Unconditionally 1ªpart

A minha vida resume-se em duas palavras: Força x fraqueza.
Não,os opostos não se atraem,apenas se completam.Eu não sou uma garota má,embora nunca tenha me encaixado nos padrões de uma garota boa.É,confuso,não?
Então,essa sou eu,o problema em pessoa,uma eterna confusão...

***

Passei dias,horas,e cada segundo prestando a atenção nos mínimos detalhes daquele lugar.E então,lá estava eu tentando uma saída de emergência de outra forma...a porta se destrancou.Eu sabia que aquele grampo de cabelo não era em vão.Escorreguei os dedos até a abertura entre porta e parede que acabo de conseguir fazer.Fechei os olhos,respirei fundo,tive medo e coragem ao mesmo tempo.Apesar de tão calma meu coração pulsava adrenalina.Então levemente abri a porta,primeiro olhei com um dos olhos por ali,examinei e quando percebi que o corredor estava vazio abri mais a abertura,até então toda pondo minha cabeça para fora e olhando outro lado.O silêncio pairava ali.Passei pela porta e a fechei novamente,para que ninguém percebesse que eu havia fugido.

_ah este horário não tem tantos enfermeiros -pensei.

Bom,três meses trancada ali e não sendo tão doida quanto tentaram plantar,eu tinha uma noção de como era o lugar.Com cuidado fui me escorregando nas pares do corredor,com cautela e pressa olhava em toda parte.Meu foco:A cozinha.
Esperei as pessoas do corredor se espalharem e  entrarem na sala para então agir.Chegando na cozinha,lá estava o cozinho que mais parecia um porco e tentou me atacar certa vez.Eu só queria uma faca e um esqueiro.Ele estava de costas então não me viu entrar.O esqueiro encima da mesa e o faqueiro na pratilheira.Peguei o esqueiro,ele se virou e veio em minha direção.

Cozinheiro: ora!Mas o que está fazendo aqui,sua vadia? -não terminou pois de tão furioso que ficou não viu eu apanhar a panela ao lado,ele simplesmente caiu no chão desacordado.

Eu nunca tinha feito coisa do tipo mas acertar a cabeça daquele babaca foi divertido,embora um tanto perturbar porque eu não queria ter matado ninguém.

Eu: espero que não. -murmurei.

Segui o meu trajeto depois de apanhar a faca.Novamente fui me escorregando nas paredes dos corredores...eu queria chegar no porão.Consegui.Coloquei a faca no pescoço do porteiro e o fiz abrir a maldita porta de fiações.Injetei o calmante que apanhei numa daquelas mesas da vinda até aqui e ele desmaiou.

Eu: 'Em caso de incêndio todas as portas se abrirão' -recitei o aviso da chegada,oque fica logo depois que entramos neste lugar.

As luzes foram se apagando por conta dos fios queimando,o alarme de incêndio logo tocou,o que me fez dar um riso ao saber que logo estaria do lado de fora daquele inferno.Fui seguindo a luz,enquanto ela me seguia apagando-se e eu corria,cada vez mais rápido.

O lugar era grande mas eu sabia como sair,gravei o mapa da cozinha durante todas as refeições que fazia.Saí tombando nos enfermeiros,eles não tinham como saber era eu,e estava com uma faca na mão.Agora todos estavam fora dos seus quartos,eles tentavam deter a situação mas eu ainda assim fugiria.Porta por porta,todas abertas,em fim cheguei na ultima antes do portão,a da saída,e saí.

Eu: o que? -me escondi atrás de um dos carros- droga! -murmurei.

Lá estava o porteiro,como pude me esquecer dele?Fui até ele que estava de costas lendo o jornal.Puxei a gola da camisa e o encostei na grade pondo a faca em volta do seu pescoço.

Eu: me da as chaves ou corto sua garganta.
Porteiro: calma! -ergueu as mãos e colocou entre a grade afastando-se e batendo a minha cabeça sobre elas,isso me fez ficar tonta  a ponto cair sentada no chão.

