de dormir.
Vc: -sorri- eu não disse isso. Como não sentir falta da sua voz ou de você? –ela me fez sorrir- mas sou compreensiva, você sabe disso.
Eu: hm... Já sinto sua falta na minha cama, seja compreensiva também neste momento e venha me fazer uma massagem, eu estou dolorido do dia de hoje e da noite de ontem  –nós dois rimos.
Vc: está acostumado com coisa pior que eu sei... Não me venha com essa. Achei que estivesse cansado.
Eu: Coisas assim me devolvem a energia.
Vc: -ri- eu não posso, Juss...
Eu: eu amo esse meu apelido -risos.
Vc: o que está fazendo agora?
Eu: Tô fumando, deitado na rede... Tem um vibe boa que paira sobre mim agora.
Vc: -ri- essa vibe se chama maconha?
Eu: -ri- não, é só um cigarrinho comum. Estou cansado então é a vibe da paz.
Vc: um Back me cairia bem agora.
Eu: não se acostume com isso...
Vc: por quê? Você fuma.
Eu: e por isso digo. Eu não quero que se acostume. Maconha não vicia, mas abre caminho para outras coisas, coisas não tão inofensivas como maconha, cujo o efeito colateral é só a fome depois que você chapa uma.
Vc: Diz por experiência própria?! O que você aprontava? –disse ela num tom brincalhão.
Eu: ir, muita coisa!
Vc: tipo o que?
Eu: eu cheirava...
Vc: pó?
Eu: é... Mas eu era muito novo, não fiquei muito tempo assim, se eu continuasse iria partir pras pedras logo, maconha vai perdendo a graça com o tempo, e você se acostuma com o efeito. –ouvi um bocejo do outro lado da linha- vá dormir. Eu te acordei?
Vc: não, é só porque estou deitada na cama.
Eu: então, amanhã eu paço por aí, preciso falar com você.
Vc: o que é?
Eu: amanhã a gente se fala, não é nada de mais. Boa noite.
Vc: então... Ok. Boa noite. –pausa- um beijo.
Eu: -sorri- outro pra você.  –Desligo.

Relaxei o meu corpo na rede e terminei aquele cigarro pensando nela. Ela não é durona nem nada, ela só quer se proteger de futuras decepções. Sei como é não querer cometer os mesmos erros. (Seu nome) é uma garota forte, mas é frágil também, e quando estou com ela é como se eu sentisse a necessidade de protegê-la de qualquer coisa que ameace a machucar... Então você para e pensa “é tão pouco tempo” que temos juntos, mas você se da conta de que o pouco foi tempo o suficiente para você se entregar, não só de corpo como tem sido há 23 anos e sim de tudo o que há dentro dele, dentro do corpo. Coração e alma... É a maior riqueza que você pode oferecer a alguém, acho que sem querer eu lhe dei tudo o que tenho. Logo eu tão cheio de nada querendo dar tudo o que tenho a ela. Seja lá o que tenho, agora sei que é seu. Eu pertenço a ela e sinto que ela sabe que também pertence a mim.
Acabei adormecendo ali mesmo, mas ao mais tardar acordei e fui para a cama, só assim pude dormir direito.

Justin OFF-(Seu nome) On*

Desliguei o celular e descansei a cabeça no travesseiro. Então comecei a pensar, na verdade continuei pensando nele. Bom, eu estava apaixonada novamente e sabia disso, sentia o mesmo frio na barriga de antes, era como se fosse a minha primeira vez. Eu tinha medo de ter me entregado de mais quando não deveria, mas ele me fazia se sentir tão segura e parecia realmente se importa com os meus sentimentos, ele já me provou isso algumas vezes então é motivo de sobra para que eu acredite. Logo adormeci, e não perdi aula no dia seguinte. Estava de pé cedinho tomando café com o meu pai, hoje ele me deu uma carona, pois por ter dado plantão na noite passada iria chegar um pouco menos cedo no trabalho. O meu dia foi bem chato, mas a noite se tornou interessante.
A campainha tocou, eu estava de bobeira falando com a Bruna sobre as ultimas novidades, dei tchau e desliguei. Caminhei até a porta e olhei no olho mágico, sorri. Em seguida a abri e puxei pela mão o Justin que foi pego de surpresa. Fechei a porta e matei a minha saudade com o seu beijo.


Jus: -sorri- Se for me receber assim sempre que eu estiver longe, vou ficar um mês fora.
Eu: -ri- só fiquei com saudades. Você está me deixando mal acostumada.
Jus: também morri de saudades sua –ele me apertou num abraço longo que me deixava aliviada quanto mais apertado ficava.
Eu: então –disse o puxando pela mão e o fazendo se sentar ao meu lado no sofá- o que tinha para me dizer? Eu mal dormi a noite pensando nisso –menti.
Jus: ah, não é nada de mais.
Eu: o que é, então? Por que não podia me dizer por telefone?
Jus: bom... –ele colocou a mão atrás da nuca, eu imaginei que não deveria ser alguma noticia boa pela forma como ele gesticulava de agora em diante-  eu vou precisar viajar.
Eu: viajar? –perguntei assustada- e quando você vai?
Jus: amanhã.
Eu: mas você tem que ir mesmo?
Jus: eu tenho que pegar  alguns documentos meu...-o interrompi.
Eu: Documentos? Você vai pro Canadá? –a minha tensão subiu ainda mais.
Jus: não, não! –disse de imediato e me deixou aliviada- é pra uma cidade vizinha. Eu não devo demorar, eu volto logo.
Eu: ta bom... –nem percebi e desviei o olhar pensativa.
Jus: hei! Eu não demoro. –olhei pra ele e dei um sorriso sem graça. Logo algumas bobagens me vieram a cabeça, como a ideia de ele ter conseguido transar comigo e querer dar o fora de fininho. Eu não disse nada já que também não tinha certeza de nada e guardei meu medo para mim- eu sei que você ama, mas não precisa chorar. –eu ri e dei um tapa leve em seu braço- quando vai me deixar dizer que te amo, em?