Ele veio até a mim e me deu um soco na boca.Estendi a faca e ele segurou meu pulso apertando muito forte o meu braço.Ergui minha perna e com força acertei no meio das pernas do desgraçado que me xingou ficando sem forças,eu nem vi e já tinha colocado parte da faca dentro do peito esquerdo dele.Me levantei ignorando.Peguei as chaves e abri o portão.Um breu de escuridão.Mas eu não estava nem aí,nem saí direito e já me sentia livre.A policia acabara de chegar e nisso eu já me encontrava entre todo aquele mato correndo,feito louca mesmo deixando pedaços daquela roupa no meio do caminho que eram estraçalhados pelos galhos e arvore insistindo em me manter num só lugar.Bom,de agora em diante eu não sabia para onde estava indo.Na beira da estrada,depois de alguns minutos ou até uma hora andando,avistei uma casa com luzes acesas.Roupas no varal.

Eu: legal!Preciso me livrar destas roupas -disse dando a volta até o quintal.

Avistei,primeiramente um par de coturnos na porta e chinelos.Pegaria o mais útil,o par de botas logico!Apanhei e fui vasculhando roupas no varal.Coloquei-as num canto,lavei o rosto,os pés e consegui isso.

Bom,eu estava parecendo um menino mas...ok!
E aquele coturno ficou folgado,a final não era meu mas,ok também!
O mal era somente aquele maldito cós querendo descer a cada passo.Bom,eu não sabia o que fazer,voltei pra estrada e parei do lado dela pensando na vida um pouco...se eu ainda tivesse uma.Olhei pro lado em que a cidade ficava,eu não voltaria pra minha.

Eu: o que faço agora?

Flashback on*
Me lembro como se fosse hoje quando tive que voltar pra casa do meu pai.
O dia estava tão cinza quanto o meu humor.O único lugar que eu tinha pra ir,era a casa do meu pai.Mas se lá fosse bom eu não teria vindo pra cá,pra este inferno!
Tive que ir a pé,estava sem dinheiro.Achei algumas caronas enquanto seguia meu rumo mas como nunca fui de aceitar,não aceitei nem uma.Quando cheguei em sua rua a chuva fina começou,subi os degraus pra portaria do prédio.

Eu: bom dia,seu zé! -ele olhava o jornal com fones no ouvido.Tirei seu boné o fazendo levantar a cabeça e me notar ali- o meu pai tá aí?
Zé: o que?

Revirei os olhos e tirei seus fones com ousadia.

Eu: kd o meu pai?Voltei -ergui a mochila.
Zé: acho que ele já foi pro trabalho.-ele riu de canto me dando boas vindas como das outras vezes.
Eu: me da as chaves do AP!

Ele me entregou e abriu o portão pra mim,entrei e subi as escadas até o 5° andar,onde ficava o apartamento do meu pai.Abri a porta e sim,ele não estava lá.Passei direto pra sala e fui pro meu quarto que fica na frente do dele,já dava pra sentir da-li o perfume amadeirado que o meu pai usava desde que nasci,ele nunca troca!
Joguei a mochila na cama e olhei no relógio.Eram 07:30 então não dava mais tempo chegar nem no segundo horário.Tirei o tênis e a camiseta da farda,me deitei e apaguei(...)
A noite meu pai chegou e eu dei a noticia: Estou de volta!
Ele nunca me negou ajuda,ou me deixou ficar na rua das vezes em que fui morar com a minha mãe e eu acabava voltando para casa dele.No fim das contas eu sempre achei que aquela era mesmo a minha casa.

(...)

Eu: você me fez vir até aqui pra isso?
Mãe: e a Gabriela?Nunca mais te vi com ela.
Eu: mãe,será que dá pra você entender que ela era uma vagabunda incubada? -ríspida.
Mãe: -suspiro- Você precisa de ajuda.
Eu: eu só preciso comer -disse abocanhando o sanduíche- eu não quero a sua ajuda -disse de boca cheia.Eu sabia que ela odiava.
Mãe: você tem que ir,a doutora me perguntou por você.
Eu: enquanto você continuar pagando ela pra me ouvir,ela vai sentir minha falta.
Mãe: tudo bem,você não quer ir a psicologa,se não for ela vai te mandar prum psiquiatra.
Eu: legal,eu sou doida então -sorri irônica.
Mãe: não,você não é louca mas gente normal não se corta.
Eu: mãe,não vem se meter na minha vida agora!É tarde de mais...
Mãe: se você não parar,vamos ter que te internar.
Eu: vai mãe,me interna numa clinica e se livra de mim,eu sei que é isso o que você quer! -me levantei.
Mãe: onde você vai?
Eu: embora! -disse seca.