Justin me deu um beijo longo e quando dei por mim estava dando continuação a ele sentada em seu colo.

Eu: Quando você tiver certeza, disso...


De repente ele foi deixando o beijo mais sério e eu dei espaço para que continuasse...eu sabia que não iria acontecer nada ali encasa, mas deixei ir rolando até perceber uma coisa que me fez para o beijo e olhar sorrindo para ele.

Jus: o que?! -disse sorrindo também. Ele sabia o que era.
Eu: você.
Jus: o que tem eu?
Eu: você fica duro muito rápido.
Jus: a culpa é toda sua. -ele me apertou dando um selinho- por que você é tão linda... -desenhava meus lábios com o polegar enquanto tinha meu queixo em suas mãos.Eu sorri.
Eu: são os seus olhos -agora eu o respondo num outro angulo, ele me colocou deitada no sofá e eu fiquei fazendo carinho em seu cabelo. Ficamos em silêncio por um tempo, eu sentia vontade de lhe dizer algumas coisas mas preferia guarda-las para mim.
Jus: o que foi?
Eu: nada. -disse desviando de relance os olhos dos dele, mas logo em seguida os fitando novamente. Era inevitável tão cara a cara assim eu não querer olhar aqueles lindos olhos cor de mel.
Jus: fala... -eu balancei a cabeça negativamente e ele sorriu sem graça- até quando vai continuar se segurando? Eu não sei até quando mas quero que pare de tentar segurar a mim também. -Justin então inclinou-se e depois de por seus lábios sobre o meu me cedendo um longo beijo disse: Eu te amo.
Eu: quer que eu seja sincera? -eu disse bem perto dos seus lábios, ele tinha a testa encostada na minha quando assentiu- pra quantas já disse isso? -ele se calou- você entende o meu medo agora? Eu só não quero que aconteça de novo...
Jus: não importa quantas vezes eu tenha gastado minhas palavras bonitas com quem não merecia as ter, me sobrando somente palavrões depois. O que importa é que eu quero -suspiro- eu sinto que você deve ser a única a me ouvir dizer isso agora. Eu não sei, mas parece tão importante eu fazer com que você saiba também pela minha própria boca. Não basta só dizer, eu sei, mas quero fazer com que tenha certeza quando eu disser, eu te amo (Seu nome). Eu ainda não sei mentir bem olhando nos olhos de alguém. -nós trocamos sorrisos.
Eu: tudo bem.
Jus: acredita em mim? -eu assenti e ele sorriu se aproximando prum outro beijo.


Mas o interrompi.

Eu: espera! -disse fazendo o Justin parar no meio do caminho- você precisa ir antes do meu pai chegar, lembra?
Jus: -ri- eu vou falar com ele hoje...-o interrompi.
Eu: fala o que?
Jus: que estamos namorando... Quer dizer, todo mundo já sabe. Agora me beija que você já passou tempo de mais falando.

Eu sorri e fiz o que ele me pediu, em questão de segundos ouvimos alguém mexer na porta, o que provavelmente era o meu pai colocando as chaves na mesma. Empurrei o Justin de sima de mim e nós sentamos no sofá até de uma forma padrão, por conta do susto. Fiz de tu para parecer normal quando o vi entrar e me levantei com uma das mãos na cintura e a outra na boca, ameaçando roer as unhas.

Eu: oi, pai!

Justin que estava de costas sentado no sofá, levantou-se ficando ao meu lado. Ele de repente travou quando o viu, bom, o meu pai também mas não entendi o porquê do Justin se ele disse que iramos esclarecer as coisas hoje. Meu pai o olhara com cara de quem não estava entendendo nada, um ar de desconfiança também escapava em seu olhar. Olhei para o Justin, ele ficou pálido e engolia seco naquele exato momento.

Pai: o que está acontecendo? -disse pondo as chaves encima da banca e tirando a boina, pois papai ainda trajava o une-forme policial.
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Oi meus amores, que saudade de vocês!
Me desculpem pela demora, como avisei, a minha internet foi pras galaxias, mas ela tinha voltado e ficou um quase um dia (na verdade uma noite), depois caiu de novo e voltou agora de novo -_-
Enfim, espero que me entendam. Esse cap tá maio chato mas não vou demorar de postar o próximo, eu prometo!
Obrigada pelos comentários!!!

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Bieberkiss :*

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Aviso rapidinho...

Gente não tô podendo postar porque tô sem internet...ela caiu.Assim que voltar eu posto.Entrei pelo cel só pra dar um satisfação a vocês.Me desculpem por isso...vou fazer o possível pra postar logo.Obg pela atenção manas.