Peguei a minha mochila e caminhei atravessando a rua um carro fez o favor de quase me lançar do outro lado dela.

Eu: SEU IDIOTA! -gritei por parte do suco em minha mão que havia derramado em minha roupa- filho da p*ta!Você é cego? -joguei todo o restante do suco no capô do carro e dei as costas pisando forte de tão brava que fiquei- mas que idiota.Mereço -murmurei enquanto andava.

XxX: Qual é o seu problema? -ouvi de lá.

Nem olhei pra trás,simplesmente ergui o dedo do meio e segui o meu trajeto.Caminhei até chegar encasa,abri a porta fui até o meu pai que assistia a tv.

Eu: você contou pra ela?
Pai: não dá pra ficar assim...você vai acabar se matando.
Eu: tá! -engoli o seco e dei-lhe as costas.
Pai: eu comprei almoço,tá no micro-ondas!
Eu: Você não trabalhou hoje?
Pai: hoje é minha folga mas amanhã tô de plantão  noite.

Fiz um barulho com a boca para que ele entendesse e entrei no quarto,encostei a porta e entrei no banheiro jogando a blusa num canto qualquer.Tirei a blusa e o tênis,apanhei a lâmina na gaveta da pia e dei o primeiro corte.Depois o terceiro e fui interrompida com um cara estranho na porta do banheiro,tirei meus fones e fiquei parada olhando pro espelho.

XxX: se quiser se matar,corte na vertical,a horizontal só vai te levar pro hospital.Bom,e se quiser fazer bem feito tem que trancar as portas antes.

Eu poderia ter pirado e dado um grito agudo,o que é de se esperar mas não...ele estava com um une-forme qual eu não sabia do que se tratava mas isso me tranquilizava.Bom,e se fosse um sequestrador,pior...estuprador.

Eu: e você,quem é?Um médico? -irônica.

XxX: não,só o encanador -disse terminando de entrar com uma maleta preta- a proposito,é a minha cor favorita -ele disse com os olhos no meu sutiã.

Arregalei os olhos ao me tocar que eu estava daquele jeito na frente de um total estranho e apanhei a toalha do box me enrolando nela rapidamente.Fiquei sem reação e saí do banheiro ás pressas fechando a porta.Enxuguei os pulsos e joguei a toalha embaixo da cama,vesti uma camiseta e percebi que eles ainda escorriam.Me sentei na cama com uma toalha sobre o solho e esperei estancar depois saí do lado de fora indo até a sala rumo a cozinha.

Eu: pai,por que não me avisou do encanador?
Pai: Ele estava na cozinha quando você chegou,achei que tivesse visto.Você reclamou da pia a semana inteira então chamei um.Se eu soubesse que estava de folga hoje,eu mesmo teria resolvido isso.

Lavei as mãos na pia da cozinha e tirei aquele cheiro de sangue de mim.Me virei e vi da sala o encanador saindo do meu quarto.

XxX: era só uma quantidade grande de sabonete lá dentro.Já consertei tudo. -ele me olhou- a sua pia está boa agora -sorriu de canto sem mostrar os dentes.
Pai: obrigada!
XxX: dispõem! -disse abrindo a porta e saindo.
Eu: quem é ele?
Pai: o encanador?! -disse como se fosse óbvio- não o conheço -sentou-se no sofá novamente.

Voltei pra cozinha e...

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Primeiro capitulo postado,espero que gostem minhas lindas.Niver do nosso homem hoje,tô emocionada :')
Quem topa fazer de conta que ele ainda tem 16 anos =D

I love you Justin Drew Bieber,forever!

Vontade de roubar pra mim essa coisa fofa kkkkkk

Quem assistiu o Believe movei?

É muita novidade cara ♥

Comentem meus amores,preciso saber se vocês gostaram,sejam sinceras,por favor!